2° Ato de "A Felicidade em Meio a Solidão".
Kalissa Vitale fugiu do Brasil ainda pequena com seus três irmãos, dos abusos de seus genitores, ao chegar na Itália o seu irmão mais velho se apaixonou e se casou com um Italiano, foi assim ambos se torna...
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“E eu escolherei você: Em todas as vida, em todos os mundos, em todas as versões de realidade. Eu sempre te encontrarei e escolherei você. Porque ninguém mais faz sentido.”
— Fernanda Mello
Todos eles tomaram café da manhã e saíram assim que Kalissa terminou de se arrumar, entre todos eles que tinham de catorze a dezessete anos, Alex e Andreas eram os únicos que podiam dirigir, claro, tomando cuidado para não serem pegos sem carteira de motorista, senão ia ser prisão na certa, já que ambos ainda não poderiam dirigir. Por isso saíram bem cedo, com Alexandre dirigindo a Mercedes-Benz, Metris Mini-van, cor prata, que foi um pequeno empréstimo da família dos gêmeos Vitalle que pretendiam aumentar a família em breve, e por isso um carro com mais de cinco lugares era urgente.
Kalissa e Bárbara foram lado a lado, escutando música ao dividir um fone de ouvido, com as mãos sutilmente juntas, enquanto Luana e Ítalo atrás deles disputavam um salgadinho, e ao seu lado Mikael e Giovanni escolhiam a música do rádio, enquanto Alexandre e Andreas tentavam deter a discussão de ambos nos bancos da frente. Uma verdadeira confusão no carro, mais gostosa, com cantoria, fofoca e jogos de estradas até chegarem na área de camping, um pouco distante da cidade, um lugar bem legal, com bastante verde, árvores enormes, trilhas, e um lago com balanço de pneu para se refrescar.
Não tinha muita gente ali, então eles puderam armar acampamento perto do lago, onde se jogaram assim que puderam. Bom, Ítalo e Mika jogaram a maioria, suas primeiras vítimas foram Andy e Alex. Enquanto as meninas terminavam de arrumar as quatro barracas onde iriam dormir em duplas.
— Não vai se jogar no lago também, Wandinha Addams?
Ítalo pergunta para Luana, saindo da água, todo molhado, bagunçando o próprio cabelo. Claramente em tom sarcástico, a provocando. A mesma que estava já arrumada com seu biquíni preto de babados, uma canga com estampa florestal, óculos de sol, sentada na cadeira de praia, lendo seu livro, o olha de cima a baixo, com cara de poucos amigos, entediada.
— Para ficar igual a você, um frango molhado? Não, obrigado, prefiro continuar lendo. — Fala sem muita empolgação, ao voltar sua atenção para o livro.
— Frango molhado?
— Pegue a referência, Rossi, você é um galinha que dá em cima de todas, e agora está encharcado.
— Está com ciúmes? — Sorri, convencido, cruzando os braços, em pé, em frente a ela, que revira os olhos.
— Eu, ciúme de você? — Debocha, com um riso sarcástico, passando a página do livro. — Em outra vida, talvez aconteça.
