PRÓLOGO

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A DAMA & O PEÃO

"Que teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da morte, ele permaneça..."

(Leonardo Da Vinci)

A história que vai ser contada aqui fala de um amor quase impossível entre uma mulher um jovem peão, não uma mulher qualquer, mas uma mulher determinada, rica, bem sucedida, elegante, dona e herdeira de um patrimônio muito grande no ramo da mídia jornalística, uma mulher sonhadora e ao mesmo tempo dominadora, criada e treinada pelo pai para ser uma verdadeira muralha indestrutível no mundo dos negócios. Isabella é o nome dela, uma mulher de espírito indomável, de alma pujante, forjada num meio competitivo e completamente dominado por homens.

Mas não se enganem, todos da empresa de mídias Medeiros de Carvalho temem e admiram a dama de ferro do mundo do das notícias e do entretenimento, uma mulher capaz de colocar qualquer homem no chão, quando o assunto é concorrência e busca por melhores resultados. Sua frieza e coragem, mesmo no século XXI, ainda causa um certo desconforto nos homens, que por mais bela que ela seja, meio que se assustam com sua independência e altivez. Uma mulher que não aceita nada que veja dos homens, Isabella Medeiros é contrário de qualquer mulher romântica, aliás ela detesta tudo que é rosa ou romântico demais, ela tem uma verdadeira aversão a mulheres dependentes e que não se valorizam, para Isabella, as mulheres deveriam se unir e colocar todos os homens em seu verdadeiro lugar.

E não pensem vocês que nossa protagonista é lésbica ou algo do gênero, que ela não é. Na verdade, ela é só uma mulher que fora criada pelo pai para ser uma líder, uma chefe, uma mulher preparada para ter sucesso e controlar as pessoas. Isabella conhece a todos e todos conhecem Isabella Medeiros de Carvalho, o que muitos não sabem é que a dama de ferro, a Margaret Thatcher do século XXI, teve um passado, que ela já foi jovem e que em sua juventude teve uma grande desilusão amorosa, onde seu namorado, o homem que ela amava, também dizia que amava a sua melhor amiga, e o pior de tudo, ela e sua melhor amiga descobriram que ele enganava as duas, dizia que as amava e que casaria com elas. O problema nessa história toda, é que tanto Isabella, quanto Carolina, sua melhor amiga, descobriram as safadezas de Murilo Soares Cavalcante tarde demais, pois Carolina já estava gravida do mesmo.

Os pais de Murilo, ao saberem da gravidez de Carolina, filha de dois agricultores pobres, mandam o filho para a capital, sem ao menos dizer ao filho da gravidez da moça, que ele de uma certa forma gostava. Como a filha do grande empresário Medeiros não queria mais ver Murilo nem pintado de ouro, os pais, com medo de Carolina ir atrás do filho e reivindicar a paternidade e uma possível herança, resolvem enviar o único filho para estudar na Inglaterra, e procuram os pais de Carolina e ela, para dizer que o filho não queria saber da criança e que o mesmo, já havia ido embora do país e que lá, se formaria e se casaria com uma moça da mesma classe social que ele, que eles ajudariam Carolina com tudo, até que a criança já estivesse criada. Carolina muito revoltava não aceitou nada e ainda pediu, que a família Soares Cavalcante esquecesse que ela e o filho dela existissem.

Os pais de Murilo, pensando um pouco no futuro neto, mas também na vergonha que o nome da família iria passar, resolveram dar a casa que ficava dentro de suas propriedades para os pais de Carolina, que nunca revelaram isso para a filha, os pais da moça também aceitaram uma boa quantia, para ajudar na gravidez da filha.

Os Soares Cavalcante foram embora, de volta para a capital e o tempo fora passando, Isabella, mesmo rica e herdeira de um monte de fazendas do pai naquela região, nunca se afastou da melhor amiga, pois se conheciam desde que eram crianças, Isabella que na época tinha seus dezenove anos de idade, enquanto a amiga tinha dezessete e iria completar dezoito, Carolina teve uma gravidez difícil do início ao fim, pois a mesma tinha sérios problemas de pressão, além de uma má formação do coração, ou seja, sua gravidez era uma gravidez de risco, tanto para ela, quanto para o bebê. Tanto Carolina, quanto o bebê poderiam simplesmente morrer durante o parto. Os pais de Carolina estavam nervosos, Isabella estava nervosa pela amiga, pois o tempo da gravidez estava passando rápido demais.

A DAMA E O PEÃO®Onde histórias criam vida. Descubra agora