Epílogo

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O pecado era um desejo, um desejo que ardia como uma chama sombria, puxando para a escuridão. Era uma força obscura que me guia pelas ruas frias da solidão, e cada passo leva mais longe da luz. O tempo não curava as feridas, apenas as tornava mais profundas, cada segundo uma agulha cravada na minha alma.

Helena

Tudo seria diferente se eu tivesse pensado direito. Wilter não era o culpado, eu era. A culpa era minha, e a dor era minha. Eu havia sucumbido à chama sombria, alimentando-a com a minha própria vontade, com a minha necessidade de saciar um vazio que me consumia.

Ele era o diabo, e eu, sua cria. Três anos. Três anos sem Dylan, três anos de sofrimento dobrado. Wilter me torturou, me aprisionou em um inferno que ele mesmo criou.

O arrependimento era um peso que me esmagava, um mar de culpa que me afogava. No fundo, tudo era um aprendizado, mas talvez, uma maldição.

E agora, eu estava sozinha, perdida no labirinto do meu próprio sofrimento.

































E agora, eu estava sozinha, perdida no labirinto do meu próprio sofrimento

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