"Para os homens, eu sou apenas um delírio da noite.
Parece que vivo só a noite fantástica desses homens...
E quando eles acordam...
Vem o dia.
Então, sinto que vou ser sempre a noite...
E nunca o dia de alguém.
Eu espero um dia ser o dia de alguém..."
(Gabriela Medeiros)
*Por Patric
Eu tinha acabado de sair da empresa, estava aflito, pois aquelas falas de Nando não saiam da minha mente. Mas, no fundo eu sabia que ele estava certo.
O caminho da sede da empresa até o meu condomínio parecia não ter fim, ou era eu tentando atrasar ainda mais. Não sabia o que fazer. Mas, uma coisa era certa, eu queria Eduardo pra minha vida e no fundo, e esperava o mesmo dele.
Finalmente havia chegado ao meu prédio, a medida que o portão automático abria, meu coração acelerava, eu sabia que Eduardo já estava no meu apartamento, pois ele havia me mandado um torpedo quando tinha chegado em casa. Eu tinha percebido, que até por torpedo ele era econômico nas palavras e aquilo me afligia.
Estaciono meu carro na vaga, e seguindo para o elevador, percebo que alguém estava na minha a frente.
— Segura para mim! – grito. Entro no elevador e dou de cara para um homem, não o conhecia, deveria ser novo no prédio.
— Boa noite! Obrigado por segurar o elevador para mim! – agradeço de modo gentil.
— De nada! O prazer foi todo meu... – fala de modo galanteador, me deixando um pouco sem jeito. — Eu sou o Marcelo! Novo morador aqui do condomínio!
— Ah, sim! Seja bem-vindo! – não estava muito interessado.
— Qual o seu nome?! – Marcelo me pergunta curioso.
— Ah, sim... me desculpe... Nem me apresentei! Meu nome é Patrick! – de repente o elevador para e abrindo a porta no meu andar, me dei conta, de que o tal Marcelo morava no mesmo andar que eu, pois, ele desceu junto comigo.
— Oh... vejam só! Pelo visto seremos vizinhos! Prazer em conhecê-lo Patrick! Moro no 706! – ele me olhava de um jeito estranho, mas com um sorriso bem imenso.
— Moro no 707! E foi bom te conhecer também! Fica bem... tá!? Boa noite! – sorrio e me despedindo sigo para meu apartamento. De frente a porta, respiro fundo e, após longos três minutos, resolvo entrar.
# Ouçam enquanto leem... Vale muito a pena#
Assim que chego a sala dou de cara com Edu esparramado pelo sofá, ele ronronava de uma forma fofa, fico ali, parado o olhando, me dando conta de que não tinha me apaixonado por ele naqueles dias que ele tinha vindo para meu apartamento, mas sim, quando ele me resgatou naquele noite chuvosa, naquela estrada enlameada, escura e deserta. Ele literalmente me salvou montado em seu cavalo branco, ou melhor, égua branca.
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A DAMA E O PEÃO®
DragosteA DAMA & O PEÃO A história que vai ser contada aqui fala de um amor quase impossível entre uma mulher um jovem peão, não uma mulher qualquer, mas uma mulher determinada, rica, bem sucedida, elegante, dona e herdeira de um patrimônio muito grande no...