5. Dylan

6 1 0
                                    

Helena levantou-se e eu não consegui evitar de encarar a bunda dela enquanto ela caminhava até a porta. Algo em seu andar me intrigava, uma submissão que me deixava inquieto. Wilter e eu sempre fomos amigos, e eu sempre mantive contato com ele. Mas a verdade é que nunca tive uma esposa, era só uma desculpa para fugir de tudo que me atormentava. Não podia voltar para a África do Sul depois daquela discussão. Não sou idiota, nem mendigo.

Wilter foi a única coisa que me veio à mente, e, considerando o jeito fogoso dele, estou surpreso que ele esteja casado e com um filho.

Nunca conheci Helena. Mas só de olhar para ela, você vê a inocência nos olhos dela. Uma mulher adulta fazendo de tudo para manter o lar, um lar que já estava desmoronando antes mesmo de ser construído. Não tenho dúvidas, ela olhou para os meus lábios, eu vi, eu senti. Não sou um fura-olho, mas algo me dizia que ela não era feliz, e que havia um desejo reprimido em seus olhos. Wilter já a abandonou mentalmente há muito tempo, só que ela não percebe. Mas não a culpo, é só uma mulher que anseia por amor, atenção e muito sexo.

— Como estás, meu marido?

Ela só não beijou os pés dele porque ele ainda estava com os sapatos. Wilter nem olhou para ela direito, só aceitou o beijo. Algo me dizia que ele estava escondendo algo, mas como ela não vê? Não quero destruir o lar dela, mas é excitante vê-la assim, como se ela estivesse me chamando.

— Tudo bem? — ele perguntou, com um sorriso largo para mim. Assenti com a cabeça, e Helena foi guardar as coisas dela.

O infeliz tem mãos para isso.

— Realmente, agora devo concordar que tens uma vida puxada.

— Viu, depois tenho que aturar uma mulher no final de tudo.

— Então por que não termina com ela?

Wilter me olhou, acho que exagerei. Ele cerrou os olhos.

— Disse que ela é chata, mas nunca citei que a vou deixar. Ela é minha. Minha mulher. Minha santidade. Só minha.

— Então tá, pare de agir assim então.

— Lição de moral, Dylan Farrow?

Revirei os olhos e me levantei, avisando que ia tomar um banho. Subi as escadas, e Helena veio em minha direção. Seus olhos estavam brilhando, ela estava ansiosa. A forma rápida como ela fechou a porta, como se estivesse aprontando alguma coisa. Espero que valha a pena, espero que envolva sexo. Wilter odeia clichês, e espero que ela chupe bem.

Decidi não falar nada, e fui para o meu quarto. Tirei a roupa e caminhei nu até o banheiro. Com tanta ênfase, ele admitiu que ela era dele. Isso me deixou duro, só com as palavras dele dá para notar que Helena era realmente uma puta santa.
Acelerei com as mãos no meu pênis, pensando na bunda que se escondia na saia dela. Sua buceta deve ser apertada e quente. Vermelha e grossa.



Chama Sombria Onde histórias criam vida. Descubra agora