Sábado, um belo dia pra aproveitar o dia em paz, mas hoje não. Hoje é o dia em que eu vou conhecer meus sogros e cunhados. Ansioso? Super!
Era aniversário da avó do meu namorado. Ele ainda não tinha conhecido minha família, não queria uma reunião com todos, como ele estava fazendo naquele momento.
Vestia uma blusa marrom com um short preto.
Abro a porta do carro e ele fala:
-A cada dia que passa você se supera - falava meu namorado.
-Eu que o diga, cê tá lindo amor - falei dando um beijo nele.
Seguimos caminho até a casa dos pais dele. Só de pensar que a família dele inteira estaria lá, me dá calafrios. Ele viu que eu estava nervoso, então enquanto ele dirigia botou sua mão na minha coxa, fazendo leves carícias. Olho pra ele com um sorriso de canto.
Chegamos na casa dos pais dele, aí entendi o porquê do apê dele ser daquele tamanho, ele ter um carro lindo e não trabalhar. A cada era linda, dava pra ver o quanto ele era rico.
-E aí? Preparado pra conhecer Heloísa e Pedro? Já vou logo falando que eles não são nada fáceis. - falou me avisando.
-Isso é por que você ainda não conheceu dona Nanci e seu Nero. - falei rindo.
-Ten razão - falou e descemos do carro.
Entramos na casa e ele avistou uma mulher, ela era elegante, mesmo que a ocasião pedisse informalidade ela passava a formalidade disfarçada.
-Mãe - chama meu namorado. -Aqui! - fala e ela finalmente o vê.
-Meu filho lindo, que bom que você veio - falou isso dando um beijo na cabeça dele. -E trouxe um amigo, que coisa boa. - falou e eu fiquei um pouco desconfortável.
-Na verdade mãe... Esse é meu namorado - falou ele finalmente.
-Uou, tá... - falou um pouco surpresa. - Prazer, meu genro, sou Heloísa.
-O prazer é todo meu, Heloísa. Me chamo Gabriel. - falei.
-E o papai, está aí? - perguntou.
-Não, cê sabe como é seu pai. Vive viajando - falou e ele pôs em seu rosto um semblante decepcionado.
-Enfim... Venha Gabriel. Quero apresentar meu genro pra todos! - falou fazendo um sinal rodando com os dedos.
Ela foi me mostrando a cada parente que estava no local. Já praticamente conhecia todo mundo.
Cheguei no meu namorado e disse:
—Meu Deus, ela é sempre assim? — perguntei.
—Isso que tá esquisito — falou meu namorado desconfiado.
—Como assim? — indaguei.
—Nada não, esquece — falei.
Fiz como ele pediu e esqueci do assunto. Nada ia estragar aquele dia.
—Cê convidou ele? — perguntou ele para a mãe. Referindo-se a um menino que vinha entrando.
—Ué, não sabia que você ia trazer alguém — falou Heloísa.
—Mas não precisava ter chamado, né? — falou.
—Quem é esse? — perguntei constrangido.
—A dorga do meu ex — falou com raiva.
—Bom eu vou lá recebê-lo. Vão pra piscina, tá um sol ótimo. — falou dando um sorriso.
Ficamos conversando até o quarto dele na casa, que ficava no segundo andar. Era um quarto lindo, meio adolescente porque desde que ele saiu que não troca a decoração.
Fiquei bisbilhotando as fotos dele de criança até achar uma dele bebê, pelado.
—Ai meu Deus, eu tenho que tirar uma foto disso — falei rindo enquanto ele sai do banheiro só de cueca.
—Para de ver isso, or — falou tudo também.
—Que coisa mais fofa, o piruzinho meu deuso — falo fazendo voz de bebê.
—Você sabe que hoje em dia não é assim — falou rindo molhando os lábios com a ponta da língua.
Olhei pra ele com uma cara como se tivesse dejesando ele.
—Ah é? Não sei de nada. — falei me aproximando dele.
—Sabe sim. — falou. Quando ele terminou de falar que eu cheguei mais perto ele coloca a minha mão no pau dele. —E aí? Sabe agora? — falou.
—Tô bem servido então. — falei rindo e beijando ele.
Cada vez mais o beijo ia ficando mais intenso e mais quente quando ele me joga na parede e tira minha blusa. E beija meu pescoço. O tesão entre nós era tanto que eu cravava as minhas unhas nas costas dele. Podia sentir o pau dele crescendo dentro da cueca.
Foi quando a mãe dele abriu a porta e ela estava junto com o ex (barulho de vômito) dele.
—Gen... Aí meu deus — e fechou a porta rápida.
Nova ação foi de se vestir rápido e abrir a porta de novo.
—Oi mãe — falou João sem graça.
—Eu só vim trazer o Bruno aqui — falou. Eu já tinha ódio dele.
—Oiê — falou e eu revirei os olhos.
—Tá entra. — falou sem animação.
Ele entrou e João foi colocar a roupa de banho.
—Você é oq do Vittor? — perguntou cheio de intimidade.
—Do João Vittor? Namorado. — falei cortando suas asinhas.
—Que milagre ele ter assumido alguém pra família — falou. — Ele só me apresentou por que eu insisti muito.
—É, mas o Gabriel é uma pessoa diferente e eu amo ele. Não tem pra que o esconder. — falou meu namorado vestindo um short e uma blusa de proteção térmica. Me deu um beijo demorado na frente desse menino.
—Eu acho que cê já atrapalhou demais aqui né? Melhor ir embora — falei e ele desceu bufando. —Tchau, encosto. — falei dando tchau enquanto ele fechava a porta.
Continuei beijando meu namorado.
—Que Gabriel é aquele hein? — falou.
—Ele só aparece quando deve, shh — falei fazendo barulho de silêncio.
Bruno: 19 anos
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O Amor Supera Tudo?
RomansaGabriel é jovem e terminou um relacionamento com uma pessoa que ele amava muito. Novas pessoas estão por vir. Será que o amor supera tudo?