Nesta coletânea, mergulhe em histórias emocionantes com os personagens de Cobra Kai e Karatê Kid. Explore suas vidas, desafios e conexões em uma série de momentos que revelam suas verdadeiras emoções e relações. Uma jornada de descobertas e sentimen...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
[...]
Era uma noite fria de inverno em Reseda, e Lily Parker estava a caminho da casa de Johnny Lawrence. Eles haviam combinado de passar a noite juntos, assistindo a filmes e conversando. Desde que começaram a namorar, Johnny se mostrou um namorado carinhoso, mas Lily sempre soube que ele carregava uma tristeza profunda, algo que ele raramente deixava transparecer para o mundo.
Ela chegou à porta do quarto de Johnny e bateu suavemente antes de entrar. O quarto estava mal iluminado, apenas uma pequena lâmpada no canto proporcionava um brilho suave. Johnny estava deitado na cama, olhando para o teto, perdido em pensamentos.
“Oi, Johnny,” Lily disse suavemente, fechando a porta atrás de si.
Johnny virou a cabeça para ela, um sorriso fraco no rosto. “Oi, Lily,” ele respondeu, mas sua voz estava sem vida, quase apagada.
Lily franziu o cenho ao perceber o tom melancólico de Johnny. Ela sabia que algo o estava incomodando. Ela se aproximou e se sentou na beira da cama, colocando a mão sobre a dele. “Está tudo bem?” ela perguntou, sua voz cheia de preocupação.
Johnny suspirou, fechando os olhos por um momento. “Só estou pensando em muita coisa, sabe? Às vezes, sinto que o mundo está contra mim... como se eu não fosse bom o suficiente.”
Lily sentiu um aperto no coração ao ouvir isso. Ela sabia que Johnny carregava muitos sentimentos de insegurança e medo de não ser aceito. Desde que começara a namorar com ele, ela fazia de tudo para mostrar que ele era amado e valorizado, mas sabia que essas cicatrizes emocionais não desapareceriam tão facilmente.
“Johnny, você é bom o suficiente,” ela disse suavemente, acariciando sua mão. “Não importa o que os outros digam ou pensem. Eu vejo você pelo que realmente é.”
Johnny abriu os olhos, olhando diretamente para ela. “E o que você vê?” ele perguntou, sua voz carregada de uma vulnerabilidade que Lily raramente via.
“Eu vejo alguém que é forte, que é capaz de tanto amor e carinho,” ela respondeu, se inclinando mais perto. “Eu vejo alguém que é incrível, não importa o que aconteça.”
Ele desviou o olhar, seus olhos brilhando com lágrimas que ele tentava segurar. “Eu só... às vezes, eu só queria que as coisas fossem diferentes, sabe? Que eu não me sentisse tão... sozinho.”
Lily sentiu seu coração partir ao ouvir essas palavras. Ela sabia que Johnny não gostava de demonstrar fraqueza, então para ele falar dessa maneira, significava que estava realmente ferido. Ela se deitou ao lado dele na cama, envolvendo-o em um abraço apertado.
“Você não está sozinho, Johnny,” ela sussurrou em seu ouvido. “Eu estou aqui com você, e sempre estarei. Não importa o que aconteça, eu nunca vou te deixar.”
Johnny se agarrou a ela, como se temesse que ela desaparecesse a qualquer momento. Ele enterrou o rosto em seu pescoço, respirando fundo o cheiro suave de seu perfume. “Obrigado, Lily... por estar aqui,” ele murmurou, sua voz quebrada.
Ela o segurou mais apertado, acariciando suavemente suas costas. “Sempre estarei aqui, Johnny. Você não precisa enfrentar nada sozinho.”
Eles ficaram assim, abraçados em silêncio, enquanto a luz suave preenchia o quarto. Lily sentiu Johnny relaxar em seus braços, suas respirações ficando mais tranquilas. Ela sabia que ele precisava desse momento de conforto, de saber que era amado e que não precisava ser o “durão” o tempo todo.
Depois de um tempo, Johnny se afastou ligeiramente, olhando para Lily com um olhar terno que fez o coração dela bater mais forte. “Eu realmente não sei o que fiz para merecer você, Lily,” ele disse, um sorriso genuíno aparecendo em seus lábios.
Ela sorriu de volta, seus dedos acariciando suavemente o rosto dele. “Você é fácil de amar, Johnny Lawrence,” ela respondeu suavemente.
Ele riu levemente, seus olhos ainda brilhando com uma emoção que ele raramente mostrava. “Eu te amo, Lily,” ele disse, sua voz firme e sincera.
“Eu também te amo, Johnny. Muito.”
Eles se beijaram, um beijo suave e cheio de promessas de amor e apoio incondicional. Quando se separaram, Johnny puxou Lily para mais perto, descansando sua cabeça no ombro dela, enquanto ela acariciava seus cabelos.
“Vamos ficar assim para sempre?” ele perguntou baixinho, quase como uma criança pedindo para não ser deixada sozinha no escuro.
Lily sorriu, abraçando-o com mais força. “Para sempre, Johnny,” ela sussurrou de volta. “Para sempre.”
E naquele pequeno quarto, envoltos pelo calor de seus sentimentos, eles sabiam que juntos poderiam enfrentar qualquer coisa que o mundo lhes lançasse.
