É real?

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2 semanas depois:

Marília pov'

Já se passaram duas semanas desde quando Maiara e eu resolvemos "tentar " um relacionamento, desde então, tem sido incrível, tomamos muito cuidado para que ninguém da escola descobrisse, aos finais de semana sempre dormimos juntas em minha casa, saímos sempre para fazer qualquer passeio, e as vezes saímos para uma casa de festa qualquer.

A verdade é que, as coisas estão acontecendo de maneira tão incrível, que cheguei a perguntar, será real, tudo isso?.....

Estou sentada no sofá de casa, pensando sobre tudo isso e chego a conclusão que sim, é real, e que daqui a alguns minutos a minha ruiva entrará por aquela porta e eu irei dar um passo em nossa relação.
Afinal são duas semanas que estamos " ficando" sem compromisso algum e eu odeio esse termo, quero essa ruiva inteiramente minha, e futuramente mãe dos meus futuros filhos, iludida? Sim! Mas vale muito a pena.

Olho ao redor da sala e  me pego com um sorriso enorme no rosto, o nervosismo começa a atacar assim que escuto barulho na porta, é agora, respira Mendonça, não amarela.

Duas batidas na porta e eu quase desmaio, corri até a porta e encontrei a mais bela das mulheres desse mundo, com o sorriso mais encantador do universo, com aquelas esferas mais brilhantes como mel.

— você tá bem?— pergunta me fazendo sair do meu pequeno surto interno.

— sim! Entra— liberei o espaço para que ela pudesse entrar.— você está magnífica maih— seguro sua cintura por trás e a viro para enfim lhe  dar um selinho.

Obrigada lila— sorriu e me deu mais um selinho— você também está uma puta de uma gostosa.

— Não começa, tenho uma coisa muito importante para falar com você, preciso ter minha sanidade intacta ainda.

—Ah, sério? Que coisa importante é essa?— cruzou os braços e foi a coisa mais fofa que já vi.

Quero que venha até a cozinha Maih— segurei sua mão e levei até lá, vi seus olhos brilharem com a mesa e um jantar feito por mim com a ajuda da minha mãe, ela sorriu e percebi o quão sortuda eu sou por ser privilegiada por essa imagem.

Sentamos uma em cada ponta da mesa, ficamos nos olhando, sem falar palavra alguma, não havia necessidade, nossos olhares conversavam entre eles, e meu coração acelerava cada vez mais.

[...]

Ao finalizarmos nosso jantar, sentei-me a cadeira ao lado dela e respirei fundo, ela iria falar algo mas fui mais rápida, precisava saber logo sua resposta.

— Maih, eu queria poder dizer tantas coisas nesse momento, até ensaiei este momento, mas, toda vez que te vejo... Sempre, sempre foge tudo daqui — apontei para minha cabeça — sempre que estou ao seu lado, eu acabo esquecendo de tudo e só me vem você, eu só sinto você.
Por anos eu sentir que, o amor não era para mim, as decepções, desilusões e tantas outras coisas, me fizeram acreditar que jamais viveria essas histórias de amor, eu já não acreditava nisso até te encontrar. Por céus! Eu não quero esquecer nunca esse dia, você vem trazendo luz para dentro de mim dia após dia depois disso, eu sou feliz demais por ter você comigo,   e quero te agradecer por tudo, inteiramente tudo! E fazer uma pergunta....— Maiara que estava com os olhos cheios de lágrimas segurou minha mão, me incentivando a continuar, respirei fundo e prosseguir— Maih, você... você aceita namorar comigo?

As lágrimas que estavam presas em seus olhos começaram a cair e então ela me abraçou.

— eu estaria sendo a pessoa mais idiota do mundo se dissesse não!!
Então tomou meus lábios em um beijo profundo cheio de paixão.

ERA OFICIAL, A MINHA NAMORADA É REALMENTE MINHA NAMORADA!

Levantei e peguei duas alianças do bolso da minha roupa e pus em seu dedo, eu estava tremendo e ela também.

Ela pôs a aliança em meu dedo, eu estou tão feliz com tudo isso, a minha namorada se levanta e senta em meu colo, começa a me dar vários beijos, eu já estou sentindo meu amigão dando sinais e ela começa a rebolar em cima de mim.

Agarro sua cintura estimulando para que ela fosse mais rápida, dou uma chupada em seu pescoço no qual certeza ficaria a marca, perfeito, assim todos saberiam que ela tinha dona!

Já não aguentando toda aquela pressão, a puxei carregando em meus braços subindo para meu quarto.

Com brutalidade daquele momento, joguei na cama e vi a carinha de anjo que de anjo não tem nada, esboçar um leve sorriso tão sexy!

Subi por cima...




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