Uma engenheira mulher se daria bem dentro de uma garagem da fórmula 1?
Lyanna foi chamada para substituir o engenheiro de Charles Leclerc, ela não pensou duas vezes antes de aceitar, mas não será fácil seu caminho como engenheira. Ela teria que bat...
51, Mercedes ——— Toto Wolff 29, Ferrari —— Lyanna Dourado
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A manhã estava nublada, o típico clima imprevisível de Spa-Francorchamps. Eu já estava na garagem da Ferrari, ajustando as últimas estratégias e analisando os dados no tablet. A tensão no ar era palpável – cada treino era uma preparação crucial para a corrida de domingo.
– Lyanna, como estamos com os pneus? – perguntou Fred, o chefe da equipe, aproximando-se.
– Vamos começar com os macios para um stint curto e depois testar os médios – respondi, mostrando o gráfico no tablet. – Quero comparar o desgaste para termos flexibilidade no domingo, caso o clima mude — Fred assentiu, satisfeito.
— Ótimo. Informe os pilotos.
Logo, Charles apareceu, já vestido com o macacão e segurando o capacete. Seu olhar estava sério, mas ele abriu um sorriso ao me ver.
– Preparada para me guiar, chefe? – Brincou ele.
– Desde que você esteja pronto para ouvir – Retruquei, devolvendo o sorriso.
– Sempre, sempre – Respondeu, rindo baixinho antes de entrar no carro.
Carlos veio logo depois, acenando para mim antes de ocupar sua posição no cockpit.
Na Pista
O treino começou com ambos os pilotos saindo nos pneus macios. Eu estava atenta a cada detalhe, monitorando as voltas no tablet e no painel de dados da equipe.
– Charles, curva 12 está um pouco lenta. Tente ajustar o ponto de frenagem na próxima volta – Instrui pelo rádio.
– Ótimo, continue assim. Quero mais três voltas no mesmo ritmo antes de trazermos você de volta para ajustes – Orientei.
Enquanto isso, Carlos reportou problemas.
– Lyanna, estou perdendo o carro na saída da curva 9. Não consigo tração suficiente – Disse ele pelo rádio, a voz frustrada.
– Vamos ajustar o diferencial na próxima parada. Aguente mais uma volta e traga o carro de volta para a garagem – Respondi, já discutindo a solução com os engenheiros.
Durante uma pausa, Charles saiu do carro e veio até mim, ainda segurando o capacete. Ele parecia satisfeito.
– O carro está respondendo bem, mas estou perdendo um décimo na reta Kemmel. Dá para melhorar isso? – Perguntou, o tom analítico.
– Dá, sim. Vou revisar os dados aerodinâmicos e ajustar o mapeamento do motor para domingo. Isso deve resolver – Expliquei, apontando para o gráfico.