CAP.: 15 - ABSOLUTAMENTE APAIXONADOS

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"Quem põe ponto final numa paixão com o ódio, ou ainda ama, ou não consegue deixar de sofrer."

(Ovídio)


*Por Patric

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*Por Patric

Tendo um sono muito leve, acordo durante a madrugada e percebo que não estava mais no sofá da sala, estava deitado na minha cama. Sem abrir os olhos, não mas sentindo o calor do corpo quente de Eduardo, passo um dos braços no outro lado da cama e para minha tristeza, eu estava sozinho. Ele não estava deitado comigo.

Olho para o relógio e percebo que ainda era por volta de duas e quinze da manhã. Levanto-me da cama, e saindo do quarto, sigo para a sala, onde encontro aquele homenzarrão espremido naquele sofá minúsculo. Ele claramente estava desconfortável e amanhã ele estaria acabado.

Sigo até ele, toco em seu ombro desnudo. Era uma noite muito fria na capital São Paulo e Eduardo estava dormindo no meu sofá sem camisa, ele claramente estava tremendo e, naquele momento, meu coração ficou pequeno.

— Edu!! Edu?! – o chamo e ele meio que se assusta.

— O celeiro tá pegando fogo!!! – o peão dar um pulo do sofá exaltado.

— Ei... shiii... fica calmo... o celeiro está bem... Anda! Venha comigo para nosso quarto... – saio puxando o vaqueiro que meio que andava dormindo.

Entramos no meu quarto e ele claramente vai para o lado da cama que ele achou mais conveniente, e como que para me irritar, ele se deitou logo do meu lado preferido. Fico olhando para ele, que de olhos fechados, resmunga:

— Vem logo se deitar... quero dormir! Tenho que acordar cedo para ordenhar as vacas e levar o leite para os compradores!

Eu resolvo não contestar, deito-me ao seu lado e uso o edredom para cobrir a nós dois. Rapidamente sinto um peso sobre o meu corpo, era o peso das pernas e braços de Eduardo. E com isso, o frio foi embora, pois meu corpo estava em chamas, principalmente porque estava sentindo sua ereção roçando minha bunda.

Eu não me fiz de rogado, e me aninhei completamente em seus braços quentes e fortes e, por fim, sentir a quentura de sua respiração na minha nuca, já que Eduardo havia colocado seu rosto próximo da minha nuca.

Eu não resistir e relaxando, finalmente voltei a dormir.

****


Acordei na hora de sempre, meu corpo estava leve e deveras descansado. Dou uma boa espreguiçada e passando as mãos pelo lado onde Eduardo tinha dormido, percebo que ele não estava mais lá. O procuro pelo quarto, mas não o acho. Me levanto e logo sou atingido pelo frio daquela manhã supergelada de São Paulo e um cheiro de café fresquinho que só tinha sentido quando estava hospedado na casa dos pais de Eduardo.

A DAMA E O PEÃO®Onde histórias criam vida. Descubra agora