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Tudo desabou, Tudo aconteceu tão rápido, eles chegaram como um furacão destruindo tudo, destruíram minha vida, destruíram minha casa. E agora eu estou aqui, no chão com um buraco na barriga. Eles me deixaram pra trás acharam que eu estava morta e nesse momento eu preferia estar mesmo.

Minutos antes...

- Bom dia família! – Tio Paul adentra a sala de estar com duas sacolas na mão.

- Que horas são essas? – Papai diz nem um pouco contente com o irmão, ele simplesmente revira os olhos e ignora papai. Eles sempre foram assim.

- Bom dia meus sobrinhos do coração, – ele da um beijo na minha testa, e outro no do meu irmão, que desvia, então ele da um tapa na cabeça dele.

- Isso daqui é pra minha sobrinha favorita – Ele me entrega as sacolas e eu abro animada.

Meus olhinhos chegam a brilhar quando vejo o que tem dentro, era nada mais nada menos que uma bolsa da prado, que eu não duvido nadinha que era original, e uma coleção dos meus livros favoritos, com mais aqueles que eu ainda tava louca pra ler.

- Ahh, tio obrigado, obrigado!!– me levanto e abraço ele apertado.

- que bom é que está feliz querida– papai sorri pra mim, depois olha pro tio Paul – Agora me diga, aonde estava?!– 

- Ah qual é, isso não é da sua conta.– cruza os braços e papai se levanta furioso e vai pra perto dele que corre pro outro lado da mesa.

- Como é?! Se esqueceu que você está sendo caçado? – 

- Eu sei eu sei não precisa me lembrar disso toda hora, eu só fui buscar o presentinho da minha sobrinha – ele diz como se não fosse nada e vejo que papai está se segurando pra ele mesmo não matar o tio Paul..

Eles continuam discutindo e eu e meu irmão apenas observamos, mamãe apenas toma seu café sem se importar com a briga dos dois.

Hoje é meu aniversário de 16 anos, e estou muito feliz, vai ter uma grande festa, com a família toda reunida, vai ser um arraso.

Hoje é meu aniversário de 16 anos, e estou muito feliz, vai ter uma grande festa, com a família toda reunida, vai ser um arraso

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Já chegou a noite, e eu estou me arrumando, me olho no espelho e me sinto poderosa. 

- Você está linda querida, – minha mãe diz atrás de mim, ela me ajudou com tudo, as cabeleireiras já tinham saído.

- Obrigado, essa vai ser a melhor festa de todas!  – digo animada e ela me abraça por trás

- Vai sim querida, só...lembre-se que eu te amo muito!– Fala e eu sorrio, porém o olhar dela é meio triste. 

Eu ia perguntar o que estava acontecendo mas a maquiadora entrou no quarto. Então apenas esqueço, afinal não deve ser nada demais.

(...)

O salão estava realmente incrível, meu tema de luzes era roxo, dando uma vibe misteriosa, meio sombria, mas dada ao fato do que a minha família faz parte então, é, esse tema com certeza é perfeito.

Começa a tocar a minha música favorita então eu vou pra pista de dança e arrasto o meu irmão pra dançar comigo, apesar de ser um ano mais novo, ele é um tico maior do que eu, o que eu acho injusto.

Estamos dançando feliz da vida quando ouvimos um disparo. Paramos imediatamente e os homens já ficam a postos, minha mãe vem até nós. E nós puxa pelo braço.

- Tire eles daqui! – Papai pega sua arma. – Se dividam e se protejam – Vocês dois venham!-

Vários homens invadem o salão e começam a atirar, meu pai nos empurra pra trás e começa a atirar também acertando alguns deles. Minha mãe da um grito e olho pra ela, um dos homens tinha a pegado pelos cabelos, me viro contra ele rapidamente e rapidamente tento-o tirar de cima da minha mãe, dou um pisão no seu pé ele me agarra pelos os ombros e me joga no chão.

Eu nasci em uma familia de mafiosos, deveria saber lutar né, poisé negativo, eu nunca me concentrei nisso, quando meu pai tentava me ensinar eu sempre desviava ou fugia, nunca gostei. Mas agora eu vejo o quanto fui burra deveria ter pelo menos aprendido algumas técnicas.

Meu irmão também vai pra cim do cara e diferente de mim soube lutar, porém por alguns instantes, o cara logo o pego-o e também jogo ele no chão ao meu lado ele apontou uma arma pra nós e quando ia atirar, eu fecho os olhos e abraço meu irmão, e então um disparo, fico esperando pela bala mas nada vem então abro os olhos e vejo o cara no chão. 

Meu tio tinha atirado nele, minha mãe vem até nós e nós levantamos rapidamente correndo pra saída.

Um tiro ressoa bem ao nosso lado e abaixamos a cabeça assustados, então levamos um empurrão forte nas costas e vi que era minha mãe, até nós firmar por causa do empurrão, minha mãe tinha caído no chão.

- Mamãe!! – Me abaixo ao lado dela.

E meu mundo começa a desabar, ela tinha sido atingida. Coloco minha mão no ferimento pra tentar estancar o sangramento.

- Tira o seu irmão daqui!– ela põe a mão em cima da minha.

- Não! – Ele nega, chorando do lado dela também.

Ela pega um arma que estava ao lado dela e se esforça pra levantar.

- Vão AGORA!! – ela me põe para o lado e começa a atirar nós homens que estavam atras de nós.

E nessa hora o pior acontece, ela recebe outro tiro, e dessa vez bem no meio do peito.

- NÃO!!!– engatinho pro lado dela, só que é tarde tarde demais.

Lágrimas caem dos meus olhos, meu irmão grita e pega arma pra atirar, então outro disparo, e agora estou sozinha, meu mundo desabou. Gritos e mais tiros e tudo o que consigo ouvir é meus soluços.

- Alice!– Ouço meu pai gritar distante, e logo ele já está ao meu lado, me levanto e o abraço, forte, chorando mais ainda.

- P-Porque?! eles estão mortos, mortos!– desabou no chão novamente, e meu pai se abaixa junto a mim, ele sussurra, e na sua voz posso ouvir a dor, a mesma dor que está me consumindo. 

- Onde está o Tio Paul?! – Meu pai me abraça mais forte ainda e estremeço em seus braços. 

Porém tudo acontece muito rápido, seu corpo fica tenso, ele saca a arma e se vira pra trás dando um tiro certeiro bem no meio da testa do homem, então ele e eu caímos no chão.

Continua....

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Primeiro capítulo postado espero que tenham gostado.
Desculpem qualquer erro!

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