dutch🕊️

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não consigo acreditar que o ator do dutch morreu af💔💔

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Dutch estava sentado no sofá de couro da sua casa, com os braços cruzados, o rosto impassível como sempre. Lia sabia que por trás daquela fachada dura, havia muito mais. Ela entrou na sala, encontrando-o em seu modo clássico: despretensioso, mas sempre com uma presença forte. Os olhos de Dutch se ergueram ao ver Lia se aproximar. Ele não era do tipo que fazia grandes demonstrações de afeto, mas havia algo em seu olhar que a fazia sentir-se especial, mesmo sem palavras.

“Você está bem quieto hoje,” ela comentou, sentando-se ao lado dele, sua mão repousando suavemente na perna dele.

Dutch deu de ombros, como se não fosse grande coisa. “Só pensando.”

Ela arqueou uma sobrancelha, sabendo que ele odiava perguntas pessoais, mas não resistiu. “Pensando em quê?”

Ele suspirou, seu corpo rígido relaxando um pouco, mas ainda assim mantendo aquela postura de “bad boy” que o definia. “Na gente. Em como você consegue lidar comigo, mesmo eu sendo... eu.”

Lia sorriu, suavemente acariciando o braço dele. “Você pode ser difícil às vezes, mas não sou uma florzinha indefesa, Dutch.”

Ele riu baixinho, um som raro, mas que ela adorava. “Difícil? Eu sou uma dor de cabeça ambulante. Mas você continua aqui.”

Ela se aproximou mais, descansando a cabeça no ombro dele. “Porque eu sei quem você realmente é. E eu amo essa pessoa.”

Dutch virou-se para encará-la, o rosto sério. Ele não era de dizer “eu te amo” com frequência, talvez quase nunca, mas quando o fazia, Lia sabia que ele falava sério. Hoje, porém, ele não precisava de palavras. Ele colocou uma mão firme no rosto dela, puxando-a levemente para um beijo. cheio de sentimento. Era como Dutch, cheio de uma paixão que ele nunca sabia como expressar direito, mas que sempre transbordava de alguma maneira.

Quando ele se afastou, a encarou por alguns segundos antes de falar, sua voz baixa. “Eu não sou bom com palavras, Lia. Nunca fui. Mas eu faria qualquer coisa por você. Qualquer coisa.”

Lia sorriu, seu coração batendo acelerado. Ela sabia que esse era o jeito dele de se abrir, e isso valia mais do que qualquer declaração convencional. “Eu sei disso, Dutch. E eu estou com você, não importa o que aconteça.”

Ele deu um sorriso torto, aquele que a fez se apaixonar por ele desde o início. “Você é a única pessoa que me faz querer ser um pouco melhor.”

Ela riu. “Só um pouco?”

Ele riu junto, algo raro de se ver, e a puxou para perto, envolvendo-a em seus braços. “Não exagera.”

O momento de ternura foi interrompido pelo som do telefone de Dutch vibrando sobre a mesa. Ele ignorou, o que era um tanto surpreendente, já que normalmente ele era o primeiro a checar qualquer notificação. Lia o olhou, surpresa, e ele apenas deu de ombros.

“Nada que eu queira lidar agora,” ele disse, voltando toda a sua atenção para ela. “Hoje é só você.”

Lia sentiu seu coração se aquecer. Mesmo que Dutch fosse o tipo de pessoa que mantinha sua armadura emocional erguida a maior parte do tempo, ele estava tentando, e para ela, isso significava tudo. Estar com ele era aceitar seus defeitos, sua dureza, mas também saber que, por baixo de tudo, havia um homem capaz de amá-la com uma intensidade que poucos podiam compreender.

Ela se aconchegou mais nos braços dele, sentindo o calor e a segurança que Dutch sempre proporcionava, mesmo com seu jeito áspero. No final, ela sabia que esse era o jeito dele de dizer que a amava – não com palavras doces, mas com ações, presença e proteção.

“Eu te amo, Dutch,” ela murmurou contra o peito dele.

Ele respirou fundo, segurando-a um pouco mais forte. “Eu sei, Lia. E eu também.”

E, naquele momento, para Lia, isso era mais do que suficiente.

𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗲𝘀-𝐜𝐨𝐛𝐫𝐚 𝐤𝐚𝐢 𝐚𝐧𝐝 𝐤𝐚𝐫𝐚𝐭𝐞 𝐤𝐢𝐝Onde histórias criam vida. Descubra agora