My real love

Wait a minute

Chego em casa e vou direto para minha cama.
- DROGA!DROGA!
Grito abafando o som da minha voz nos travesseiros.
Eu só pensei que poderia ser feliz com ele novamente. Mas parece que o Ian que eu conheci não existe mais,ou talvez este seja o verdadeiro Ian e ele só tenha mudado por mim,afinal...quando nos conhecemos ele me odiava.
- Ai que droga!
Digo me levantando.
Passo meus olhos pelo quarto e encontro um papelzinho. O abro e vejo o telefone de Chris: Me liga...75341007
Pego meu celular e respiro fundo. Ligo e espero atender.Ele atende,porém não diz nada.
- Chris? Oi...eu queria saber se podemos sair hoje.
Digo tremendo.
- Não Annie,me desculpa mas hoje não.Talvez na próxima.
Ele diz e desliga.
Jogo o celular na cama e deslizo pela parede.
- Briguei com todos.Parabéns Annie!
Digo e enterro meu rosto em meus joelhos dobrados.
Pleeeem!!!!

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Abro os olhos e bato com a mão no alarme.
- Que é!
Digo nervosa.
Olho para meu celular e vejo 4 ligações perdidas do Ian.O que será que aconteceu?
O ligo de volta.
- Ian?
Pergunto ainda com voz de sono.
- Oi...é,me desculpe por ontem.
Ele diz.
- Eu que tenho que me desculpar. Eu estava nervosa e nem pensei no que falei.
Digo sinceramente.
- Tudo bem. Bem,eu já sai do hospital,então se quiser dar uma volta...
Ele começa a dizer e o interrompo.
- Eu adoraria.
- Te pego daqui uma hora.
Ele diz e desliga.
Me levanto correndo e vou tomar um banho. Me arrumo e espero Ian chegar. A campainha toca e respiro fundo para atender.
Abro a porta devagar e mil lembranças invadem minha cabeça.
- Oi Ian.
Digo olhando em seus olhos.
- Oi Annie,posso entrar?
Ele pergunta.
- Claro.
Respondo dando espaço para ele entrar.
Ian senta no sofá e eu fecho a porta. Logo em seguida,sento a seu lado.
- Vou direto ao ponto...eu sinto muito por não ser o Ian de antes,aquele cara que te amava mais do que amava si próprio...eu sinceramente...sinto muito.
Ele diz olhando para mim.
- Você ta brincando? Você me deu a chance de te reconquistar, a chance que ninguém nunca me deu antes.
Digo sorrindo e pegando em sua mão.
Ele olha pra nossas mãos juntas e sorri.
- Posso fazer uma coisa?
Ele pergunta se aproximando de mim.
- Pode.
Digo com os meus batimentos cardíacos acelerados.