Esse Haitani...

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E ae meu consagrado cúmplice.

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Passei o dia todo com o Ran.

Fomos ao cinema e tals, mas fomos expulsos da sala de filme depois que o Haitani tentou me agarrar no meio da cessão e eu socar seu estômago.

Pelo menos nos deixaram com a pipoca e o refri...

Quando saímos, vimos um grupo de crianças do primário brigando em uma pracinha.

Pegamos a pipoca e ficamos sentados em um dos bancos da praça vendo as crianças brigarem e apostamos pra ver qual iria sair vitoriosa.

Eu ganhei a aposta.

Senti orgulho do futuro da humanidade!

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Cheguei em casa perto do final da tarde.

Ouvi o meu irmão chorando e fiquei preocupado.

Achei que o Haitani água-viva tivesse feito algo a ele e já iria pegar a minha moto e um machado, por precaução.

Acabou não sendo nada demais.

Souya estava assistindo aqueles doramas estranhos no quarto dele no meio das pelúcias.

Depois de chamar ele de frouxo e receber um dedo do meio como resposta, fui jogar online com o Chifuyu e alguns do grupinho da "Gangue das Passivas".

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Não sabia que o Ran curtia jogos de plataforma.

Admito que achei bonitinho o personagem dele ter um violão, não combina muito com ele, mas é estratégico já que é meio que uma regra não matar os músicos das guildas.

Sempre que travávamos uma batalha com outras guildas, ele ficava me perseguindo e tocando musiquinhas parecidas com as de elevador. Hahahaha!

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Se arrependimento matasse...

Enquanto fazia outra kill, perguntei pra ele, no chat do jogo, sobre o que caralhos ele queria me seguindo, e o filho da puta, depois de começar a tocar outra música escrota, escreveu no chat:

"Queria ser poeta, mas poeta não posso ser, pois poeta pensa muito e eu só penso em te comer!"

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Eu matei o músico da guilda.

8 vezes, pra ser mais específico...

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Aquele grupo de arrombados, literalmente, que o Chifuyu me colocou não parava de me zoar.

Até quem não tava na play entrou pra me humilhar.

Souya parou o dorama dele só pra questionar a minha decadência social no grupo.

Depois eu sou o gêmeo fofoqueiro...

Takemichi disse que o Ran é mais 'romântico' do que o Mikey.

Parece que antes de ser um trisal, o Sano já havia colocado uma bandeirinha no topete feio do Take e ficou olhando pra ele de forma sugestiva.

Bendito seja o Take, que graças a sua comparação escrota, o grupo passou a falar sobre "situações inusitadas" nos relacionamentos.

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Decidi ignorar o grupo e fui fazer algo para comer.

Uma das poucas coisas que me deixam menos estressado é comer!

Principalmente ramen caseiro!

Souya farejou minhas intenções culinárias e veio me ajudar na cozinha.

Seria legal abrir um restaurante de ramen com o meu irmão, formamos uma dupla incrível!

Vou falar com ele sobre...

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Boa noite Cúmplice.

Diário Cúmplice de Kawata NahoyaOnde histórias criam vida. Descubra agora