Com um sorriso sacana nos lábios, puxou o jeans de Luiza para baixo e a livrou daquela peça, a deixando somente de calcinha. Ao sentar-se novamente sobre aquele corpo quase nu, jogou sensualmente os longos cabelos para o lado, com a mão direita, e começou a se mover sobre Luiza. Valentina exercia movimentos lentos para frente e para trás, oferecendo a ela, a visão de seus seios nus.
Por baixo daquele corpo, restava à Luiza admirar a privilegiada visão de sua mulher do tempo. No entanto, apenas olhá-la não parecia o suficiente. Sendo assim, segurou no quadril da arquiteta e entrou na sintonia de seus movimentos.
Não levou muito tempo para uma das mãos de Luiza entrarem novamente em contato com a intimidade úmida de Valentina. Luiza a estimulou e a penetrou lentamente. O vai e vem de seus dedos seguiam o mesmo ritmo que as reboladas, arrancando da mulher gemidos que ecoavam pelo silêncio do quarto.
Com o olhar fixo nos olhos castanhos, Valentina não conteve a vontade de se inclinar para alcançar os lábios de Luiza. Quando o fez, foi puxada com força pela mulher e teve seu corpo desabado sobre o dela. Luiza livrou-se da própria calcinha e entrelaçou as pernas nas da arquiteta. Seus corpos estavam unidos como nunca antes estiveram. Eles se roçavam e se esfregavam ao mesmo tempo em que suas bocas se provavam apaixonadamente. As duas mulheres sorriam e rolavam pela cama enquanto sentiam o peito ser tomado por uma felicidade única. Ora Valentina rolava por cima de Luiza, ora Luiza rolava por cima dela.
Com o pescoço sendo tomado por beijos, mordidas e chupadas, Luiza foi se tornando cada vez mais ofegante. E quando Valentina a tocou no seio com a boca, um gemido foi inevitável; já não conseguia controlar o desejo à beira de explodir em seu corpo. Valentina brincou com a língua em seu mamilo e o chupou lentamente, arrancando mais alguns baixos gemidos da mulher. A arquiteta atreveu-se a mordê-lo devagar e em seguida o chupou novamente, fazendo-a soltar um gemido um pouco mais alto. A pele macia e cheirosa de Luiza a estimulou e a deixou ainda mais ansiosa para explorar outras regiões daquele corpo. Seus lábios percorreram a epiderme e traçaram um caminho de beijos úmidos. Ao chegar em sua parada final, sentiu as pernas de Luiza fecharem em seu rosto quando a boca tocou a região íntima e completamente úmida. Com uma mão em cada coxa de Luiza, Valentina afastou um pouco aquelas pernas que haviam se fechado em um gesto impulsivo, e percorreu aquele sexo com a ponta de sua língua, deliciando-se com o gosto de sua mulher.
Luiza começou a se contorcer na cama e segurar os lençóis contra seus dedos. Seu gemido estava ofegante e constante, demonstrando o quão prazeroso estava sendo o contato da morena entre suas pernas. Teria se desmanchado em poucos instantes com os movimentos da língua macia e as chupadas que recebia, se Valentina não tivesse pausado ao perceber que ela estava quase lá. A arquiteta interrompeu o estímulo oral para deitar parcialmente sobre Luiza e acariciá-la entre as pernas com os dedos. A troca de posição foi feita em um curto espaço de tempo. E quando Luiza menos percebeu, Valentina já a estimulava novamente.
Com o intuito de um contato maior, se deitou de lado e observou Valentina fazer o mesmo. Agora, ambas estavam de frente para outra e Luiza apoiava uma perna sobre o quadril da arquiteta.
— Te amo... — sussurrou Valentina, enquanto a estimulava na região íntima, a fazendo sorrir e, ao mesmo tempo, ofegar.
Antes que Luiza pudesse responder que também a amava, foi surpreendida por um dedo a penetrando devagar. Seu corpo ansiava tanto por um toque como aquele, que gemer de maneira manhosa ao pé do ouvido de Valentina foi tudo o que conseguiu fazer. Sua intimidade estava tão molhada, que o segundo dedo se deslizou facilmente para o interior.
Valentina a penetrou devagar e aumentou o ritmo gradativamente conforme o corpo de Luiza correspondia. A cada instante, Luiza pedia corporalmente e em palavras para que ela lhe invadisse cada vez mais forte e fundo. O prazer que Luiza estava sentido era tão grande e forte, que a fez puxar a arquiteta ainda mais para si. Suas mãos apertavam aquela pele onde conseguia alcançar. Entre gemidos, pedidos e suor, sentia a respiração se tornando cada vez mais ofegante. Luiza estava quase lá.
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Me apaixonei sem te ver
FanficE se você encontrasse o amor da sua vida nas páginas de um livro? Luiza se apaixona pela arquiteta Valentina após iniciarem uma comunicação através de um livro que, inicialmente, pensam ser "mágico". Tudo se torna ainda mais enigmático quando descob...