Uma chance única

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Narrado por Júnior


Eu queria mais. Uma pequena amostra de tio Solano não era suficiente para apagar o fogo que ardia por aquele homem.

No dia do banheiro, o atraí, o encurralei e fui ao céu quando ao me esfregar nel, senti seu pau ganhando vida. Não hesitei em me ajoelhar em sua frente e esfregar meu nariz em seu volume, obtendo seu cheiro de macho, do homem que eu desejava, esquecendo que ele fazia parte da minha família.

— Isso é tão errado, Júnior — sua voz rouca indicava que ele não iria resistir.

— E é isso que deixa tudo ainda melhor — falei antes de puxar seu calção com a cueca para baixo para revelar seu cacete semiereto.

Fiz questão de lamber como se fosse um picolé, seu gosto era ainda melhor do que o cheiro. Senti-lo endurecer na minha boca foi como um presente, um prazer inigualável, que teve seu ápice ao sentir os jatos de seu sêmen descendo pela minha garganta.

Não se pode ter tudo, por isso quando ele saiu correndo me deixando de joelhos naquele box, fechei os olhos e terminei o trabalho usando minhas mãos, minha lembrança e imaginação.

Lavei-me rapidamente, queria ter ido além, mas para uma primeira vez, fiquei satisfeito. Assim que saí do banheiro, o tio Solano estava me esperando no corredor.

— Isso jamais poderia ter acontecido, seu pai não merece que desrespeitamos a sua casa. Não posso mais mudar o que fizemos, mas essa foi a primeira e última vez, espero que isso fique bem claro, nem começou e já acabou.

Ele passou por mim entrando no banheiro e fui para o meu quarto assim que ouvi o barulho do chuveiro. Agora ele teria uma lembrança nossa sempre que fosse tomar banho.

Já esperava que o tio Solano fosse me evitar, ele é bem previsível

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Já esperava que o tio Solano fosse me evitar, ele é bem previsível. Também não estranhei quando no dia seguinte, o ouvi contar ao meu pai que iria para a casa da coleguinha de trabalho, a tal de Moara, e até dormiria por lá. Como se isso fosse me atingir de alguma forma.

É claro que eu gostaria de estar no lugar da baranga, ter uma noite inteira de sexo com tio Solano seria um sonho, mas não precisava ser exclusivo, o que queria era o prazer que um homem como ele poderia proporcionar.

Meu foco está todo em conquistá-lo, até ele se render totalmente e me dar uma transa completa, de preferência na minha cama. Posso estar sendo inconveniente, inconsequente e teimoso, mas o desejo comanda minha cabeça e todo o meu corpo.

Levantei-me no domingo com a notícia de que meus pais foram convidados para almoçar fora com um casal de amigos, eles iriam a Itajaí, cidade a uns vinte quilômetros de Balneário.

— Tenho que ir? Amanhã tem prova e queria ficar para estudar — falei para minha mãe que me acordou para fazer o convite.

— Vou falar com o seu pai, mas acho que não tem problema você ficar, o Ismael e a Ângela têm um menino quase da idade do Lorenzo, ele está empolgado.

Um Bom GarotoOnde histórias criam vida. Descubra agora