21. Helena

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Meus lábios estavam em chamas, grudados no seu pescoço, enquanto eu me perdia no desejo que me consumia.  Meu corpo se contorcia sobre o dele, cada toque, cada gemido, cada movimento era uma explosão de prazer que me deixava completamente fora de controle.  A gente estava em sincronia, uma força bruta que nos arrastava para um turbilhão de desejo, e eu me entreguei a ele sem pensar, sem limites.  Seis dias de pura loucura, um ciclo vicioso de prazer, onde cada toque era um incêndio, e cada gemido era um grito de liberdade.

Com os olhares presos um ao outro, eu abria e fechava a boca, buscando ar, buscando mais.  Seus olhos me hipnotizavam, me prendiam em um torpor delicioso, enquanto eu me entregava a ele, sem pensar nas consequências.  Minhas mãos se agarravam a ele, puxando-o para mais perto, enquanto eu abria as pernas, me entregando completamente.  A culpa me corroía por dentro, mas a força do meu desejo a silenciava.  Eu queria mais, e nada mais importava.  Eu me perdia em cada toque, em cada gemido, em cada suspiro.  Eu queria mais, sempre mais.

— Por favor... por favor...

A gente não se cansava.  Por mim, a gente transava até o fim do mundo.  Era um desejo que me consumia, uma chama sombria, pecaminosa e deliciosa ao mesmo tempo.  A adrenalina me incendiava, a sensação de perigo me excitava, e eu me entregava a essa dança perigosa.  Quatro dias.  Era tudo o que eu tinha.  E eu estava disposta a arriscar tudo por ele.

— Helena... caralho...

Seus dedos deslizaram pelo meu cabelo, enquanto eu me perdia em cada toque, em cada movimento.  O cheiro de hortelã me embriagava, me prendia a ele, me consumia por inteiro.  Meus lábios se moviam em um ritmo frenético, lambendo seu membro, enquanto eu me contorcia sobre ele, sem me importar com o risco de engasgar.  Ele gozou duas vezes, e eu me perdi em cada gota de seu sêmen, que escorria por meu corpo.

— Vem, deixa eu foder...

Sorri, subindo em seu colo, e eu mesma tomei a iniciativa.  Meus quadris se chocaram contra ele, e eu me afundei em seu interior, tão fundo que tive que me agarrar ao seu peito para me segurar.  Era bom demais.  Foder com ele era bom demais.

— Ohhh... — agarrei o travesseiro. — Me fode assim, assim...

Uma mistura de suor e colônia, me envolvia como um abraço quente. Suas mãos fortes deslizavam pela minha pele. Três anos. Três anos desde que a vida me arrancou tudo o que eu amava, três anos de um vazio que eu jurava que nunca seria preenchido.

Mas Dylan estava preenchendo.

Cada toque, cada sussurro, cada gemido que escapava dos meus lábios era uma prova da vida renascendo dentro de mim. A vida que eu achava que havia perdido para sempre, a vida que eu pensava que nunca mais seria capaz de sentir.

— Você é tão linda. — Dylan murmurou, sua voz rouca de desejo. Seus dedos acariciavam meu rosto, traçando o contorno da minha bochecha, e eu me perdia na sensação, na lembrança de como era ser tocada, ser desejada.

Era como se a cada toque, cada respiração ofegante, cada movimento do nosso corpo, eu estivesse me aproximando de mim mesma, da mulher que eu era antes da tragédia. A mulher que sonhava, que amava, que vivia.

Dylan... — sussurrei, seu nome escapando dos meus lábios como um suspiro.

Ele se inclinou, seus lábios encontrando os meus em um beijo quente e faminto.

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