Echoes of the Past: Hiroki's Fury [Capítulo 30]

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Horas depois, Hiroki voltou ao quarto vazio onde Kokujin estava amarrado. Os fones de ouvido ainda estavam firmes em sua cabeça, forçando-o a assistir cenas repugnantes de sua mãe e irmã em atos sexuais, enquanto insultavam sua existência. O olhar de Kokujin estava vazio, completamente quebrado. Hiroki, com um sorriso sádico, se aproximou e perguntou debochadamente: "Como está, Kokujin?"

Kokujin, com o semblante destruído, apenas murmurou: "Apenas me mate, seu verme."

Hiroki, fingindo gentileza, respondeu: "Não, obrigado." Ele suspirou, como se estivesse refletindo, e continuou: "A morte é o que você mais deseja, Kokujin, e eu não vou te dar isso."

Kokujin, sem vida, deixou as lágrimas escorrerem. "O que você vai fazer comigo?" perguntou ele, a voz trêmula de medo e exaustão.

Hiroki riu, cruelmente, e disse: "Calma, amigão, logo você saberá."

Ele saiu do quarto e se reuniu com sua equipe. "Preparem-se, vamos embora," ordenou. Todos obedeceram e, em meia hora, estavam nos carros, com Kokujin amarrado e amordaçado no porta-malas.

Hiroki, olhando pela janela, decidiu fazer uma última parada. Ordenou ao motorista que os levasse até sua antiga casa, onde havia morado na infância. Quando chegaram, ele entrou sozinho, relembrando os momentos com sua família. A nostalgia quase o fez chorar, mas ele se manteve firme.

Descendo até o porão, encontrou sua ex-namorada, Nao, amarrada e amordaçada. Seus olhos fracos se iluminaram ao ver Hiroki, achando que ele havia desistido de matá-la e veio salvá-la. "Como você está, Nao? Tudo em cima?" perguntou ele, sarcástico.

Nao tentou responder, mas a mordaça a impediu. Hiroki sacou uma pistola 9mm e atirou na corda, fazendo-a cair com um baque surdo. Com uma faca, desamarrou-a e puxou-a pelos cabelos, arrastando-a até o andar superior.

Com força brutal, ele quebrou seus joelhos, um de cada vez. Nao gritou de dor, lágrimas escorrendo pelo rosto. Hiroki então entregou-lhe uma arma e, com um olhar frio, disse: "Vou te dar a chance de se matar e acabar com o sofrimento."

Nao olhou para a arma em suas mãos e depois para Hiroki, considerando a possibilidade de matá-lo. Uma fagulha de esperança acendeu em seus olhos. "Hiroki... Você não me ama mais?" perguntou, a voz cheia de falsa doçura.

"Você é apenas uma vadia imunda," respondeu Hiroki, frio. Nao, sorrindo maliciosamente, disse: "Que pena... Então eu vou acabar com VOCÊ!" Gritou ela, frenética, apontando a arma para ele. Mas ao puxar o gatilho, nada aconteceu.

Hiroki, já antecipando sua traição, sorriu sadicamente. "Sempre traiçoeira, não é?" Com um olhar desesperado, Nao tentou implorar, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, um chute feroz a lançou contra a parede.

Aproximando-se, Hiroki agarrou sua cabeça e começou a bater violentamente contra a parede, várias e várias vezes. Nao tentou gritar por ajuda, mas Hiroki, cruel, arrancou sua língua com uma faca. O sangue encheu sua boca, transbordando enquanto ela se debatia em puro terror.

Hiroki a jogou no chão e começou a socar seu rosto sem piedade, repetidamente, sem remorso. Cada soco era carregado de ódio, e Nao, engasgando com seu próprio sangue, percebeu que sua morte era iminente. Ela não sabia se morreria pela perda de sangue ou pela força dos socos, mas o desespero a consumia.

Continuou a socá-la, sem parar, quebrando ossos, afundando seu crânio, destruindo completamente seu rosto. O nariz de Nao estava afundado, os olhos saltados, os dentes quebrados. A pele de seu rosto estava rasgada, expondo músculos e ossos. Nao já estava morta, sem sinais de vida, apenas um corpo inerte e desfigurado.

O olho esquerdo de Nao estava completamente fora de sua órbita, pendurado grotescamente por um nervo enquanto o direito estava afundado, quase irreconhecível. Seu nariz, agora uma massa de carne esmagada, não lembrava mais um traço humano. O chão estava coberto de dentes quebrados e fragmentos ósseos. Partes da testa estavam tão esmagadas que o osso aparecia por entre a carne dilacerada. O sangue havia formado uma poça ao redor de sua cabeça, misturado com pedaços de tecido e cabelo arrancado.

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