Echoes of the Past: Hiroki's Fury [Capítulo 24]

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Hiroki estava em pé diante de Nao, uma expressão sombria em seu rosto enquanto observava sua antiga namorada amarrada na cadeira. O quarto estava iluminado por uma única lâmpada, criando sombras dançantes nas paredes e acentuando o ambiente opressivo. Ele segurava uma pequena faca de lâmina afiada, refletindo a luz tênue enquanto a girava lentamente em suas mãos.

Ele se aproximou de Nao, a faca cintilando ameaçadoramente. "Você se lembra de como costumávamos caminhar juntos para ir para a escola?" Ele começou, a voz suave, quase gentil. "Eu segurava sua mão e você me contava seus sonhos. Eu acreditava em cada palavra sua."

Nao, amarrada e nua, tremia de medo. Seus olhos suplicantes encontraram os de Hiroki. "Por favor, Hiroki... eu sinto muito..."

O olhar de Hiroki era frio, calculista, enquanto ele se aproximava dela com a faca em mãos. Seus olhos, que outrora brilhavam com afeto, agora cintilavam com uma intensidade ameaçadora, com deboche ele diz "Você sentir muito resolve as coisas??" sem qualquer aviso, Hiroki cravou a faca no joelho de Nao, e um grito rasgado de dor escapou de seus lábios. Ela tentou se contorcer, mas as cordas a mantinham firmemente presa à cadeira. A dor era lancinante, como se mil agulhas fossem enfiadas em sua carne de uma só vez. Nao olhou para Hiroki com lágrimas nos olhos, buscando um resquício de compaixão, mas tudo que encontrou foi um vazio gelado.

Hiroki, sem demonstrar qualquer emoção, pegou um alicate do chão. Ele se aproximou lentamente, segurando o rosto de Nao com uma firmeza impiedosa. "Sabe, Nao," ele começou, sua voz baixa e carregada de veneno. "Uma das coisas que mais me encantava em você era seu belo sorriso. Mas acho que já não tenho mais interesse nele." O olhar em seus olhos era de puro terror, um abismo escuro onde qualquer vestígio de humanidade parecia ter sido engolido.

Ele enfiou o alicate na boca de Nao, agarrando um de seus dentes. Ela gritou, um som agudo e desesperado, enquanto Hiroki começava a puxar com força. A dor era insuportável, irradiando pela mandíbula até o crânio. Ela tentou lutar, mas era inútil. O grito dela ecoou pelas paredes enquanto o dente era arrancado, deixando sua boca cheia de sangue. O gosto metálico era sufocante, e as lágrimas escorriam sem parar pelo rosto dela.

"Você ainda consegue sorrir, Nao?" Hiroki perguntou com uma calma perturbadora, observando o sangue pingar de sua boca. Ela mal conseguia respirar de tanta dor, mas, ainda assim, tentou implorar por misericórdia. "Por favor, Hiroki... eu entendo, eu lamento... eu lamento tanto..." Sua voz tremia de desespero, mas ele parecia surdo às súplicas dela.

Sem uma palavra, Hiroki moveu o alicate para os dedos dela. Ele segurou o dedo indicador de sua mão direita e começou a pressionar com força. O som do osso quebrando foi abafado pelos gritos de agonia de Nao. Um por um, ele quebrou todos os dedos daquela mão, e cada estalo fazia o corpo dela se contorcer de dor. "Hiroki, por favor... por favor, eu aprendi minha lição... me perdoa..." Nao suplicava entre soluços, mas suas palavras caíam em ouvidos surdos.

Hiroki, com uma expressão quase satisfeita, recuou por um momento, observando o estado deplorável de Nao. Ela estava tremendo, o corpo tomado por espasmos de dor. Quando ela finalmente levantou o olhar para ele, seus lábios trêmulos mal conseguiam formar palavras. "Por favor... eu já aprendi... não aguento mais..."

Ele arqueou as sobrancelhas, fingindo surpresa. "Sério? Você aprendeu a lição, Nao? Que maravilha... Então, acho que posso te soltar agora e te devolver ao mundo, não é?" Antes que ela pudesse responder, o punho dele encontrou o rosto dela com força brutal. O impacto foi tão forte que um dente foi arremessado da boca de Nao, que quase perdeu a consciência. Ela mal conseguia processar o que estava acontecendo, a dor era insuportável, e a frieza no olhar de Hiroki a consumia.

"Eu te amava, Nao. De verdade. Mas me diz, valeu a pena? Trair minha confiança? Destruir o que tínhamos? tirar tudo de mim?" A voz dele era gélida, cada palavra cortando como uma lâmina afiada. Nao, com lágrimas enchendo seus olhos, balançou a cabeça desesperadamente, na tentativa de acalmar a ira dele. "Não, não valeu... eu sei que não valeu.. mas... eu mudei, eu posso ser a namorada perfeita agora, você ainda me quer certo?...."

Hiroki riu, uma risada amarga e cruel. "Querer você? Olha pra mim e depois olha pra você. Você nunca me mereceu, Nao. Eu fui um idiota por ter me envolvido com alguém como você..." Ele falou com tanto desdém que Nao sentiu uma onda de raiva subindo por seu corpo, mas estava impotente demais para fazer qualquer coisa.

"Eu já tenho uma namorada agora, Nao. Uma garota que realmente me ama. Você é um nada pra mim..." As palavras dele perfuraram o coração de Nao como estacas, e a raiva dentro dela explodiu. "MALDITO! VOCÊ TÁ ME TRAINDO?" Ela gritou, sua voz rouca e cheia de ódio.

Hiroki apenas sorriu, aquele sorriso distorcido e sádico. Ele pegou um pedaço de ferro enferrujado do chão e, sem qualquer hesitação, enfiou com brutalidade na coxa de Nao. O grito dela foi ensurdecedor. "Trair você? Não me faça rir, Nao. Você que me traiu. Eu só fui atrás da minha felicidade." Ele repetiu o ato, desta vez perfurando a outra coxa dela, arrancando outro grito de agonia.

Nao, com o rosto coberto de lágrimas e sangue, gritou com raiva e desespero: "Você pertence a mim, Hiroki! Você não tem o direito de ser feliz sem mim!"

Hiroki não respondeu, apenas pegou dois fios e os conectou aos pedaços de ferro cravados nas coxas de Nao. Seus olhos estavam frios e sem vida quando ele ligou a bateria. O corpo de Nao convulsionou violentamente quando a corrente elétrica a percorreu. Seus gritos eram inumanos, uma mistura de medo, dor e desespero absoluto. Ela se debatia, mas estava impotente. Seu corpo não lhe obedecia mais, e a dor era tão intensa que ela mal conseguia pensar.

Hiroki observou tudo sem qualquer emoção, como se estivesse assistindo a uma cena qualquer, sem importância. Nao, incapaz de controlar seu próprio corpo, urrou enquanto as convulsões a consumiam. A dor era insuportável, e seu corpo começou a ceder, a consciência se apagando lentamente.

Hiroki, vendo que ela estava à beira da inconsciência, desligou a bateria por um momento. "Naozinha... acorda. Ainda estamos brincando." Sua voz era cruelmente suave, quase um sussurro. Quando ela não respondeu, ele ligou a bateria novamente, forçando-a a retornar à tortura. Nao chorava e gritava, cada segundo de agonia parecia uma eternidade.

Ele se recostou na parede, observando enquanto ela era eletrocutada novamente. Ela estava em um estado de desespero absoluto, gritando e chorando, mas nenhum vestígio de remorso surgiu nos olhos de Hiroki. Ele a assistia se debater, um espectador de sua própria obra de destruição. E para ele, aquilo não era nada além de uma simples diversão.

Horas depois de torturas incessantes a sala estava mergulhada em sombras, com um cheiro metálico de sangue no ar. Hiroki observava Nao com um sorriso cruel, seus olhos brilhando com uma malícia fria. Ela estava destroçada, mal conseguindo manter a cabeça erguida, enquanto lágrimas silenciosas desciam por seu rosto.

Ele pegou um pedaço de vidro de uma mesa próxima e, sem pressa, cortou a pele do braço de Nao, apreciando cada gemido de dor que ela soltava. Seu rosto se contorceu em agonia, mas ela já não tinha forças para lutar. Ele se inclinou, sussurrando com uma calma perturbadora: "Não se preocupe, Nao... logo você se reencontrará com seus pais."

Desespero se acendeu nos olhos dela, e com a voz fraca, Nao perguntou: "O que você fez com meus pais?"

Hiroki soltou uma risada fria e distorcida, aproximando-se ainda mais. "Eu despedacei seu pai e fiz sua mãe devorá-lo," disse ele, observando o horror tomar conta de Nao. Ela tremia, lutando para aceitar o que ouvira, mas antes que pudesse responder, Hiroki pegou um martelo e, com um golpe rápido e brutal, acertou sua cabeça, apagando-a instantaneamente.

Com um sorriso maligno, ele murmurou para si mesmo: "Fazer ela acreditar que eu fiz algo com os pais dela foi perfeito hahaha " Ele se afastou, deixando Nao sozinha na escuridão, seu corpo inerte amarrado na cadeira."

Continua.

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