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Era uma tarde calma no novo dojo de Kim Da-Eun, e Kwon estava focado como sempre, treinando sozinho enquanto o restante dos alunos já havia se retirado

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Era uma tarde calma no novo dojo de Kim Da-Eun, e Kwon estava focado como sempre, treinando sozinho enquanto o restante dos alunos já havia se retirado. Ele preferia esses momentos de solidão, quando podia se concentrar em aperfeiçoar suas técnicas sem distrações. No entanto, naquela tarde, algo quebrou sua rotina habitual. Maryanne, neta de John Kreese, entrou silenciosamente no dojo, seus passos ecoando pelo espaço vazio.

Ela era uma presença nova ali, com uma reputação que a precedia. O sangue de Kreese corria em suas veias, mas, diferente de muitos que seguiam a filosofia implacável de seu avô, Maryanne parecia estar em uma busca própria por poder e identidade.

Kwon notou sua presença imediatamente, parando seu treino e lançando-lhe um olhar curioso. Ele não era de muita conversa, mas Maryanne despertava sua curiosidade. Algo em sua postura desafiadora, a maneira como ela observava tudo ao seu redor, fez com que ele quisesse provocá-la um pouco.

— Se você vai ficar só olhando, pode acabar perdendo o melhor — ele disse, limpando o suor da testa com uma toalha, a voz carregada de um toque de provocação.

Maryanne ergueu o olhar, seus olhos analisando Kwon com um misto de interesse e desdém.

— Talvez eu esteja esperando algo que valha a pena assistir — respondeu ela, sem hesitar, um sorriso de canto surgindo em seu rosto.

Kwon riu, jogando a toalha de lado. Ele adorava um bom desafio, e Maryanne parecia ser o tipo de pessoa que não se deixava intimidar facilmente. Aproximando-se dela, ele deixou que a intensidade de seu olhar falasse por si, a postura firme e confiante.

— E acha que já encontrou? — perguntou ele, os olhos fixos nos dela.

Ela não recuou. Em vez disso, deu um passo à frente, cruzando os braços e o encarando com a mesma intensidade.

— Ainda não decidi — respondeu Maryanne, o tom desafiador. — Mas você parece estar disposto a tentar me impressionar.

Kwon sorriu de lado, achando divertido o jogo que se desenrolava entre os dois. Ele não era de muitas palavras, preferindo demonstrar suas habilidades na prática, mas com Maryanne, ele sentia que havia algo diferente. Ela não era apenas mais uma no dojo — ela carregava o peso de um legado, assim como ele.

— Então, por que não para de falar e me mostra o que você sabe? — desafiou Kwon, inclinando-se levemente para mais perto.

Maryanne riu, balançando a cabeça, mas não se afastou. Ela o observou por mais alguns segundos antes de dar um passo para o lado, afastando-se e indo em direção ao tatame.

— Tudo bem, Kwon. Vamos ver se você é tão bom quanto acha que é.

Kwon sorriu, já se preparando para o confronto. Ele sabia que Maryanne não era apenas conversa. Se ela realmente carregava o espírito de luta de seu avô, aquele seria um embate interessante.

Quando os dois se posicionaram no tatame, o ambiente parecia eletrificado. Kwon observou cada movimento de Maryanne com atenção, percebendo que ela tinha uma postura forte, confiante, mas calculada. Ela não era do tipo que atacava sem pensar, e isso o intrigava ainda mais.

O primeiro golpe veio rápido. Maryanne foi direta, tentando testar a defesa de Kwon, mas ele se esquivou com agilidade, rebatendo com um contra-ataque suave. A luta prosseguiu em um ritmo intenso, cada um tentando ler os movimentos do outro, até que, em um movimento rápido, Kwon conseguiu imobilizá-la.

Segurando os pulsos dela firmemente, ele a prendeu contra o tatame, a respiração de ambos ofegante. Mas, mesmo em uma posição de desvantagem, Maryanne ainda sorria.

— Acho que subestimei você — disse ela, a voz carregada de um leve sarcasmo.

Kwon riu, mantendo o aperto firme antes de finalmente soltá-la.

— Eu avisei — respondeu ele, estendendo a mão para ajudá-la a se levantar.

Maryanne aceitou a ajuda, ainda sorrindo, mas agora com um respeito maior por Kwon. Ela não era do tipo que se deixava impressionar facilmente, mas Kwon havia demonstrado algo que a fez reconsiderar.

— Vamos ver se você consegue manter esse ritmo — disse ela, enquanto caminhava em direção à saída. — Não vou facilitar na próxima vez.

Kwon apenas sorriu, observando enquanto ela se afastava. Algo dizia a ele que aquele não seria o último encontro entre eles, e, pela primeira vez em muito tempo, ele estava ansioso pelo que viria a seguir.

𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀-𝐜𝐨𝐛𝐫𝐚 𝐤𝐚𝐢 𝐚𝐧𝐝 𝐤𝐚𝐫𝐚𝐭𝐞 𝐤𝐢𝐝Onde histórias criam vida. Descubra agora