Chegou o dia. O dia que Ian deixará o hospital de vez. Ligo para Letícia,avisando para ela nos pegar ás 10:00 da manhã.
Pulo na cama e Ian acorda.
- Chegou o dia.Chegou o dia.
Grito enquanto pulo.
Ian puxa meu braço e caio na cama.
Ele prende meus dois braços com as mãos e sobe em cima de mim. Prendendo minha barriga com as pernas.
- Ian me solta.
Digo.
- Nunca.
Ele responde.
- Por favor Ian.
Peço.
- Ta tão bom assim.
Ele diz.
- Pra você,só se for,porque eu estou literalmente presa.
Digo tentando me soltar.
Quando ele finalmente me solta, me penduro nele. Envolvo minhas pernas nas suas costas e meus braços em seu pescoço e com a boca beijo seu pescoço lentamente,fazendo cócegas.
- Minhas costas estão doendo,para,sério, na moral.
Ele pede.
- Desculpa amor,esqueci.
Digo e me solto.
Ele se alonga.
- Tá doendo pra caramba cara.
Ele diz.
- Eu tenho que fazer a massagem em você,lembra?
Digo.
- Espera chegarmos na sua casa.
Ele pede.
- Ok.
Digo.
- A dor só tá piorando.
Ian diz.
- Me perdoa amor,a culpa foi minha. Não devia ter me pendurado em você.
Digo.
- Não foi sua não.
Ele diz com a mão nas costas.
Karen entra no quarto.
- Karen. O Ian está sentindo muita dor na coluna. O que eu faço?
Pergunto a ela.
- É normal. Os analgésicos foram cortados e agora ele sentirá dor sim. Mas você pode fazer as massagens,lembra?
Ela pergunta.
- Sim.
Respondo.
- Tá doendo pra caramba.
Ian diz.
- Ah!
Ele geme e faz cara de dor.
- Se apoia em mim.
Ajudo Ian até ele se sentar na cadeira de rodas.
- Você vai para a minha casa?
Pergunto.
Ele acena com a cabeça.Chegando em casa,Ian não está suportando mais.
O ajudo a sentar na minha cama e ele logo tira a camisa. Ele deita de bruço e implora pela massagem.
- Por favor cara,tá doendo muito.
- Beleza.
Digo.
Posiciono minhas mãos em sua coluna e as movimento para frente e para trás.
- Aaaah!
Ian grita.
- Vai passar amor.
Digo o massageando.
Depois de dez minutos os gritos cessam.
- Tá tudo bem?
Pergunto.
- Eu parei de gritar né?
Ele diz.
- É você parou.
Digo.
- Tá de boa.
Ele diz.
- Melhorou?
Pergunto.
- Ta relaxando muito e sim está parando de doer.
Ian diz.
Massageio seus ombros e ele cai no sono.
Alguém bate na porta. É Letícia.
- Gente,que que foi aquilo. Ouvi os gritos lá de baixo do prédio.
Letícia diz.
- Ele tá melhor?
Ela pergunta.
- Tá sim. Fiquei com dó dele. No começo ele gritou muito mais depois de um tempo disse que estava relaxando e que as dores estavam diminuindo.
Respondo olhando para ele.
- Que fofo ele dormindo.
Letícia diz.
- É sim. É o meu fofo.
Digo.
Me direciono até ele e beijo sua bochecha.
Ele me puxa.
- Posso deitar no seu colo?
Ele pergunta.
- Pode sim.
Respondo.
Ele deita e eu acaricio seu cabelo liso e cheiroso.
- Vou deixar vocês sozinhos.
Letícia diz e sai do quarto.
- Cara,valeu,melhorou 100%.
Que mãos!
Ian diz.
- Que isso,não foi nada. Não aguentaria te ver sofrer.
Digo e beijo sua testa.
- Quer que eu ponha uma camisa?
Ele pergunta.
- Que pergunta é essa?
Digo.
A porta se abre bruscamente. São meus pais.
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My real love
RomanceEle? O cara que todas as meninas gostam, desejam e sofrem por. Eu? Uma menina normal que vive no Brasil. Nunca pensei que me apaixonaria tão perdidamente e acho que nem ele.