Despedida de solteiro (parte 5)

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Oiee Cúmplice. Tenho novidades.

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Devo confessar que eu não esperava ter um problema com o transporte.

Eu não acredito que os 6 pneus do nosso ônibus de viagem alugado acabaram furando.

Todos de uma vez.

O motorista disse que provavelmente foi obra de um bando de marginal.

Eu tô pasmo.

De tantos ônibus, por que justo o nosso?

Eu não sei se isso é sorte ou azar.

Ainda bem que o hotel nos permitiu estender mais um dia.

O gerente veio pessoalmente nos dizer que nossos gastos foram arcados após uma 'cortesia'.

Nunca vi um resort fazer algo assim, mas quem sou eu para reclamar?

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Nós não tínhamos nada planejado para hoje.

Então saímos e decidimos improvisar.

A maioria votou por tomar café da manhã em uma cafeteria popular daqui.

Eu comi um troço francês que eu não lembro o nome.

Cruasento, Quasuol, croasantus.

Algo assim. Até que era gostoso.

Meu irmão comeu 6 fatias de bolos diferentes.

Eu realmente não sei como ele consegue...

O sangue dele deve ser geleia de morango de tanto doce que esse moleque consome.

Mas ele fica tão feliz comendo.

Ele come sorrindo tanto que os olhinhos dele ficam fechadinhos.

Parece um gatinho fofo e azul.

Aiai, deixa eu passar o meu pano com desenho de sapinhos aqui...

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Depois disso, resolvemos ir visitar a cidade vizinha.

Emma descobriu que existe um passei de trem ligando uma cidade a outra.

Eu nunca tinha andado de trem, só de metrô.

Compramos a passagem de ida e volta.

O próximo trem iria passar por volta das 18.

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Era um trem a vapor, achei isso tão legal.

Sempre que pedíamos, o maquinista soava o apito.

Eu, o Souya, o Sanzu e a Senju ficamos com as cabeças pra fora da janela.

O Izana nos puxou de volta pra dentro e nos obrigou a colocar o sinto de novo.

Depois ele ficou nos olhando como se fossemos um bando de crianças.

Porra, eu tava sendo feliz, só.

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Quando descemos na estação, fomos caminhando até o centro da cidade.

Nunca vi tanto turista em um único lugar.

Tinha um grupinho de quatro pessoas correndo pra lá e pra cá com um pau de selfie.

Diário Cúmplice de Kawata NahoyaOnde histórias criam vida. Descubra agora