A vida de Emma mudou drasticamente após a assinatura do contrato mágico. Cada dia era uma batalha interna, marcada pela luta entre a determinação de preservar sua identidade e a obediência forçada que Snape impunha a ela. A sensação de traição e impotência se misturava com a dor de ter que seguir ordens que iam contra tudo o que ela havia acreditado.
Snape tratava Emma com uma frieza calculada. Ele usava sua influência sobre ela para realizar tarefas cada vez mais difíceis e delicadas, sabendo que qualquer tentativa de desobediência resultaria em punições severas. O escritório de Snape se tornou o cenário de uma nova rotina para Emma, um espaço onde ela era constantemente testada e controlada.
Durante o dia, Emma trabalhava em tarefas complexas e perigosas, desde a preparação de poções poderosas até a pesquisa de feitiços obscuros. Sua mente estava constantemente focada no que Snape lhe ordenava, e qualquer erro era punido com um feitiço de dor moderada que lembrava a ela a gravidade de sua situação.
À noite, Emma era obrigada a passar horas em um pequeno quarto adjacente ao escritório de Snape, sem privacidade nem conforto. O quarto estava decorado apenas com o essencial: uma cama simples e uma mesa de trabalho. Snape fazia visitas regulares, muitas vezes para garantir que Emma estivesse realizando suas tarefas conforme o esperado, e para assegurar que ela não tivesse momentos de liberdade mental.
Apesar da constante vigilância e controle, Emma tentava manter algum senso de dignidade e resistência. Tentava se lembrar de quem era antes de se submeter a Snape, mas a força do feitiço mágico era implacável. Cada pensamento de rebeldia era rapidamente reprimido pela dor mágica que se seguia.
Com o tempo, Emma começou a notar que Snape estava cada vez mais satisfeito com os resultados de seu trabalho. Ele frequentemente elogiava sua eficiência, embora nunca de forma calorosa. Ela sabia que os elogios eram apenas uma forma de manipulação, uma maneira de assegurar sua obediência contínua.
Um dia, durante uma tarefa especialmente difícil que envolvia a criação de uma poção complexa, Emma cometeu um pequeno erro. Snape, em vez de reagir com raiva, observou com uma calma calculada e então lançou um feitiço que causou uma sensação de ardor em seu braço.
— Você precisa ser mais cuidadosa — disse Snape, sua voz fria. — Cada erro é uma oportunidade para aprender. Ou, se preferir, uma oportunidade para experimentar o que vem com a desobediência.
Emma, embora em dor, tentou manter sua compostura. — Eu entendo, Professor. Vou me esforçar mais.
Snape se aproximou e examinou o trabalho de Emma. Com um gesto preciso, ele ajustou a fórmula, e a poção voltou ao caminho certo. — Veja, não é tão difícil quando você se concentra — disse ele, com um tom que misturava desdém e satisfação.
Emma aprendeu a esconder sua dor emocional e a manter um semblante de resignação enquanto seguia as ordens de Snape. Sua relação com os amigos se enfraquecia ainda mais, pois ela se via cada vez mais isolada. Os poucos encontros que teve com Hermione e Rony eram rápidos e superficiais, pois qualquer tentativa de explicar sua situação poderia resultar em punições adicionais.
Em momentos de silêncio, quando estava sozinha em seu quarto ou durante o pouco tempo livre que Snape lhe concedia, Emma se permitia sentir a dor e o desespero. O amor que um dia sentiu por Snape havia se transformado em um ódio profundo e amargo. A cada dia, o desejo de vingança contra ele se misturava com a resignação forçada que sua situação exigia.
Snape, por sua vez, continuava a usar Emma para avançar em seus planos sombrios. Seus objetivos se tornavam cada vez mais claros, e Emma era uma peça-chave em seus esquemas. A eficácia com que ela realizava suas tarefas era crucial para o sucesso de seus planos, e ele estava determinado a usar sua força de trabalho até o limite.
Emma vivia com a constante lembrança de sua traição, mas também com a esperança de que, algum dia, conseguiria encontrar uma forma de libertar-se de sua situação. Ela sabia que Snape estava determinado a manter seu controle, mas a determinação interna de recuperar sua liberdade e enfrentar o homem que a havia traído era uma força constante, mesmo nas horas mais sombrias.
Enquanto isso, Snape continuava a manipular a situação, observando com um olhar calculador e implacável. Ele sabia que tinha Emma sob seu controle, mas não subestimava a força de sua determinação. O jogo de poder continuava, e Emma estava no centro de um complexo labirinto de manipulação e controle.
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Espero que tenham gostado 🤭
Beijinhos da autora 😘
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𝐓𝐄𝐀𝐂𝐇𝐄𝐑'𝐒 𝐏𝐄𝐓
FanfictionEmma Carter foi transferida para hogwarts em seu 6⁰ ano sendo uma dedicada aluna da grifinória, emma começa a ver seu professor com outros olhos, e ele aproveita dessa situação também para manipular os sentimentos dela. 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎: Todos os person...