My Boss - miotela

Um amor para a vida toda

Depois de alguns dias cuidando de Maria Alice juntos, Gustavo não conseguia tirar da cabeça a imagem de Ana Flávia, tão amorosa e cuidadosa. Aquela experiência, embora simples, mexeu profundamente com ele. O jeito como ela cuidava da pequena, com tanta ternura e paciência, fez com que Gustavo percebesse algo que ele vinha sentindo há tempos, mas que agora estava mais claro do que nunca: Ana Flávia era a mulher que ele queria ao seu lado para o resto da vida.

Os pensamentos de Gustavo giravam em torno dessa certeza. Ele sabia que queria namorar, casar e construir uma família com ela. Queria viver uma longa e feliz vida juntos. E, para isso, ele precisava dar o primeiro passo. Então, decidiu que a pediria em namoro, de um jeito especial e inesquecível.

Naquela sexta-feira, ele planejou um jantar romântico em um dos restaurantes mais charmosos de Nova York. O local, discreto e reservado, tinha uma vista espetacular da cidade, iluminada pelas luzes da noite. Gustavo não queria apenas um jantar, queria criar uma memória eterna.

Quando foi buscar Ana Flávia em casa, seu coração disparou ao vê-la. Ela estava deslumbrante em um vestido branco, que realçava sua pele morena. Os cabelos, soltos e ondulados, caíam perfeitamente sobre seus ombros. Nos pés, um salto lindíssimo completava o look. Gustavo estava com uma blusa branca sob um terno preto elegante e calças combinando. Seus sapatos pretos impecáveis completavam a aparência sofisticada.

No carro, a caminho do restaurante, Ana Flávia estava animada. Ela pegou seu celular e começou a tocar músicas da Taylor Swift e Olivia Rodrigo, cantando a plenos pulmões. Gustavo, embora risse da empolgação dela, não conseguia parar de olhar para a mulher ao seu lado.

— Você é linda, sabia? — ele disse, sem tirar os olhos dela.

Ana Flávia parou de cantar por um momento, virou-se para ele, sorrindo.

— E você é perfeito, gato.

Gustavo apertou a mão dela, sentindo-se mais confiante do que nunca sobre o que estava prestes a fazer.

O jantar foi exatamente como ele havia planejado: romântico, clichê e cheio de significados. Eles brindaram à vida, ao amor e às coisas simples que os uniam. O clima entre eles estava leve e descontraído, mas Gustavo estava nervoso, embora não deixasse transparecer.

Depois de terminarem o jantar, Gustavo convidou Ana Flávia para dar uma volta. Ele a levou até um pequeno jardim, próximo ao restaurante, que era iluminado por luzes suaves e tinha uma fonte no centro. As árvores ao redor criavam um ambiente intimista, onde o som da cidade parecia distante.

Eles caminharam de mãos dadas até chegarem perto da fonte. Gustavo parou e olhou nos olhos dela, sentindo o momento certo chegar.

— Ana Flávia, tem algo que eu quero te dizer há muito tempo... — ele começou, segurando suas mãos com firmeza.

Ela olhou para ele, curiosa e ansiosa, sentindo o coração acelerar.

— Desde o momento em que te conheci, você tem sido a pessoa que faz meu coração bater mais forte. Mas, depois desses dias, cuidando da Maria Alice juntos, eu percebi que você é a pessoa que eu quero para a minha vida. Quero namorar você, casar com você, ter filhos, construir uma vida inteira ao seu lado. Quero tudo isso e muito mais. Você aceita ser minha namorada?

Os olhos de Ana Flávia se encheram de lágrimas. Aquelas palavras, ditas com tanto amor e sinceridade, tocaram seu coração profundamente.

— Sim, claro que sim! — ela respondeu, emocionada.

Gustavo sorriu e a puxou para um beijo apaixonado, selando o início de uma nova fase na vida deles. Aquele momento era deles, e eles sabiam que era apenas o começo de uma jornada longa e feliz.

Depois de se declararem, Gustavo e Ana Flávia voltaram para o carro, ainda flutuando em felicidade. No caminho de volta, eles riram, conversaram e cantaram juntos as músicas que ela adorava. Era como se o mundo estivesse em perfeita harmonia.

Chegando em casa, eles decidiram relaxar e assistir a alguns episódios de "Gossip Girl", uma série que ambos adoravam. No sofá, abraçados, eles estavam confortáveis, sentindo o calor um do outro. Ana Flávia, exausta pela emoção do dia, acabou adormecendo nos braços de Gustavo.

Ele a olhou, sorrindo. Com cuidado, a pegou no colo e a levou para o quarto. Colocou-a na cama com carinho, cobrindo-a com o edredom. Depois, deitou-se ao lado dela, sentindo-se o homem mais sortudo do mundo.

— Quem tem que agradecer sou eu... — ele sussurrou, antes de beijar a testa dela.

Eles adormeceram juntos, com a promessa de muitos mais dias felizes pela frente, embalados pelo amor que compartilhavam e pela certeza de que estavam destinados a viver uma vida linda juntos.