Em silêncio

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Narrado por Solano


Eu não era de ferro e aquele garoto dos infernos era um verdadeiro demônio, a porra de uma tentação e, eu, sendo um homem fraco, não resisti novamente às suas investidas.

Júnior tem um corpo perfeito, é magro, com a barriga chapada sem fazer nenhum tipo de exercício, sua pele é macia e cheirosa e deixa muita mulher no chinelo.

Enquanto ele sobe e desce cavalgando no meu pau, seu próprio membro balança duro e ereto. Minhas mãos amassam ora suas coxas e ora a sua bunda, o ajudando a se movimentar.

Não iria durar muito e, para prolongar nosso momento, me sento agarrando a sua cintura nos virando na cama, sem nos desconectar.

Suas pernas entrelaçam minha cintura e passo a investir contra a sua bunda. Deveríamos estar usando lubrificante para deslizar mais fácil, mas ele não deve ter e eu também não. Saio de dentro dele e me abaixo cuspindo em seu cuzinho todo vermelho, entrando nele novamente o estocando com vontade.

O garoto morde seus lábios cheios e não resisto em me abaixar e o beijar. Sua boquinha é uma delícia e sei exatamente onde vou gozar, já que estamos transando sem camisinha.

— Não aguento mais, preciso gozar — ele diz e masturba seu pau entre os nossos abdomens, vindo quase no mesmo instante.

Seu gemido ao gozar é como uma música para os meus ouvidos, levanto o meu tronco e meto ainda mais rápido, sentindo o meu prazer se construir. Rapidamente saio de dentro dele e pairo sobre o seu corpo, seguro o meu pau e gozo feito um louco pelo seu tronco e rosto, enfiando em sua boca até sair a última gota.

Júnior me chupa com vontade até me deixar todo limpo e meu corpo todo mole. Me deito ao seu lado tentando puxar a respiração e reestabelecer as minhas forças.

— Estou aqui pensando onde você aprendeu tudo isso — falo depois de um tempo.

Ele se vira de lado segurando a sua cabeça apoiada em seu braço e sorri parecendo um anjinho inocente, o que é bem ao contrário.

— Além dos sites não recomendados para menores de dezoito anos, andei treinando na prática, já tive várias experiências.

— Meu Deus, Júnior! Você já deve ter tido mais parceiros do que o seu pai em seus quarenta anos de vida.

— Provavelmente, mas ele deve adorar o sexo papai e mamãe com a Dona Iara — me responde com um sorrisinho no rosto.

— Nenhum homem adora um sexo papai e mamãe, só se acostuma, e talvez na cama eles não sejam tão puritanos assim — falo e o vejo revirar os olhos.

— Pode ser, mas não é algo que me interessa saber. Já você, para quem disse que não tem muita experiência com homens, foi perfeito, é por isso que curto os mais velhos.

— Isso é errado de tantas formas — falo olhando para o teto.

— Não leve para o coração, tio, foi um momento de prazer, pode acontecer novamente ou não, somos dois homens livres e desimpedidos. A sociedade é hipócrita demais, nos enche de tabus, de proibições, tudo é pecado, mas todos adoram pecar, é da natureza humana.

— Não pode acontecer, Júnior, não era nem para ter acontecido. Foi ótimo, foi um sexo sensacional, mas você é jovem demais, além do fato de ser filho do meu irmão.

— Detalhes, deixa rolar e não encana com isso. Vou tomar um banho, se quiser me fazer companhia, vou adorar — ele sai de seu quarto e ainda fico ali por alguns minutos tentando não surtar.

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