📜💐 ۪ ׂ 𝐁𝐑𝐈𝐃𝐆𝐄𝐑𝐓𝐎𝐍: 𝐄𝐂𝐋𝐈𝐏𝐒𝐄
Em meio à opulência da Londres do século XIX, Isabela Cavendish, uma jovem de uma família rica e influente, desafia as convenções sociais com sua inteligência afiada e fervorosas. Sua amizade com Elois...
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LONDRES OENCONTRONOESCURO
A noite estava fria e silenciosa quando saí da casa de Benedict. O ar gélido da madrugada mordeu minha pele assim que coloquei os pés na rua, e o vento cortante arrepiou-me até os ossos. Eu olhei em volta, esperando ver a carruagem que me levaria de volta para casa, mas, para minha surpresa e desconforto, todas as carruagens já haviam partido. Um silêncio incômodo tomou conta da rua, e a perspectiva de esperar sozinha naquele frio era desanimadora.
Relutante em perturbar os moradores da casa, decidi voltar para dentro. Meu coração acelerou um pouco ao tomar essa decisão, consciente de que poderia haver algum desconforto, mas a necessidade de abrigo era maior. Subi as escadas de volta ao quarto onde Benedict estava descansando e, com passos silenciosos, entrei novamente no cômodo. A luz suave de uma lamparina iluminava o ambiente, lançando sombras que dançavam nas paredes. Benedict dormia profundamente, a respiração calma e ritmada.
Um sofá confortável estava disposto perto da cama, e, exausta, acomodei-me ali, com um suspiro de resignação. O calor que envolvia o ambiente contrastava com o frio cortante do lado de fora, e a exaustão finalmente me venceu. Fechei os olhos e deixei que o sono me levasse.
A manhã começava a surgir quando Benedict despertou. Seus olhos piscaram lentamente, ajustando-se à luz suave que filtrava pela janela. Ele virou a cabeça e, ao ver-me ali, adormecida no sofá, uma mistura de surpresa e ternura preencheu seu peito. O cansaço ainda pesava sobre seus músculos, mas a visão de Isabela, com a cabeça levemente reclinada e os cabelos dispersos em torno do rosto, o tocou profundamente.
Lentamente, com cuidado para não fazer barulho, ele se levantou da cama. Seus movimentos eram suaves, mas sua mente estava a mil. Benedict observava Isabela com uma mistura de admiração e desejo, notando os pequenos detalhes: a forma como sua respiração fazia o peito subir e descer de maneira suave, o brilho suave de sua pele à luz matinal. Ele aproximou-se silenciosamente e sentou-se ao lado dela, seu coração acelerando ao perceber a proximidade.
Quando abri os olhos, fui recebida pela visão de Benedict ao meu lado. A confusão inicial se dissipou rapidamente quando percebi onde estava. "Benedict," murmurei, ainda sonolenta, "o que...?"
Ele sorriu, um sorriso carregado de carinho e algo mais, algo que parecia estar queimando logo abaixo da superfície. "Por que você não voltou para casa? O que aconteceu?"
Endireitei-me no sofá, puxando o cobertor mais para perto, como se isso pudesse afastar o embaraço. "Não havia carruagens disponíveis, e eu não queria incomodar ninguém na casa... então decidi esperar aqui até encontrar uma maneira de voltar."
Benedict franziu o cenho, claramente tocado pela minha consideração. "Você não precisava fazer isso, Isabela. Mas... agradeço por ter ficado. Estava preocupado com você."