Trinta e Sete

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— Robyn

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— Robyn... — sussurrei, quase sem perceber, minha voz baixa, carregada de emoção. Ela não respondeu com palavras, mas seu olhar e seu sorriso foram suficientes.

Havia uma permissão silenciosa ali, uma entrega que me tocou profundamente.

Com uma delicadeza que eu raramente demonstrava, inclinei-me, trazendo nossos rostos ainda mais próximos. Por um instante, apenas senti sua respiração misturando-se à minha, seus lábios a milímetros dos meus, enquanto o tempo parecia suspenso. Então, finalmente, fechei o espaço entre nós, nossos lábios se encontrando em um beijo que foi, ao mesmo tempo, suave e intenso.

Robyn correspondeu ao beijo com uma mistura de timidez e necessidade, como se estivesse se permitindo sentir algo que há muito tempo havia evitado. Eu a segurei com mais firmeza, mas sem pressa, mantendo o ritmo lento e cheio de ternura. Não havia urgência, apenas o desejo de estar com ela, de sentir cada nuance do momento.

Trouxe seu corpo ainda mais junto do meu, se possível, caminhando para o quarto. Depois, com calma, deitei Robyn na cama, seu vestido subindo por causa do movimento, seus olhos escuros me encaravam com expectativa, enquanto nossas respirações desregularas se misturavam.

Juntei nossos lábios mais uma vez, como se beijá-la o quanto pudesse nunca fosse suficiente. Conforme o beijo se aprofundava, deslizei minhas mãos pela lateral do seu corpo, sentindo a textura macia de sua pele sob meus dedos. Quando percebi as marcas que ainda estavam ali, os resquícios do trauma que ela havia enfrentado, um impulso protetor tomou conta de mim.

Afastei meus lábios dos seus e olhei para ela, deixando, logo depois, beijos castos por seu rosto. Sem dizer nada, comecei a beijar suavemente cada uma das marcas deixadas em seu corpo. Minha boca tocava sua pele com uma ternura que eu não sabia que possuía, enquanto eu dedicava tempo a cada cicatriz, cada hematoma, como se estivesse tentando apagar a dor que eles representavam.

— Você é tão linda... — murmurei entre os beijos, minha voz carregada de sinceridade. — I miei preziosi gioielli. — a ponta de meu nariz percorria sua pele, e eu a percebia se arrepiar.

Continuei, sem pressa, beijando cada marca, cada ponto de sua pele que carregava uma história de dor, como se quisesse transmitir que, agora, ela estava segura, que eu estava ali para protegê-la. Afastei o cetim de sua pele com calma, arrastando meus lábios pelo ébano de sua pele, adorando cada parte sua.

Ouvi seu suspiro ao deixar um beijo prolongado em seu monte de Vênus, sentindo seus dedos bagunçarem meu cabelo. Eu sentia meu pau rígido como uma pedra contra o colchão enquanto sentia o aroma que tinha me deixado viciado desde a primeira vez que o senti, em seu pequeno apartamento. 

Quando arrastei minha língua entre seus lábios menores, Robyn relaxou em meus braços, correspondendo com mais intensidade, como se finalmente estivesse permitindo-se entregar ao momento. E eu, perdido no calor do seu corpo, na doçura de seu gosto, sabendo que definitivamente havia se tornado o meu favorito desde a primeira vez que provei.

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