13. libertà.

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Boa tarde, amores! Tô evoluindo, não demorei taaanto dessa vez.

Tô planejando uma outra história com a Carol sendo que eu nem terminei essa e nem comecei a da Rosamaria direito😻.

Curtam e comentem muito!

[...]

A sensação de liberdade é algo indescritível. Depois de anos me desgastando, entregando tudo de mim para um relacionamento unilateral, onde apenas eu me importava, finalmente entendi o que é estar livre. Não há nada pior do que viver sem reciprocidade.

Cada vez que me pego lembrando do momento em que saí daquele ciclo sufocante, um sorriso inevitável surge no meu rosto. Pela primeira vez em anos, sinto uma felicidade genuína, uma realização que nunca havia experimentado. Ela era como uma âncora, me prendendo, me impedindo de seguir em frente e de caminhar com leveza pela vida.

Já se passaram dois dias desde o término. No início, a dor foi intensa, as meninas ficaram super preocupadas comigo. Eu não queria sair do quarto, mal conseguia comer ou lidar com a confusão de sentimentos. Não era exatamente o fim do relacionamento que me destruía, mas o peso de tudo o que eu havia carregado durante esses três anos. Três anos... Não são três dias. E mudanças abruptas sempre me atingem com força.

Eu precisava desse tempo para processar tudo.

Agora, finalmente me sinto renovada. Pela primeira vez, posso dizer que estou bem de verdade. Depois de todo o sofrimento, de todas as lágrimas, estou em paz. E como é bom repetir isso: estou bem. E, mais importante, é verdade.

Pego o celular pela primeira vez em dois dias, sentindo o peso do silêncio finalmente se quebrar. Ainda era muito cedo, 5:23 da manhã. A luz suave da tela iluminava o quarto escuro enquanto eu desbloqueava o aparelho. Assim que ele ligou, vibrou com força nas minhas mãos. Uma enxurrada de notificações, e todas as mensagens eram de S/n. Cada uma transbordava cuidado, me perguntando repetidamente se eu estava bem, deixando claro o quanto estava preocupada. Essa garota conseguia me arrancar um sorriso até nos momentos mais difíceis.

Respondo-a com um: "Oii! Obrigada pelo preocupação, rainha, hahaha! Eu estou bem, mas precisava desse momento para mim, você entende, né? Sinto muito se te deixei preocupada, de verdade! Agora eu volteiii! Inclusive, irei assistir ao seu jogo hoje. ;)"

Enviei a mensagem sem esperar uma resposta imediata. Sabia que ela tinha um jogo importante contra o Japão hoje, e provavelmente estava focada, descansando, se preparando para dar o seu melhor em quadra. Não seria surpresa se ela só visse a mensagem depois. Contudo, para minha surpresa, o celular vibrou novamente poucos minutos depois. Olhei para a tela e, em vez de uma mensagem, era uma ligação. O nome dela brilhava na tela.

— Oi! — Meu sorriso aumenta quando eu vejo seu rosto aparecer.

— Oi, minha princesa! Como você está? — Sua voz estava grossa, mas não tanto quanto a de alguém que acabou de acordar. Presumo que ela já estivesse acordada há um tempinho.

— Eu estou bem, baby, e você? Por quê está acordada essas horas? Não deveria estar descansando para o jogo de hoje?

— Acordei por causa de um pesadelo. Fui na cozinha e fiz um chocolate com leite quente pra acalmar. — Sorri, mostrando o copo com o líquido dentro.

— Você tem paladar infantil mesmo, né? Nem para fazer um chá ou café... — Me levanto da cama e vou em para a varanda. Me sinto satisfeita ao sentir o vento frio bater em minha pele.

— Eu odeio café e chá, é tão ruim que dói. — Leva o copo até a boca.

— Chá é a melhor coisa do mundo, para com isso.

Speranza. - Carol x You.Onde histórias criam vida. Descubra agora