20. Dylan

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Cheguei à conclusão de que nem tudo estava perdido. Foram dias de tanto stress, que agora confirmo que existe uma forma de vencer essa batalha. Como qualquer outra tribo, eles também possuíam um segredo. T'Kora, tinha uma sentença de trinta e quatro anos. Ele havia matado mais de vinte mil homens na Nigéria, durante uma guerra idiota. Este era o país do ódio. E eu, eu estava preso nesse ciclo de dor, sem saber como escapar.

Mas, então, uma verdade se revelou:  T' Kora não era inteligente o suficiente, ao ponto de , ele deixar um mapa para o seu fim. E eu, eu tinha que seguir esse caminho, mesmo que isso significasse mergulhar na escuridão.

Isto poderia servir como uma vantagem para encerrar a guerra, e assim podermos ter um consenso. A Nigéria, com toda a sua dor, era meu escudo.  E eu, eu finalmente teria a chance de lutar. 

O silêncio da casa era quase ensurdecedor. Era como se o próprio ar tivesse ficado mais leve, como se um peso tivesse sido tirado das minhas costas. Wilter, havia viajado para uma conferência de negócios. Dez dias. Dez dias de puro paraíso.

Olhei para Helena, que estava sentada na varanda, lendo um livro. O sol da tarde batia em seu rosto, tingindo suas bochechas de um rosa suave.  Ela parecia tão serena, tão em paz.  Era como se a presença de Wilter, criasse uma barreira invisível entre nós.

— Você está bem? — perguntei, aproximando-me dela.

Helena ergueu os olhos, um sorriso malicioso se formando em seus lábios.

— Estou ótima, Dylan.  É tão bom ter a casa só para nós.

— Eu sei. — respondi, sentando ao seu lado. — É como se um peso tivesse sido tirado das minhas costas.

Ela riu, uma risada leve e melodiosa que me fez arrepiar.

— É bom ter um tempo só para nós...

Levemente Helena fechou o livro e colocou na mesa ao lado. Ela apertou minha mão, seus olhos brilhando com uma luz que me deixava completamente hipnotizado. 

— Quero tocar você...

Nossos lábios se encontraram em um beijo lento e apaixonado, cheio de saudade e desejo reprimido.  Era como se estivéssemos buscando em cada toque, em cada suspiro, a liberdade que tanto ansiávamos.

O beijo se intensificou, nossas línguas se encontrando em uma dança frenética.  Helena agarrou meus cabelos, puxando-me para mais perto.  Eu a envolvi em meus braços, sentindo seu corpo quente contra o meu.
Coloquei- em meu colo, envolvendo uma perna ao redor da outra. Com as mãos, apalpei seus seios, arrancando sua camisa e revelando-os. Chupei com avidez, sentindo seu corpo se contorcer de prazer, seus gemidos ecoando em meu ouvido.

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