OIOII LINDEZASS, Como estão?? Espero que estejam bem pois essa semana postarei vários capítulos, pois esse mês vai ficar meio apertado para postar pois vou estar cheia de compromissos 💕
Esse capítulo vai mostrar a visão de yeji e é um capítulo MUITO importante para vocês lerem.
Não se esqueçam de votar e interagirem pros próximos!!🥰
Boa leitura!! 💕💕
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P.O.V. Yeji
Vou ser honesta com vocês, a dor tem sido uma constante na minha vida. Desde pequena, sempre senti que havia algo de errado comigo, algo que eu não conseguia definir. Agora, espero que ao compartilhar minha história, vocês possam entender um pouco mais sobre o que me levou a agir da forma como agi.
Flashback:
Eu era muito pequena quando comecei a perceber o quanto minha mãe, Lisa, dava atenção a Ella, minha irmã mais nova. Ella era o centro das atenções em nossa casa. Cada conquista dela era celebrada com entusiasmo.
"Ella, você canta tão bem! Estou tão orgulhosa de você!"
Ella sorrindo timidamente "Obrigada, mamãe!"
Enquanto isso, eu tentava me destacar, mas minha presença parecia ser uma distração. Cada tentativa de chamar a atenção era rapidamente ignorada.
Eu com um desenho na mão: "Mamãe, olha o que eu fiz!"
Lisa, sem desviar o olhar do que estava fazendo: "Muito bem, querida. Agora vá brincar um pouco."
Não era apenas a falta de atenção, era como se eu não existisse. Essa sensação de invisibilidade e a frustração que sentia foram se acumulando com o tempo, transformando minha dor em algo mais profundo e confuso. Naquela época, eu não sabia o que era psicopatia, mas a sensação de vazio que eu sentia parecia estar me consumindo
Quando fui enviada para o orfanato devolta, a sensação de abandono se intensificou. Por uma parte eu sabia que lisa, minha mãe adotiva amava mais a sua verdadeira filha, Ella, mas por que me adotar sem motivo algum?Pra encher seu vazio? Eu sabia que ela também tinha outra filha mas que ela não tinha contato com ela.
Bom, a instituição parecia mais uma prisão do que um lar. O diretor estava mais preocupado em manter a ordem do que em entender as necessidades emocionais das crianças.
Mas por lá que eu tive mais de vinte irmãs, ou mães diferentes em cada ano.
Flashback:
Diretor: "Aqui, você vai aprender a se adaptar. Não é fácil, mas todos têm que passar por isso."
....
Eu tinha quatorze anos e sentia que estava em um limbo. A dor de estar longe de casa e da minha "família" era esmagadora. Passava meus dias tentando encontrar um propósito no meio daquele caos.
Foi nesse período que comecei a me interessar por psicopatia. Eu lia sobre pessoas descritas como frias e calculistas, e me perguntava se isso explicava o vazio que eu sentia. Queria entender se minha dor e frustração poderiam ser explicadas por algo mais grave.
Flashback:
Em uma das minhas muitas tardes no orfanato, eu estava na biblioteca, folheando um livro sobre psicopatia. As descrições de falta de empatia e frieza me pareciam familiar. Mas logo percebi que a diferença era clara: eu não era desumana. Eu sentia a dor intensamente, e isso me atormentava.
Eu (para mim mesma, enquanto lia): "Isso não é quem eu sou. Eu sinto as coisas profundamente. Só não sei como lidar com isso."
A psicopatia parecia uma forma de rotular a minha dor, de dar uma explicação simplista para o que eu sentia. Mas com o tempo, percebi que o que eu realmente tinha era uma necessidade desesperada de ser vista e reconhecida. Eu não era um monstro, era alguém lutando para encontrar meu lugar no mundo.
Quando completei dezesseis anos, decidi fugir do orfanato. A sensação de estar presa era insuportável. A liberdade que eu buscava não trouxe a paz que eu esperava, apenas trouxe mais confusão e caos para minha vida.
Flashback
Um dia, fui à casa dos meus primos. Soobin, meu primo, sempre foi um provocador. Ele gostava de me irritar e fazer com que eu me sentisse menor. Naquele dia, ele estava especialmente cruel.
Soobin, com um sorriso sarcástico: "Olha quem apareceu. A nossa pobre prima..."
Cada palavra de Soobin era como uma agulha. Eu estava carregando tanta dor e frustração, e ele parecia se divertir com isso. Tentei ignorar, mas era impossível. As provocações dele intensificaram minha raiva.
Eu tentando manter a calma: "Por que você faz isso? Por que precisa me tratar assim?"
Soobin, com desdém: "Porque é divertido ver você se contorcendo. Você sempre foi uma intrusa. Agora está provando isso."
Perdi o controle. A raiva e a dor que eu carregava se transformaram em um impulso cego. O que aconteceu depois foi uma reação desesperada a toda a frustração acumulada. Não era psicopatia, era uma resposta irracional à dor e rejeição que eu não sabia como lidar.
O que fiz foi um ato terrível e inaceitável. Não estou tentando justificar o injustificável. Preciso que vocês entendam que a dor e o sofrimento que eu carregava não eram uma desculpa, mas um contexto para entender o que aconteceu. Eu não era um monstro, era alguém esmagado pela dor e pelo abandono, eu peguei a almofada próxima a mim e coloquei sobre seu rosto, fazendo ele ficar sem ar a cada segundo.
Se não fosse por meu outro primo, que tinha chegado a tempo, ele estaria morto.
Agora, estou tentando reconstruir minha vida. Olhando para trás, vejo uma garota que apenas queria ser reconhecida e amada. Em vez disso, recebi indiferença e dor, algo que moldou minha vida de maneiras que eu nunca esperei.
Compartilho isso não para buscar perdão, mas para mostrar que, por trás de cada ato horrível, há uma história complexa de sofrimento. Não somos definidos apenas pelos nossos piores momentos, mas pela forma como lutamos para superar as adversidades.
Não sou uma psicopata, nem um monstro. Sou alguém que passou por uma jornada difícil e está tentando encontrar um pouco de luz no fim do túnel. Espero que, ao conhecer minha história, vocês possam ver além dos meus erros e encontrar a humanidade que ainda existe dentro de mim.
Eu tento ser uma pessoa melhor, pode ter alguns certos ódios porém eu sei colocar um limite, eu me arrependo de cada dor que fiz alguém passar no passado.
Eu simplesmente não posso apagar e agir como se nada tivesse acontecido, eu ainda vou trazer isso comigo, o arrependimento.
Ahyeon foi a pessoa a quem mais a machuquei, tanto fisicamente quanto psicologicamente, eu ainda tenho algumas brigas com ela mas sei que não é certo, eu a devo muitas desculpas.
De: Yeji.
Para: Jung ahyeon.
CEP: *******
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School Of The Rich ‐ Chiyeon/Babymonster.
عاطفية{Long Fic} Ahyeon, uma jovem de baixa renda, sonha em estudar em uma das melhores escolas da Coreia. Determinada, ela se esforça ao máximo para conquistar uma vaga no colégio, ela também descobrirá amizades, experiências românticas e terá que lidar...