The (In)Discreet | TAEKOOK

XIII. Wolf In Sheep's Clothing

A quanto tempo! Acho que essa vai ser minha introdução agora KKK. Estou aqui para agradecer a todos que não desistiram da história, e é claro que não deixaria nenhum de vocês na mão. Muito obrigado por ler "The (In)Discreet", e peço desculpas pela demora na atualização, mas aqui está! Este capítulo é um tanto triste, mas prometo mais momentos felizes no futuro. E lamento caso tenha algum erro, tentei editar o mais rápido possível, se ver um errinho ajudaria muito se me avisasse!!
Mais uma vez, muito obrigado, e amo vocês! ❤️

Boa leitura!

Aviso: temas sensíveis.

Wolf In Sheep's Clothing, Set It Off.
❝Of their smiles, their smiles of plated gold. Deceit so natural, but a wolf in sheep's clothing is more than a warning.❞

— Eu não imaginei que você gostasse tanto de motos. — disse o francês, enquanto acariciava o tórax desnudo do mais novo. Ambos estavam deitados, já haviam terminado de fazer sexo há algum tempo e agora, sem sono, conversavam despreocupadamente. Jeongguk estava deitado de frente, enquanto o mais velho estava de lado, recostado contra seu corpo.

— Na infância, eu não tinha muito interesse nisso. Eu era mais o garoto do futebol. Vai soar ridículo, mas comecei a me interessar depois de assistir Easy Rider. — Ele riu baixo, cobrindo o rosto com a mão ao pronunciar suas palavras.

— Não é ridículo. — o francês acabou rindo também.

— Então por que está rindo? — Ele retirou a mão do rosto e dirigiu seu olhar aos fios loiros do Kim.

— Só achei um pouco menos sério do que imaginava. Pensava que seria algo como alguém da sua família gostar e você acabar pegando gosto pela coisa. — Taehyung ainda ria suavemente de suas palavras.

— Minha vez de rir. Família, essa foi boa. — O mais novo riu alto, enquanto uma expressão séria se formava no rosto do francês.

— Você não tem mais ninguém além das pessoas da sua casa? — Taehyung se afastou ligeiramente o suficiente para vislumbrar o rosto de Jeon, que agora contemplava o teto escuro banhado apenas pela luz do luar.

— Não. Minha mãe era filha única, meu pai não mantém contato com a família dele, meu avô faleceu antes mesmo de eu nascer, e minha avó materna morreu quando eu tinha onze anos. Ela costumava me visitar, me presenteava e alimentava esperanças, dizendo várias vezes que lutaria pela minha guarda... — Jeongguk revisitava essa parte de seu passado com calma, enquanto o mais velho o observava com pesar. — Aos meus dez anos, ela foi diagnosticada com câncer pulmonar e faleceu pouco tempo depois. Meu pai é um idiota. Ele nem me levou ao enterro e nunca sequer considerou a ideia de dar minha guarda para ela. Se ele me detesta tanto assim, por que não se livra de mim? — Era evidente como o moreno se perdia em seus pensamentos, dialogando mais consigo mesmo do que com o loiro ao seu lado. Suas palavras carregavam um peso e um sentimento oculto por trás delas. Sua relação com seu progenitor, assim como seus sentimentos em relação a ele, eram complexos. Ao mesmo tempo em que o odiava, Jeongguk ponderava sobre como as coisas já foram diferentes e sobre um futuro impossível onde pudesse ter tudo.