Narrado por Júnior
Constatar que o tio Solano não conseguia resistir às minhas investidas, me deixou nas nuvens. Havia uns dias que eu queria transar com ele novamente, ele era gostoso demais e seria um desperdício não aproveitar os seus últimos dias morando sob o mesmo teto.
Tive muita sorte com o adiamento de sua mudança e não iria desperdiçar a chance de ser dele mais uma vez. Foi totalmente arriscado ir até o seu quarto enquanto minha família dormia, mas eu precisava, não aguentava mais de tesão, estava subindo pelas paredes.
Mesmo que no final de cada transa ele se arrependesse, eu ainda queria mais. Tio Solano fodia gostoso, tinha uma pegada forte, mas era cuidadoso, talvez porque sou seu sobrinho. Com certeza, as vezes que estive com ele, subiram para o topo da minha lista de fodas.
Desde a primeira vez que lhe fiz aquele oral, no banheiro, que meu foco estava no homem a ser conquistado. Vini até notou que eu andava meio aéreo, disse que eu estava diferente, mas todas as vezes que ele vinha com esse papinho, eu tentava desconversar.
No sábado teria a sua festa de vinte e um anos e não poderia faltar. O problema é que Dora ainda pegava no meu pé e, com certeza, iria querer ficar comigo e eu não tinha mais saco para aturar ela ou qualquer outra menina.
Na sexta, fui até o shopping comprar um presente para o Vini. Tio Solano não dormiu em casa naquela noite, chegando somente no sábado de manhã. Apostava que tinha ficado com a sua coleguinha, mas ele não comentou sobre ela quando o meu pai perguntou, somente que tinha saído com Josias.
No fim da tarde de sábado, tomei um banho caprichado e coloquei uma camisa branca de botões e mangas curtas, uma calça escura e um pouco justa e nos pés um tênis branco. Coloquei um cordão de prata e uma argola na orelha, que ainda era motivo de muita discussão com meu pai, quando há mais de um ano, furei a orelha.
Arrumei-me para arrasar, pena que naquela festa não teria ninguém interessante. Vini reservou o salão de festas de seu prédio, era um espaço grande que eu já conhecia. Foi contratado um buffet, um DJ e convidado o pessoal da nossa sala, alguns outros conhecidos da universidade e sua família. Ao todo seria em torno de cinquenta pessoas.
— O mano tá bonito — Lorenzo fala assim que chego na sala onde meu pai, tio Solano e meu irmão estão assistindo TV.
— E cheiroso, consigo sentir daqui — meu pai diz já se levantando do sofá e vindo em minha direção.
Noto o olhar de meu tio me escaneando.
— Não entendo o que faz vocês gostarem desses brincos na orelha — implica mais uma vez com o acessório que só uso quando tem alguma festa com o pessoal mais jovem.
— Eu também quero colocar quando crescer — Lorenzo fala me fazendo sorrir.
— Já quer que eu te leve? — Meu pai o ignora se dirigindo a mim.
— Sim, o Vini pediu para eu não demorar — respondo.
— Quer ir com o pai levar o mano, Lorenzo? — Seu Flaviano pergunta, mas meu irmão nega, ele ficou chateado por ser ignorado.
— Divirta-se — é tudo o que meu tio diz quando saímos de casa.
— Tio Solano não vai sair hoje? — Pergunto ao meu pai enquanto descemos pelo elevador.
— Acho que não, ele disse que anda saindo muito e quer economizar um pouco, se tudo der certo, ele vai se mudar na segunda.
— O senhor deveria aproveitar que o tio dorme tarde e pedir para ele me buscar.
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Um Bom Garoto
RomanceAtenção!!! O tema dessa história é um tabu, um relacionamento entre tio e sobrinho. Por favor, não leia se não estiver preparado ou não se sentir confortável. Júnior é um jovem de vinte e um anos que tem seus sonhos e suas metas, mas elas estão lon...