🌹Capítulo 14🌹

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- Você não pode me amar, Felipe!

Minha voz sai falhando por conta do choro, eu queria muito que fosse verdade isso, de que ele realmente me amasse. Mas se ele me ama, por que ainda está com ela? Me levanto para vestir uma roupa que ele deixou no lado da cama, mas sou impedida por ele com um beijo.

- Diz pra mim que não me ama, diz Malú que não sente o mesmo.

- Felipe...

Minha pele arrepia com os seus toques e ele deixa beijo por todo o meu corpo. Fecho os meus olhos para apreciar cada sensação provocada por ele. Não tem como eu negar que eu o quero, mas também não posso dizer que eu o amo, porque o nosso amor é proibido acontecer. Abro os meus olhos lentamente e eu tenho a visão de vê-lo nu parado me olhando com os olhos ardendo de desejo. Ele se aproxima de mim e me beija mais uma vez, eu gemo ao sentir seus dedos penetrando a minha vagina e fazer uns movimentos no meu clítoris.

- Diz, o que você quer? - Ele fala sem tirar os dedos da minha intimidade e lamber todo o meu pescoço. Eu não respondo de imediato e ele me pergunta mais uma vez.

- Você.

E nisso a gente acaba transando.

[...]

- Eu preciso ir. - Falo após o banho e vestindo a roupa.

- Irei te levar. - Eu agradeço.

Ao sair do quarto tinha uma morena na frente do quarto, ao observar logo me lembro dela no restaurante junto com ele, como se não bastasse agora tenho que aturar o drama dela.

- Então é ela Felipe? Foi por ela que você me trocou? - Ela fala sem acreditar ao me ver e com lágrimas nos olhos.

Olho pra eles ao mesmo tempo e depois fixo meus olhos nos de Felipe, mas ele não responde. Perco a paciência e o ânimo de estar no meio deles e saio dali. Só me faltava essa agora! Pego um táxi e vou pra casa da minha tia, chegando lá todos estavam preocupados querendo saber o que tinha acontecido, eu explico a eles e depois subo pro quarto, eu decido comprar minha passagem para voltar para São Paulo. Sinto falta da minha casa e da minha liberdade.

2 dias depois....

De volta pra minha casa. Chegando, fui tomar um banho e descansar um pouco da viagem, para então eu reorganizar minha rotina e voltar ao normal com os estudos e trabalhos. Depois que eu descansei bastante fui ver como o meu pai estava, sentia falta dos abraços e das conversas, pelas nossas rotinas serem diferentes é raro a gente se ver, mesmo morando tão perto um do outro. Ele é um homem bastante ocupado, dono de um comércio. A sorte deles é que ele tem a minha irmã e a Cristina que sempre os ajudam nas vendas, pois eu além de não dá conta, nunca tive interesse de trabalhar em comércio, os meus interesses sempre foi trabalhar na área da educação.

- Oi pai, sua benção. - Lhe dou um abraço forte e ele retribui com o seu carinho.

- Deus te abençoe! E aí se divertiu na casa da sua tia?

- Sim pai, me divertir. Todos estão bem!

Aah eu esqueci de falar, minha tia Maria é a irmã do meu pai, ele tem mais 2 irmãos, só que esses outros meus tios não sou muito chegada.

-Malú, bom te ver! Achei que nem vinha mais, pensei que iria morar por lá mesmo. - Todos rirem.

- Que nada!!

- Olha, tu não sabe quem esteve aqui procurando por você.

- Quem? - Eu olho pra ela um pouco assustada, pensando na possibilidade de ter sido o Felipe. Mas quando ela fala o nome, relaxo um pouco mas mesmo assim o meu coração não deixa de acelerar.

- Foi o Max, mana.

- O Max? O que ele queria?

Será que ele veio me procurar para tentar reatar o nosso casamento ou pra nos divorciamos de vez e não voltar mais?

Paixão Proibida 🌹Onde histórias criam vida. Descubra agora