Sonho

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Era uma noite quente em Nova York, e Gustavo estava relaxando no sofá de sua casa, recém-saído do banho. Vestido com roupas leves, ele aproveitava a brisa que entrava pela janela, deixando-se levar pelo silêncio da noite. O calor da cidade parecia se intensificar, mas ele estava confortável, preparado para uma noite tranquila.

De repente, o som da campainha o tirou de seus devaneios. Ele estranhou, já que não esperava visitas àquela hora. Levantando-se, caminhou até a porta, sentindo uma leve curiosidade sobre quem poderia estar ali.

Ao abrir a porta, Gustavo foi imediatamente surpreendido. Lá estava Ana Flávia, vestida de uma maneira que ele nunca a tinha visto antes. Ela estava deslumbrante, com uma roupa que realçava suas curvas e uma expressão nos olhos que o deixou sem palavras. Havia algo diferente nela naquela noite, algo mais ousado, mais confiante.

"Eu vim especialmente para ver você," disse Ana Flávia, com um sorriso travesso nos lábios, sua voz suave, mas cheia de intenção. "E para fazer outras coisas..."

Gustavo ficou sem reação por um momento, ainda processando a visão à sua frente. Mas, rapidamente, um sorriso malicioso surgiu em seu rosto, e ele puxou Ana Flávia para dentro, fechando a porta atrás dela.

O ar entre eles ficou carregado de tensão, uma tensão que eles estavam prestes a explorar. Gustavo a beijou de forma intensa, puxando-a para mais perto, sentindo a pele dela contra a sua, o que fez o calor da noite parecer ainda mais sufocante.

Eles seguiram para o quarto, onde a química entre os dois explodiu. Era como se o tempo tivesse parado para eles, e cada toque, cada beijo, parecia carregar mais significado. Não era apenas paixão; havia algo mais profundo, uma conexão que ia além do físico.

Depois de um tempo, eles caíram na cama, exaustos, mas satisfeitos. O quarto estava em silêncio, exceto pelas respirações pesadas que começavam a se acalmar. Gustavo puxou Ana Flávia para mais perto, envolvendo-a em seus braços, enquanto ambos sentiam o calor dos corpos e a tranquilidade que vinha depois de momentos tão intensos.

Pouco a pouco, o sono começou a envolvê-los. Ana Flávia se aconchegou no peito de Gustavo, ouvindo as batidas suaves de seu coração, enquanto ele acariciava seu cabelo, tranquilizando-a. Em questão de minutos, ambos estavam profundamente adormecidos, mergulhando juntos em um sonho compartilhado.

No sonho, eles estavam de volta àquela praia paradisíaca que Ana Flávia sonhara recentemente. O cenário era quase o mesmo, mas desta vez havia um toque a mais de magia. O sol estava se pondo, tingindo o céu com tons de laranja e rosa, e as águas do mar refletiam aquelas cores de forma deslumbrante.

Gustavo e Ana Flávia estavam de mãos dadas, caminhando pela praia deserta, sentindo a areia quente sob os pés. A brisa era suave, acariciando suas peles e trazendo o som relaxante das ondas. Eles estavam em perfeita harmonia, rindo e brincando enquanto andavam, sentindo-se como se fossem as únicas pessoas no mundo.

Em um momento, Gustavo parou e puxou Ana Flávia para mais perto, olhando fundo em seus olhos. Ele não precisava dizer nada; o olhar dele já dizia tudo. Com delicadeza, ele levantou Ana Flávia em seus braços, girando-a levemente no ar enquanto ela ria, sentindo-se leve e livre como nunca antes.

Eles pararam à beira do mar, onde a água tocava suavemente seus pés. Gustavo colocou Ana Flávia no chão, mas não soltou a mão dela. Em vez disso, ele a puxou para mais perto, colando seus corpos, enquanto as ondas brincavam ao redor deles.

"Eu não consigo imaginar minha vida sem você," sussurrou Gustavo, com a voz cheia de emoção.

Ana Flávia sorriu, sentindo seu coração derreter com aquelas palavras. "Eu também não," respondeu ela, segurando o rosto dele com as mãos. "Eu te amo, Gustavo. Mais do que qualquer coisa."

Eles se beijaram ali, sob o céu em tons de pôr do sol, com o som do mar ao fundo. Era um beijo cheio de amor, promessas silenciosas e a certeza de que estavam destinados a ficarem juntos.

Quando se afastaram, eles perceberam que a praia começava a se encher de pequenas luzes, como vagalumes que dançavam ao redor deles. O espetáculo era mágico, como se o universo inteiro estivesse celebrando o amor deles.

E assim, de mãos dadas, eles continuaram a caminhar pela praia, sabendo que, enquanto estivessem juntos, qualquer lugar seria um paraíso.

Quando acordaram, ainda enroscados um no outro na cama, Gustavo e Ana Flávia trocaram um olhar cúmplice. Eles não precisavam dizer nada, sabiam que tinham compartilhado o mesmo sonho. Um sonho que refletia tudo o que sentiam um pelo outro, e o que ainda estava por vir.

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My Boss - miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora