My real love

Arrepios a meia-noite

(escutem essa música enquanto estiverem lendo, tenho certeza que vai ajudar muuuuuitoooo a entrar no clima Annian 💕💕💕💕 e me perdoem pela sumida, vou voltar a postar capítulos todos os finais de semana e sempre que puder na semana)

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Já eram meia-noite e eu não sabia muito bem o que estava pra acontecer, a única coisa na qual conseguia pensar era nele e no fato de estarmos tão próximos, bem...próximos fisicamente pelo menos, já era algo e eu iria aproveitar cada segundo daquele momento. 

Fechei os olhos e senti os lábios quentes de Ian encontrar os meus no meio daquela sala quieta e silenciosa. O silêncio se quebrou no momento que meu coração disparou e comecei a senti-lo ecoar por toda a casa. As mãos dele subiram das minhas coxas nuas até minha cintura e caminharam por toda a minha barriga, por baixo da blusa. Comecei a morder seu lábio inferior devagar e ouvi seus leves gemidos contra minha boca. Não havia nada que me deixava mais intensa do que  aquele som. Prazer, amor e intensidade, era tudo o que eu sentia. Perdi o controle de mim e deixei meus sentimentos tomarem conta. Tirei a blusa de Ian e deixei com que ele tirasse a minha. Sua língua se juntou a minha num movimento perfeito e ele me carregou pro quarto, sem deixar com que nossas bocas se separassem. Ele me jogou na cama e ficou em cima de mim, apoiado por um braço e pelos joelhos. Sua mão livre acariciava meu rosto enquanto seus lábios e língua faziam todo o trabalho de me deixar relaxada. Caminhei minhas mãos para sua nuca e comecei a passá-las puxando seu cabelo levemente. A boca de Ian agora estava no meu pescoço, dando leves chupadas. Sua língua caminhava por toda a minha nuca e de repente parou na minha orelha. Leves mordidas foram se encaixando no meu lóbulo e eu fiquei totalmente arrepiada, da cabeça aos pés. Arranhei suas costas e seu gemido se alastrou por todo o quarto. Suas mãos puxavam meu cabelo longo e minha boca encontrava a dele ao passo de dois em dois segundos. Sua boca agora em minha barriga, fazia com que minha respiração ficasse ofegante cada vez mais e minha boca já não segurava os sons dentro dela e os suspiros tomavam conta do quarto antes quieto e silencioso. As mãos de Ian modelavam o meu corpo como argila e eu sentia que não havia mais ninguém com quem eu queria estar. Meu coração sempre seria seu, mesmo que eu lutasse para impedir. O Ian que eu conheci ainda existia e naquele momento a sintonia de nossos corpos dizia isso. Estávamos completamente conectados, de corpo, alma e coração. Eu não estava acreditando que aquilo estava acontecendo, não naquele momento. Estávamos brigados ontem e hoje estamos aqui, nos amando. Mas é isso que somos, sempre fomos e sempre seremos, inconstantes apaixonados e espero que a parte dos apaixonados nunca mude.