XXIII. Frágil Coração

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Frágil Coração,  Rodrigo Alarcon ❝Sem mais surpresas

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Frágil Coração,  Rodrigo Alarcon
Sem mais surpresas. Ai, se você se vai,
até meu forte coração Frágil ficará❞

— O quê!? Que merda você 'tá falando? — O Jeon levantou da cadeira, completamente irritado. O movimento brusco fez a cadeira arranhar o chão de maneira estridente. Fazia menos de trinta minutos que a banda estava reunida com o chefe da empresa, Kwon Jiyong.

— Jeongguk! Cala a boca e senta. — Yoongi, ainda sentado, olhou para o amigo ao lado e o repreendeu em um tom alto, com uma expressão séria em seu rosto. Ele entendia a oportunidade que estava diante deles, mas parecia que o mais novo ainda tinha uma visão imatura sobre tudo.

Jeongguk obedeceu, puxando a cadeira de volta para se sentar e cruzando os braços ao que se sentava sobre ela. Sua mente fervilhava, e sua expressão fechada deixava claro seu descontentamento. Ele evitava olhar para Kwon, enquanto os outros integrantes da banda, embora compreendessem seus sentimentos, permaneciam em silêncio.

— Fizemos uma análise de engajamento entre todos vocês antes de tomar uma decisão. E os números não mentem, Jeongguk. Quem mais chamou a atenção do público foi você. — O homem, com seus cabelos escuros e óculos sobre os olhos, apontou para o mais novo, que permanecia distante, passando a língua contra a bochecha e balançando as pernas para conter a raiva.

— E por causa de números, querem separar a gente!? — Ele lançou um olhar de relance para Kwon, a raiva brilhando em seus olhos.

— O objetivo é dar uma chance igual a vocês quatro. Vemos talento em todos, mas como banda, o brilho de uns pode apagar o dos outros. Queremos o máximo de vocês. — Kwon se recostou na cadeira, observando-os com atenção. A empresa e a sala exalavam luxo; estavam no último andar, e a enorme janela atrás dele revelava Seul em todo o seu esplendor. A Southern Lights Entertainment não estava no ramo há tanto tempo quanto outras, mas surpreendeu muitos pela rapidez com que alcançou o topo. Agora, era a segunda maior empresa do setor, e todos acreditavam que logo seria a primeira.

— Então vocês vão agenciar todos nós? — Perguntou Manobal, olhando-o com seriedade.

— Sim, os contratos já estão prontos. — Respondeu o homem de forma direta. Sua fala transparecia confiança e credibilidade; era fácil acreditar em suas palavras e na maneira como se portava, como alguém que entendia muito mais do que deixava transparecer. Ele abriu a primeira gaveta da mesa e colocou diante deles os contratos, cada um com o nome de um dos integrantes. — Senhor Jung, o seu contrato diz respeito a o integrar a nova banda que estamos formando. — Explicou, apontando para o documento à frente de Hoseok, que prontamente o pegou para ler. — Senhorita Manobal, adoramos seu vocal e acreditamos que um grupo seja ideal para você. E, senhor Min, você faria parte de uma banda junto com Jung. Fiquem à vontade para ler e perguntar o que quiserem.

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