bobby

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Era uma tarde de sábado quando Bobby Brown saiu da academia de karatê. O sol estava começando a se pôr, e o céu se tingia de laranja e rosa, criando um belo espetáculo. Bobby estava exausto depois de um longo treino com seus amigos do Cobra Kai. Embora ele gostasse de treinar, ultimamente sentia que algo estava faltando. Algo que nem mesmo seus movimentos mais poderosos conseguiam preencher.

Enquanto caminhava pelo parque, com sua mochila pendurada em um ombro, ele viu uma garota sentada sozinha em um banco próximo ao lago. Ela estava desenhando algo em um caderno. Seu cabelo castanho estava preso em um rabo de cavalo solto, e ela parecia tão concentrada que não percebeu quando Bobby se aproximou.

Ele não pôde evitar dar uma olhada no que ela estava desenhando. Era um esboço do lago, mas com detalhes tão impressionantes que parecia quase real. Ele soltou um leve assobio de admiração.

“Uau, isso é incrível!” ele exclamou sem pensar.

Lena levantou os olhos rapidamente, um pouco surpresa, mas logo sorriu ao ver o olhar genuinamente impressionado de Bobby. “Obrigada,” ela disse suavemente, fechando o caderno. “Eu gosto de desenhar o que vejo por aqui. É um lugar tão tranquilo.”

Bobby sorriu de volta, sentindo uma estranha sensação de paz ao seu lado. “Eu sou Bobby, aliás. Acho que nunca te vi por aqui antes.”

“Eu sou Lena,” ela respondeu, guardando o caderno na bolsa. “Eu costumava vir aqui com mais frequência, mas a escola e outras coisas acabaram me ocupando. Você é um artista também?”

Bobby riu e balançou a cabeça. “Nada disso. Minha arte é o karatê.” Ele mostrou o uniforme que ainda estava usando. “Mas acho que precisamos de uma boa dose de criatividade para ser bons nisso, não acha?”

Lena sorriu. “Eu acho que a criatividade é importante em tudo. Seja em um desenho ou em um golpe de karatê. Você parece gostar bastante.”

“Sim, é algo que realmente amo. Me ajuda a focar, a manter a cabeça no lugar,” ele admitiu, sentindo-se estranhamente confortável ao se abrir para ela. “E você? Sempre desenhou?”

Lena assentiu. “Sim, desde pequena. Acho que é o meu jeito de me desconectar do mundo por um tempo.”

Houve um momento de silêncio, mas não era desconfortável. Apenas um momento de entendimento mútuo. Bobby sentiu algo diferente em Lena, algo que ele não sentia com frequência com outras pessoas. Talvez fosse a forma como ela o ouvia com tanta atenção, ou talvez fosse apenas a tranquilidade que ela exalava.

“Você quer dar uma volta?” ele perguntou impulsivamente. “Podemos caminhar um pouco e, quem sabe, você pode me mostrar alguns outros desenhos seus?”

Lena hesitou por um momento, mas então sorriu e assentiu. “Claro, por que não?”

Eles começaram a caminhar pelo parque, conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Bobby contou a ela sobre o Cobra Kai, sobre seus amigos, sobre seus sonhos de competir e ser o melhor. Lena falou sobre sua paixão pela arte, sobre como sonhava em viajar pelo mundo e desenhar os lugares que visitasse.

Enquanto caminhavam, Bobby percebeu como era fácil falar com Lena. Ela era diferente de qualquer pessoa que ele já havia conhecido. Ela era calma, serena, mas ao mesmo tempo tinha uma energia vibrante que parecia atrair tudo ao seu redor. Ele se pegou rindo mais do que o normal, esquecendo-se do tempo.

Eles pararam em uma ponte de madeira que atravessava um pequeno riacho. Lena encostou-se no parapeito e olhou para a água correndo abaixo. “Sabe, Bobby,” ela disse suavemente, “às vezes, quando estou desenhando, sinto que estou realmente viva. Como se cada traço, cada sombra fosse uma parte de mim no papel.”

Bobby a observou, fascinado. Ele nunca tinha pensado assim sobre o karatê, mas agora que Lena mencionou, ele se deu conta de que sentia algo parecido. “Acho que entendo o que você quer dizer,” ele respondeu, se aproximando. “Quando estou lutando, ou até mesmo treinando, é como se tudo no mundo desaparecesse. Apenas eu e meus movimentos.”

Lena virou-se para ele, seus olhos brilhando à luz suave do crepúsculo. “Acho que somos bem parecidos, Bobby.”

Ele sorriu e, antes que pudesse pensar muito sobre isso, estendeu a mão para segurar a dela. “Acho que você está certa. E, sabe, eu adoraria conhecer mais sobre você, ver mais do seu mundo.”

Ela segurou a mão dele de volta, seus dedos se entrelaçando. “Eu também, Bobby. Eu também.”

Enquanto o sol se escondia no horizonte e as primeiras estrelas começavam a aparecer no céu, Bobby sentiu que aquele era o começo de algo novo. Algo que ele nunca esperou encontrar no parque naquela tarde. Algo especial.

E enquanto eles continuavam caminhando, de mãos dadas, Bobby não pôde deixar de sorrir. Lena era exatamente o que ele precisava para preencher aquele vazio que sentia. E ele estava ansioso para ver onde aquele caminho os levaria.

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𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀-𝐜𝐨𝐛𝐫𝐚 𝐤𝐚𝐢 𝐚𝐧𝐝 𝐤𝐚𝐫𝐚𝐭𝐞 𝐤𝐢𝐝Onde histórias criam vida. Descubra agora