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TERAPIA SEXUAL PART 2 // GETO

  

  Você nunca falou pro seu marido que continuava indo sozinha para as sessões de terapia. Não que ele ligasse, claro, você tinha mudado drasticamente na cama e até mesmo na vida pessoal. Não andava mais estressada, nem brigava com ele. Gojo deveria agradecer Geto por ele te satisfazer tão bem antes de voltar para casa.

Suas sessões já estavam acabando, se encontrava três vezes por semana com ele. O quê te deixava com medo pois se atualizar-se sua assinatura o albino saberia pelo cartão de crédito.

Você passava a semana toda nervosa e ansiosa para e contra Suguru, se sentia até medicada com ele. Não se importava mais se estava sendo comida apenas para dar prazer ao seu marido, você já tinha voltado para casa depois de um orgasmo intenso mesmo.

E agora, novamente pela quinta vez no mês, você estava naquele sofá de couro conhecido. Seus joelhos dobrados e seus pés nus se mexendo de excitação enquanto Geto introduzia um vibrador em você.

— Casais deveriam optar de vez enquando para uma forma diferente de prazer.— Geto dizia te olhando com aquele semblante calmo.— Muitos homens se acham inferiores quando precisam de brinquedos sexuais, mas isso não tem nada a ver com a masculinidade.

Você não conseguia pensar claramente em meio a toda aquela situação. Sua intimidade pingando e sujando todo aquele couro, o som vibrante do acessorio sexual no ar. Você queria arranhar alguma coisa mas não conseguia. Geto era como uma droga, um vício que você não podia ignorar

Ele aumentava a velocidade dos estímulos, te observando enquanto seus gemidos se misturavam com um sussurro de prazer.

Cada vez mais, você era guiada com a mão de Geto. Ele parecia conhecer cada canto do seu corpo, sabendo o jeito certo de te tocar e de que forma você gostava mais. As sensações tomavam mais espaço dentro de você, quase te fazendo esquecer da realidade. Ele começa a massagear seu clitóris com o vibrador, aquela sensação eletrizante e gelada pelo lubrificante te deixando louca.

Ele pareciam estar te dominando por completo, você não conseguia nem manter seus pensamento em linha reta. O que era real e o que não era? Você sentia-se completamente perdida no meio de tudo aquilo

De vez enquanto se perguntava, ele fazia isso com todas? Ou você era uma exceção pelo fato do seu marido ser tanto horrível na cama quanto no seu relacionamento? Não queria admitir mas no fundo sentia um certo tipo de ciúmes.

Você se perguntava, como seu marido nunca foi capaz de te fazer chegar perto disso. Todos os momentos com Geto eram tão excitantes, te levavam a lugares jamais imaginados. Você começou a se sentir confusa, pensando se isso realmente poderia significar algo mais. Tudo isso com um simples toque, ele nem mesmo te fodia.

— Como anda seu marido?— A pergunta do moreno te interrompe. Era comum nas suas sessões ele te deixar na mais funda vergonha e ao mesmo tempo te tratar como uma paciente qualquer.

— Não mudou muita...coisa...— Tenta respirar normalmente.— A única diferença é que eu ando menos estressada que antigamente, mas eu continuo fingindo orgasmos.

Ele nota o aperto no seu tom de voz, sabendo que está tocando em um ponto delicado para você. Geto era sempre muito perceptivo, e notava pequenas mudanças em seu comportamento. Ele dá uma pausa por alguns segundos, observando o quão desconfortável você estava naquele momento. Depois, ele se aproxima, com seu tom de voz suave, ele pergunta novamente:

— E ele notou que você anda menos estressada? Ele perguntou algo sobre isso?

Você dá um leve Sorriso entre seus gemidos.