CAPÍTULO 25

354 52 18
                                    

Com um sorriso sacana nos lábios, puxou o jeans de Luiza para baixo e a livrou daquela peça, a deixando somente de calcinha. Ao sentar-se novamente sobre aquele corpo quase nu, jogou sensualmente os longos cabelos para o lado, com a mão direita, e começou a se mover sobre Luiza. Valentina exercia movimentos lentos para frente e para trás, oferecendo a ela, a visão de seus seios nus.

Por baixo daquele corpo, restava à Luiza admirar a privilegiada visão de sua mulher do tempo. No entanto, apenas olhá-la não parecia o suficiente. Sendo assim, segurou no quadril da arquiteta e entrou na sintonia de seus movimentos.

Não levou muito tempo para uma das mãos de Luiza entrarem novamente em contato com a intimidade úmida de Valentina. Luiza a estimulou e a penetrou lentamente. O vai e vem de seus dedos seguiam o mesmo ritmo que as reboladas, arrancando da mulher gemidos que ecoavam pelo silêncio do quarto.

Com o olhar fixo nos olhos castanhos, Valentina não conteve a vontade de se inclinar para alcançar os lábios de Luiza. Quando o fez, foi puxada com força pela mulher e teve seu corpo desabado sobre o dela. Luiza livrou-se da própria calcinha e entrelaçou as pernas nas da arquiteta. Seus corpos estavam unidos como nunca antes estiveram. Eles se roçavam e se esfregavam ao mesmo tempo em que suas bocas se provavam apaixonadamente. As duas mulheres sorriam e rolavam pela cama enquanto sentiam o peito ser tomado por uma felicidade única. Ora Valentina rolava por cima de Luiza, ora Luiza rolava por cima dela.

Com o pescoço sendo tomado por beijos, mordidas e chupadas, Luiza foi se tornando cada vez mais ofegante. E quando Valentina a tocou no seio com a boca, um gemido foi inevitável; já não conseguia controlar o desejo à beira de explodir em seu corpo. Valentina brincou com a língua em seu mamilo e o chupou lentamente, arrancando mais alguns baixos gemidos da mulher. A arquiteta atreveu-se a mordê-lo devagar e em seguida o chupou novamente, fazendo-a soltar um gemido um pouco mais alto. A pele macia e cheirosa de Luiza a estimulou e a deixou ainda mais ansiosa para explorar outras regiões daquele corpo. Seus lábios percorreram a epiderme e traçaram um caminho de beijos úmidos. Ao chegar em sua parada final, sentiu as pernas de Luiza fecharem em seu rosto quando a boca tocou a região íntima e completamente úmida. Com uma mão em cada coxa de Luiza, Valentina afastou um pouco aquelas pernas que haviam se fechado em um gesto impulsivo, e percorreu aquele sexo com a ponta de sua língua, deliciando-se com o gosto de sua mulher.

Luiza começou a se contorcer na cama e segurar os lençóis contra seus dedos. Seu gemido estava ofegante e constante, demonstrando o quão prazeroso estava sendo o contato da morena entre suas pernas. Teria se desmanchado em poucos instantes com os movimentos da língua macia e as chupadas que recebia, se Valentina não tivesse pausado ao perceber que ela estava quase lá. A arquiteta interrompeu o estímulo oral para deitar parcialmente sobre Luiza e acariciá-la entre as pernas com os dedos. A troca de posição foi feita em um curto espaço de tempo. E quando Luiza menos percebeu, Valentina já a estimulava novamente.

Com o intuito de um contato maior, se deitou de lado e observou Valentina fazer o mesmo. Agora, ambas estavam de frente para outra e Luiza apoiava uma perna sobre o quadril da arquiteta.

— Te amo... — sussurrou Valentina, enquanto a estimulava na região íntima, a fazendo sorrir e, ao mesmo tempo, ofegar.

Antes que Luiza pudesse responder que também a amava, foi surpreendida por um dedo a penetrando devagar. Seu corpo ansiava tanto por um toque como aquele, que gemer de maneira manhosa ao pé do ouvido de Valentina foi tudo o que conseguiu fazer. Sua intimidade estava tão molhada, que o segundo dedo se deslizou facilmente para o interior.

Valentina a penetrou devagar e aumentou o ritmo gradativamente conforme o corpo de Luiza correspondia. A cada instante, Luiza pedia corporalmente e em palavras para que ela lhe invadisse cada vez mais forte e fundo. O prazer que Luiza estava sentido era tão grande e forte, que a fez puxar a arquiteta ainda mais para si. Suas mãos apertavam aquela pele onde conseguia alcançar. Entre gemidos, pedidos e suor, sentia a respiração se tornando cada vez mais ofegante. Luiza estava quase lá.

Me apaixonei sem te verOnde histórias criam vida. Descubra agora