O parque do clã Gojo era uma visão encantadora. Árvores lindas e verdejantes, um lago com águas cristalinas e uma área de recreação cheia de brinquedos comuns.
Gojo, com seus cabelos brancos e pele clara esbanjando sua aura infantil de inocência, estava sentado no balanço, enquanto algumas crianças mais novas brincavam ao redor e riam felizes. Daqui a algumas semanas estaria completando 8 anos.
Até que uma garotinha da mesma idade do albino aparece. Ele definitivamente a odiava desde o momento em que a viu. Era irritante, chata, egocêntrica. E o pior de tudo era o fato de ser a sua pretendente.
Vendo a garota se aproximar, ele solta um suspiro irritado. Gojo observou com cara de desgosto a menina se aproximando. Ele franziu a testa como se o simples fato de estarem no mesmo ambiente fosse uma ofensa pessoal.
A garota tinha uma atitude presunçosa, cheia de si, e cada passo que ela dava parecia uma provocação para Gojo.
— O que você está fazendo aqui? —Ele perguntou com irritação na voz.
A garota parou ao alcançá-lo e cruzou os braços, erguendo o queixo arrogante.
— Estou aqui para jogar, é claro! — Ela respondeu com um tom desafiador.
— Eu não quero jogar com você. — Gojo rosnou, franzindo mais ainda a testa enquanto continuava sentado no balanço.
As outras crianças observavam a cena com curiosidade, mas mantinham distância, sabendo muito bem que era melhor não se intrometerem.
— E quem disse que eu quero jogar com você?— A menina franze o cenho.— Você não é o dono desse parque branco de neve.
— E desde quando você tem permissão para ficar aqui? -Ele respondeu com irritação, se levantando do balanço com um olhar assassino. — O parque é do clã Gojo, você não é da família! Só permitimos que outras pessoas venham aqui com autorização.
— Eu posso vim aqui a hora que bem entender.— A garota bate os pés irritada.— Meu clã é tão importante quanto o seu!
—Ah, realmente? — O sarcasmo na voz de Gojo era palpável enquanto ele dava um passo à frente.— Se seu clã é tão importante quanto o meu, por que você tem que vir para o meu parque?
Ele ergueu uma sobrancelha em desafio, colocando as mãos nos bolsos da calça.
— Talvez porque seu clã não tenha um lugar digno o suficiente para você brincar?
— Cala a boca idiota. Só venho aqui ver a sua cara estúpida por obrigação. Meus pais estão resolvendo assuntos importantes com os seus.— Ela revira os olhos.— Você é tão patético que não faz ideia por onde anda.
Gojo sentiu seu sangue ferver com as palavras provocantes da menina. Ele cerrou os punhos com raiva, suas veias saltando em sua testa.
— Que horror, só de me lembrar me da vontade de vomitar. Vou ter que me casar com uma ninguém como você. — Ele riu, um som cheio de veneno.— Você é feia por dentro e por fora.
A menina ficou surpresa com a ousadia de Gojo. Ela não esperava que ele fosse retrucar da mesma maneira.
Seu rosto enrubesce de raiva enquanto ela tentava formular uma réplica mordaz. Mas as palavras se enredavam em sua língua, e ela só conseguiu balbuciar algumas palavras confusas.
— Você é um cabeça de bosta! Nada que sai da sua boca cheira bem!— Ela aponta para a cara do albino.
Gojo podia sentir a raiva fervendo dentro dele. Ele se aproximou ainda mais dela, ficando a apenas alguns centímetros de distância.
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