No Tempo dos Nossos Pais - {Tradução}

Capítulo 10

Harry ficou de pé sobre duas pernas novamente olhando para um velho cartaz de procurados com uma foto muito borrada de seu rosto. Albus e Gellert estavam pressionando para que o Escuro os entregasse há meses, desde que a notícia da morte de Tom Riddles chegou até eles. Levou tempo, mas Sirius disse a ele que eles finalmente acabaram com toda a resistência no grupo Escuro na Grã-Bretanha. Infelizmente, a Europa ainda estava firmemente sob o controle dos Lordes das Trevas Dumbledore e Grindelwald. 

Harry sabia que muitos dos lutadores estavam descansando e então iriam se preparar para lutar para libertar a Europa. Conforme sua Cura progredia, Harry se juntaria a eles para ajudar. No momento, os músculos em suas pernas não eram fortes o suficiente para sequer pensar em entrar em qualquer situação de batalha. 

Suas pernas/cauda estavam tão malformadas que Severus baniu todos os ossos e fez Harry regenerá-los. Isso, embora muito doloroso, foi a parte fácil. Seus músculos eram completamente inúteis e tiveram que ser descartados e regenerados também. Devido ao fato de não haver poção para isso, Severus teve que inventar uma e, depois de muitas tentativas, a única que funcionou foi uma loção que foi absorvida pela pele e lentamente começou a desenvolver novos músculos. Foi uma combinação de meses de trabalho e fisioterapia, construindo os músculos e acostumando-os a serem usados novamente. 

Narcissa se aproximou dele e colocou uma mão possessiva contra a cicatriz ao longo de sua caixa torácica. Era seu lugar favorito para tocar e marcar. Harry sorriu para ela e observou enquanto ela se dirigia para a cadeira antes de se sentar cuidadosamente. Tanto Lucius quanto Harry fizeram um voto solene um ao outro de nunca mencionar a Narcissa que ela não andava mais, mas sim gingava para todo lugar. 

Draco era agora uma protuberância de passeio, pois ele deveria nascer no mês seguinte. O corpo de Narcissa havia se deslocado e mudado para acomodar o espaço para seu primogênito. Assim que ela se acomodou, Harry pegou um pote de creme e o ergueu, fazendo uma pergunta sem palavras. Narcissa sorriu e alegremente desabotoou seu vestido, expondo-se ao olhar apreciativo de Harry. 

Ele se ajoelhou diante dela e abriu o pote, pegou um pouco do creme e começou a massagear na pele esticada. Narcissa suspirou de prazer enquanto Harry trabalhava, ele já tinha feito isso com frequência suficiente para saber exatamente quanta pressão aplicar. Draco também gostou, Narcissa confirmou que era uma das poucas maneiras que ela tinha de fazê-lo parar de chutá-la na bexiga ou tentar se esticar para sair. Uma vez que Harry começasse, ele se acalmaria e ficaria quieto. A única outra coisa que funcionava era Lucius cantando. 

Ele tinha uma voz surpreendentemente linda, mas raramente a usava. Narcissa disse que uma das melhores coisas sobre estar grávida era ouvi-lo cantar, pois ela só tinha ouvido isso algumas vezes antes. 

Harry, por outro lado, não conseguia cantar nem para salvar sua vida. O máximo que conseguia fazer era cantarolar suavemente. Ele prestou atenção especial às estrias dela, sabendo que Narcissa as usava com orgulho, mas querendo mantê-las flexíveis.

Lucius entrou no quarto e tirou seu manto externo com um suspiro.

“Quero que fique oficialmente conhecido que não gosto da família Weasley.” disse ele.

“Ok? Isso não é exatamente uma notícia de última hora.” disse Harry 

“Dito isso, admito de má vontade que Arthur Weasley é um aliado útil no moot dos bruxos. Ter alguém do Partido da Luz votando comigo significa que fomos capazes de aprovar Leis que estavam paradas há décadas.” disse Lucius com prazer, pois finalmente sentiu que estava conseguindo algo. 

“Oh, que leis?” Narcisa perguntou curiosamente. 

“Houve um monte de pequenas e adições que conseguimos alcançar, mas a maior delas foi uma lei completamente nova. Os direitos de igualdade, que dão a todos os seres mágicos que se enquadram no termo 'mestiço' os mesmos direitos e proteções que o resto dos Wixen tem atualmente.”