Is It Love? - Adam e Lisa Um Amor Inesperado

Capítulo 11

22:30 Horas...  

Quando a cozinha está organizada e limpa, é a minha hora de saída e então mesmo no balneário do restaurante, apenas para os empregados, troco de roupa para ir direto para casa do Colin ensaiar para o concerto de daqui a dois dias. 

Como sei que já estou um pouco atrasado conduzo até lá um pouco acima do limite de velocidade e quando chego estaciono o carro á porta indo de seguida a correr para a porta que dou três batidas nem muito forte nem fraco, o suficiente para eles ouvirem de lá de dentro. O Colin abre a porta de sobro franzido visivelmente chateado por causa do meu atraso.

- Foda-se puto! Podias ao menos avisar que te ias atrasar!

- Desculpe lá se o ofendi senhor! Sabes que a minha hora de saída depende das outras pessoas que gostam de jantar ás tantas da noite, não sou como tu que tem um horário fixo!

Ele bufa convencido pelas minhas palavras e vamos par o estúdio onde já estão todos á espera incluindo o meu docinho. Vou direto para a bateria e começamos a ensaiar a música nova. (Música da mídia) 

''Just take the pain

And run away

'Cause I can't take

Another day

I see you hesitate

And pull away

I'll put my hope

In anything''

Acredito não só eu mas como todos nós que cada vez mais as nossas músicas estão melhores do que nunca, mas mesmo as primeiras não foram más de todo. O que interessa é termos um bom público que goste do nosso trabalho e termos muitos concertos com muita gente.

Quando terminamos o ensaio vamos todos para a sala de estar onde ficamos no sofá a beber umas cervejas enquanto conversamos e rimos. Combinamos umas cenas para o concerto e entretanto faz se tarde e vamos indo embora. Eu e a Lisa vamos para a minha carrinha e decidimos que vamos os dois desta vez para a minha casa.

Ao chegarmos destranco a porta e acendo a luz da entrada que somos surpreendidos pelo Max que ladra e atira se para cima de mim como se tivesse a expressar a sua felicidade por eu ter chegado a casa. A Lisa por um momento fica receosa mas logo ganha confiança.

- Podes dar lhe festinhas ele não morde. - Digo com um leve sorriso quando ela faz lhe carinho na cabeça.

- Sabes não é que não goste de cães, apenas sou mais virada para os gatos.

- Claro ninguém tem os mesmos gostos - Digo amigável - Tens fome?

- Não, não tenho fome não te preocupes! - Diz quando ouço um ronco vindo do estômago dela.

- Docinho acho que o teu estômago não concorda com as tuas palavras - Rio e ela fica vermelha de vergonha. - Anda vem. 

Pego lhe na mão e direciono a até á cozinha que a faço sentar no banco da ilha. Coloco um avental preto e começo a fazer arroz e peito de frango na frigideira. Quando olho para trás noto que ela está a dar uma olhada nada discreta para o meu rabo e a morder o lábio.

- Acho que vais precisar de um lenço para limpar a baba - Digo a rir e entrego lhe o prato com a comida já pronta - O arroz é capaz de estar um pouco empapado sabes que sou um mero lava pratos e não um chef de cozinha - Digo com a mão na nuca.

- Sim, está um pouco empapado mas está bom - Sorri e come.

Quando termina lavo a loiça e vamos para o quarto.

- Docinho estava a pensar numa coisa. - Digo quando nos sentamos na cama. - Que achas da ideia de irmos amanhã apresentar te aos meus pais? 

- Claro adoraria! Mas achas que vão gostar de mim? Já lhes sequer falaste de mim?

- Na verdade não, mas acredito que vão gostar de saber que vão ter uma linda e maravilhosa nora - Pisco lhe o olho

- Eles são fixes ao menos?

- É assim... O meu pai é tranquilo, ele quase não está por casa mesmo, agora a minha mãe é um pouquinho rígida.

- Então tenho que dar o meu melhor charme para os impressionar - Rimos

Entretanto vamos dormir já que já passa bem da meia noite. 

No dia seguinte quando acordamos, tomamos banho e vestimos nos para a ocasião. O caminho para lá não é longo e quando chegamos estacionamos a carrinha e vamos em direção a uma casa de rés de chão e primeiro andar branca com a porta e janelas em tom de castanho claro.

Subimos os três degraus que dão acesso ao alpendre e então á porta de entrada. Quando bato á porta dá para sentir no ar o nervosismo da Lisa que para a confortar faço lhe carinho com o pulgar da mão se segura a dela. Quando a porta se abre aparece a minha mãe, então ela olha para nós com uma expressão de surpresa no rosto.

- Adam filho! Finalmente vejo te sem ser em capas de revisas! Quase á seis meses que não me vens visitar! Entrem!

Entramos e vamos para a sala decorada um pouco á antiga. Noto a minha mãe a olhar a olhar para a Lisa como se a estivesse a analisar.

- Então conta me. Quem é esta?

- Bem mãe - Dou um passo em frente - Esta é a Lisa, Lisa Parker, a minha namorada e espero eu a minha futura esposa. - Sorrio para a Lisa que ainda está envergonhada.

A minha mãe não diz nada, mas é quando ela se aproxima do meu docinho e aperta lhe os quadris o que me faz ficar surpreso.

- Belos quadris, vão dar jeito para ter muitos filhos. 

- Sim dona Peterson, nós já tivemos essa conversa mas não vamos ter filhos pelo menos não por enquanto. - Diz a Lisa com um sorriso de leve.

- Tudo bem. Mas quando isso acontecer espero que sejam do meu filho. Há muitas traições na família com filhos bastardos. - Diz séria

- MÃE! Pelo amor da santa! Venho apresentar te a minha namorada e já vens com essa conversa! Se eu soubesse não tínhamos vindo!

- N-não faz mal Adam - Diz a Lisa com um sorriso de leve - foi um prazer conhecê-la dona Peterson mas agora temos que ir - Diz e vamos andando para a porta

Entramos na carrinha e a Lisa parece um pouco chateada.

- Estás bem docinho?

- Estou bem, só um pouco chateada. Viste como ela veio apertar o meu corpo? E indiretamente acusar me de traição!

- Sim, docinho, desculpa se eu soubesse que ia ser assim nunca te tinha trazido cá. - Dou lhe um beijo leve. - Vamos? Temos ensaio da banda para o concerto de amanhã á noite.

Dou á chave e começo a conduzir até á casa do Colin. Quando chegamos antes de bater á porta dá para ouvir uns gemidos de cá de fora.

''Parece que chegámos demasiado cedo'' - Penso 

Rimos baixinho para não sermos ouvidos e vamos sentar nos um pouco na carrinha enquanto esperamos eles acabarem de se ''divertir'' e os outros chegarem.

...

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