Uma engenheira mulher se daria bem dentro de uma garagem da fórmula 1?
Lyanna foi chamada para substituir o engenheiro de Charles Leclerc, ela não pensou duas vezes antes de aceitar, mas não será fácil seu caminho como engenheira. Ela teria que bat...
51, Mercedes --Toto Wolff 29, Ferrari --Lyanna Dourado
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Já havia se passado um dia depois do incidente com o Jack. Eu encontrava Toto algumas vezes no dia, mas ele nunca me direcionava um sequer palavra, eu também não iria dizer nada. O que eu diria? Nada! Eu encontrei o filho dele e pronto, nem um agradecimento eu recebi dele. Ele me odeia tanto assim que não consegue deixar o orgulho de lado e agradecer, se fosse qualquer outra pessoa faria isso.
Nunca fiz nada para ele me odiar ou não gostar de mim, pelo contrário, sempre ajudei ele. A primeira vez que nos vimos ele me atropelou e eu fiquei com o pé torcido, eu o ajudei quando ele estava bêbado e aconteceu uma coisa que ele com certeza não se lembra, e eu com certeza não vou falar nada. Também o ajudei a encontrar seu filho, não que eu soubesse que Jack era seu filho, mas mesmo assim acho que eu tive uma grande participação nessa história.
Mas nada, ele não disse nada. Ele sempre foi sarcástico, cínico, grosso... ele me deixa de cabelo em pé! Eu não estou implorando para ele fazer algo que ele obviamente não quer. No paddock sempre que acabamos de encontrar os olhos um do outro, sempre desviamos o olhar, nenhum de nós dois queria ser pego olhando para o outro. Às vezes isso me irritava. Não sei porque isso me incomoda tanto! Eu deveria estar nem aí para ele.
Eu estava tão entretida que nem notei que um homem estava me encarando o tempo todo. Pensei que era para uma pessoa atrás de mim, mas definitivamente não! Tomo meu café lentamente fingindo que ele não estava ali. Vejo ele vir em minha direção, eu me levanto da cadeira e me viro de costas para ele.
- Ah... Olá - ele pegou o meu ombro.
- Olá! - Me viro para ele.
- Eu estava passando por aqui e me encantei, é realmente espetacular! - ele sorriu.
- O que é espetacular? - pergunto.
- Você!... - ele sorriu de lado, eu apenas dei um passo para trás e sorri torto
- Obrigada, se você me der...
- Ah, por favor era só uma brincadeira. Posso pagar um café para você? - Isso está extremamente desconfortável.
- Não precisa, eu já estou tomando um. Agora eu preciso ir! - dou mais um passo para sair, mas ele pega a minha mão, eu fico travada sem sair do lugar.
- Para que a pressa? Eu só estou tentando ser gentil! - tento puxar minha mão, mas ele a apertou ainda mais - Não seja rude. Aceite minhas desculpas com um jantar hoje à noite. Posso lhe mostrar que eu não sou esse cara que você está pensando. Você é bonita, claro, e gostosa... - ele deu um passo para frente.
- Por favor me solte! Se você não é esse cara que eu estou pensando, me solte agora! - falo angustiada tentando me soltar.
- Só se você sair comigo hoje a noite! - ele diz apertando o maxilar.
