Já havia acordado com uma notícia horrenta. Tia Roselin havia arrumado um encontro entre mim e Thomas Allan, eu não podia acreditar nunca tinha ficado com tanta raiva e tanta frustração em toda a minha vida.
- Você irá, tia Roselin fala me seguindo pelas escadas.
- Não eu não vou. Rebato em seguida cuspido fogo, - A você vai sim eu não mandei você dançar com o Thomas!
- Só foi uma dança idiota,
- Olha o palavreado mocinha não permitimos isso aqui.
- Quando eu voltar pra casa eu juro que falei eu meu pai tudo que vocês fizeram eu passar! Me viro subindo as escadas e quando eu subo o último degrau tia Roselin fala
- Você não entendi Aruna ele é o Thomas Allan sabe o que a família dele pode fazer com o seu tio se você não aceitar.Aquelas palavras me fazem parar, eu devia o meu tio. - Como assim, pergunto olhando para o cabelo meio grisalho dela.
- O seu tio está trabalhando num projeto muito importante e os Allan são os principais sócios se eles saírem todo o projeto vai por algo a baixo.
- Está falando sério. Tia Roselin afirma com a cabeça, e como eu podia dizer não para o tio Hopper o que tanto me apoiou.- Tudo bem, eu vou.
- Que bom, ela da uma leve pausa e continua - Você não precisa se preocupar não estará sozinha, a Mari e a Alice estatam lá também.
- Como assim?
- Os pais delas queriam isso.Ela não precisou me explicar eu meio que já sabia, os pais delas queriam arranjar maridos para elas. Que ridículo!
Aruna saiu de casa com o coração pesado. Cada passo parecia mais difícil que o anterior. Ela olhou para trás, para a grande porta da casa de seu tio, onde tia Roselin a observava de longe, e respirou fundo. Não tinha escolha, ou pelo menos, era o que continuava repetindo para si mesma.
Ao subir na carruagem, tentou focar em qualquer outra coisa que não fosse o destino. Durante o caminho, os belíssimos ipês chamaram sua atenção. As cores vibrantes das flores, que variavam entre o rosa, o amarelo e o branco, dançavam ao vento como se fossem indiferentes ao caos interno de Aruna. Ela sempre amou aquelas árvores, e por um momento, quase sorriu. As flores pareciam querer dizer que o mundo ainda podia ser bonito, mesmo em meio à tempestade.
A carruagem parou em frente à Cafeteria dos Bell, e o sentimento de tranquilidade desapareceu. O verde limão dos adornos exteriores parecia contrastar fortemente com o que ela sentia por dentro. Ainda assim, ela desceu, ajeitando o vestido, e entrou no local, os sentidos aguçados para qualquer som ou olhar.
Ao avistar a mesa onde deveria se sentar, Aruna tentou manter a calma. Alice e Mari já estavam lá, ambas sorridentes, envolvidas em conversa. Pareciam tão à vontade, tão diferentes do turbilhão que se passava dentro de Aruna. Mas ao aproximar-se da mesa, seu olhar encontrou Lian, sentado logo à frente. Pelo que deu pra entender ele era o par da Alice
Thomas se levantou num pulo assim que a vio, - Aruna. Eu dou um meio sorriso não forçando o meu desgosto que sentia ainda mas. Ele puxa a cadeira para eu sentar muito previsível, eu odeio gente previsível o previsível é chato.
Eu sento ao lado de Mari eu a cumprimentos, e a Alice também. Lorenzo Forbes logo fala com os olhos verdes cintilando - Muito prazer em conhecê-la Srt.Clark.
Dou um sorriso amarelado, logo a Alice diz
- Bom agora que você chegou vamo pedir alguma coisa para comermos.
Eu e Lian parecíamos nós evitar qualquer contato visual, pelo menos eu tentava ainda mas depois daquele baile. Eu sentia que precisava afastalo o mais de presa possível.Eu havia ficado calada, a mesa parecia um silêncio também. O bolo de morango realmente era uma delícia.
- Aqui. Lorenzo ergue um pequeno guardanapo, eu o pego e Mari sussurra no meu ouvido
- Ele gosta de você.
- Tá doida ele é o seu par. Falo sussurrando em seu ouvido, Mari rir só que dessa vez alto o suficiente para tod mundo olhar pra ela, eu sorrio sem graça por todos na mesa nós encararem incluindo aquele a qual eu fugia.
- Ela é uma graça. Fala enfiando um roça de morango na boca.
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Nosso Segredo
عاطفيةAruna é uma jovem indiana de 19 anos que vai passar um tempo na casa dos tios dela no Canadá ela sofre muito preconceito por causa de suas roupas e seu jeito de ser ela odiava aquele lugar e queria voltar o mais rápido possível para casa . O que e...