capítulo 30 | irmãs

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Depois do encontro com sua mãe, Sara – agora descobrindo que seu verdadeiro nome é Samantha – decidiu que precisava conhecer seu pai. Com essa determinação, ela aproveitou uma oportunidade que surgiu naturalmente.

Sara tinha um trabalho escolar para fazer em dupla, e sua parceira era Freen. Ao se encontrarem na escola, Freen sugeriu que fizessem o trabalho na casa de Sara, como costumavam fazer. No entanto, Sara tinha outros planos.

Freen: Por que não fazemos o trabalho na sua casa, Sara? É mais tranquilo lá.

Sara: Ah, Freen, hoje a Emma está um pouco chata. Está de mau humor e acho que seria melhor irmos para a sua casa. Podemos nos concentrar melhor lá.
Freen levantou uma sobrancelha, curiosa, mas acabou aceitando a desculpa.

Freen: Tudo bem, então. Vamos para a minha casa.

Enquanto caminhavam até a casa de Freen, Sara sentia uma mistura de ansiedade e determinação. Ela estava prestes a entrar na casa do homem que poderia ser seu pai, mas não sabia como lidar com a situação.
Chegando lá, foram recebidas calorosamente por Lilith, a mãe de Freen, e por Stefan, seu pai e padrasto de Freen. Sara ficou observando cada detalhe, tentando encontrar alguma pista, algo que a conectasse àquele homem.

Lilith: Olá, meninas! Freen, Sara, sejam bem-vindas. Já preparei um lanche para vocês.

Freen: Obrigada, mãe. Vamos subir e começar o trabalho, mas desceremos mais tarde para comer.

Stefan: Boa sorte com o trabalho, meninas. Qualquer coisa, estarei no escritório.

Enquanto subiam as escadas, Sara mal podia conter seus pensamentos. O ambiente parecia acolhedor, mas havia uma tensão no ar, pelo menos para ela.

Freen: Aqui estamos. Vamos começar?

Sara: Sim, claro

Enquanto trabalhavam, Sara não podia deixar de olhar ao redor, observando fotos de família e tentando absorver tudo o que podia sobre a dinâmica daquela casa. Ela sabia que, eventualmente, teria que abordar Stefan sobre sua suspeita, mas por enquanto, estava focada em fazer o trabalho e aproveitar a oportunidade de conhecer mais sobre ele e sua vida.

Ao final do dia, quando terminaram o trabalho, Sara sabia que o momento certo de revelar suas suspeitas ainda não havia chegado, mas sentia que estava mais perto da verdade. Ela agradeceu a hospitalidade de Freen e sua família, prometendo voltar em breve.

Sara: Obrigada, Freen. Foi um ótimo dia. E obrigada, Sr. Stefan e Sra. Lilith, pela recepção.

Stefan: Foi um prazer, Sara. Volte sempre que quiser.

Enquanto saía da casa, Sara sentia um misto de esperança e ansiedade. Ela sabia que tinha que planejar cuidadosamente seus próximos passos para descobrir a verdade sobre seu pai e seu passado.

Enquanto isso, Stefan não conseguia tirar Sara da cabeça. Desde o momento em que a viu entrar pela porta, sentiu uma estranha familiaridade, como se já a conhecesse de algum lugar. Tentando afastar esses pensamentos, ele se convenceu de que poderia ser apenas loucura de sua cabeça, uma coincidência qualquer.

Stefan: Talvez ela apenas se pareça com alguém que conheci no passado. Sim, deve ser isso...

Mas conforme o dia avançava, a sensação persistia. Ele se pegou olhando para Sara várias vezes, tentando identificar o que exatamente o fazia sentir aquela conexão. Havia algo em seus olhos, talvez, ou na maneira como ela falava e se movia. Algo que trazia lembranças do passado à tona, memórias de tempos que ele havia tentado enterrar.

Enquanto Freen e Sara subiam para o quarto, ele ficou no escritório, tentando se concentrar no trabalho, mas os pensamentos sobre Sara continuavam a surgir. Resolveu procurar por uma foto antiga que mantinha guardada em uma gaveta, uma foto de Amélia e Samantha, sua filha perdida.

Is it Destiny?  - Freenbecky Onde histórias criam vida. Descubra agora