⁰⁶𝗔 𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝘁𝗿𝗮𝗶̄𝗱𝗼

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Emma passou a noite em claro, debatendo-se com a dor e o furor que sentia. Cada palavra que ouviu de Snape e Lucius Malfoy ecoava em sua mente, e a traição cruel a consumia. A visão do Professor Snape, um homem que ela havia amado e admirado, transformou-se em um símbolo de engano e manipulação. Decidida a não ficar à mercê de sua cruel traição, Emma começou a cultivar um sentimento profundo e sombrio: a vingança.

Nos dias seguintes, Emma manteve uma fachada de normalidade, escondendo sua verdadeira intenção dos amigos e de todos ao seu redor. Ela se aproximou de Hermione e Rony novamente, mas agora com um propósito diferente. Precisava de aliados para o que planejava fazer.

— Eu preciso da ajuda de vocês — disse Emma, sua voz carregada de um tom firme e determinado. — Há algo que eu preciso fazer, algo que envolve Snape e seus planos.

Rony e Hermione, ainda preocupados com a segurança de Emma, estavam dispostos a ajudar, mas não entendiam totalmente a gravidade da situação. Emma, no entanto, estava preparada para usar qualquer meio necessário para alcançar seu objetivo.

— O que exatamente você quer fazer? — perguntou Hermione, tentando avaliar a situação.

Emma hesitou por um momento, mas então, com uma voz fria, respondeu: — Vou fazer com que Snape pague pelo que fez. Eu sei que ele está envolvido em algo muito maior e mais sombrio do que imaginamos. Eu vou desmantelar seus planos e expô-lo.

Rony olhou para ela com uma mistura de preocupação e determinação. — Então, vamos descobrir mais sobre o que ele está planejando e como podemos parar isso. Estamos com você.

Com a ajuda de seus amigos, Emma começou a reunir informações sobre os planos de Snape. Passavam horas investigando os antigos pergaminhos de magia negra que Snape estudava e conversando com outros alunos que poderiam ter visto algo suspeito.

Emma dedicava-se a aprender feitiços avançados e poções que poderiam ajudar em sua missão de vingança. Seu ódio por Snape se transformou em uma força motriz que a impulsionava a se preparar para enfrentar qualquer obstáculo.

Certa noite, enquanto estava em uma biblioteca menos frequentada, Emma encontrou um pergaminho antigo que detalhava um feitiço de ruptura de barreiras mágicas, um feitiço que poderia permitir que ela invadisse áreas protegidas de Hogwarts. Ela sabia que este feitiço seria crucial para seu plano.

Quando sentiu que estava pronta, Emma arquitetou um plano para invadir o escritório de Snape durante a noite. Usaria o feitiço para quebrar as proteções e acessar documentos e artefatos que poderiam comprometer seus planos.

Na noite da invasão, Emma se vestiu com roupas escuras e cuidadosamente preparou os ingredientes para o feitiço. Com Rony e Hermione ajudando a garantir que ninguém a visse, ela se dirigiu para o escritório de Snape, que estava fechado e protegido por encantamentos poderosos.

Usando o feitiço de ruptura de barreiras mágicas, Emma conseguiu abrir um pequeno espaço na proteção mágica. Ela entrou no escritório, com o coração batendo forte, e começou a procurar por documentos e artefatos que pudessem revelar os verdadeiros planos de Snape.

Encontrou uma gaveta trancada e, usando uma fórmula que havia aprendido, conseguiu abrir a fechadura. Dentro da gaveta, encontrou vários documentos que confirmavam suas piores suspeitas: planos detalhados sobre feitiços de controle mental e artefatos mágicos destinados a manipular e dominar outros bruxos.

Com essas provas em mãos, Emma sentiu um sentimento de triunfo. Ela havia conseguido o que precisava para expor Snape e pôr fim aos seus planos malignos. Antes de sair, ela fez questão de deixar uma pista de que a invasão tinha sido feita por alguém de dentro da escola, o que causaria desconfiança e confusão.

No entanto, antes que pudesse sair, Snape apareceu, seus olhos brilhando com uma fúria fria. Ele havia percebido a intrusão e estava determinado a enfrentar Emma.

— Você realmente achou que poderia se vingar de mim sem enfrentar as consequências? — Snape disse com um tom ameaçador. — Sua ingenuidade foi sua maior fraqueza.

Emma, com o coração acelerado e o medo se misturando com a determinação, enfrentou Snape. — Eu não vou deixar que você continue com seus planos malignos. Eu tenho provas suficientes para expor tudo o que você está fazendo.

Snape olhou para ela com um sorriso frio. — Provas? E o que você fará com elas? A escola está cheia de sombras e segredos. Você pode ter revelado algo, mas não tem ideia do que realmente está por trás de tudo isso.

Com essas palavras, Snape avançou em direção a Emma, sua presença imponente e ameaçadora. Emma sabia que enfrentava um adversário formidável, mas sua determinação de fazer justiça e vingar a si mesma estava mais forte do que nunca.


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