vi. cedric diggory

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CAPÍTULO SEIS

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CAPÍTULO SEIS ... cedrico diggory.


Alice estava extremamente tranquila na biblioteca, revisando alguns estudos para a próxima avaliação que o Professor Lupin aplicaria. Não era um tema difícil, mas Alice preferia estar segura de saber tudo a ir insegura para um exame.

Desde a saída com o grupo de amigos de Draco, o grupo dela havia mudado drasticamente. Eles não se afastaram dela, parecia como se a tivessem integrado ao grupo, como se fossem amigos de toda a vida. Por exemplo, há alguns dias, Alice estava sentada em seu lugar habitual em Poções quando Theo e Blaise chegaram em silêncio e se sentaram ao lado dela, o que foi bastante surpreendente, na verdade. Outra situação que a deixou muito perplexa foi quando Pansy a convidou para um dia inteiro de compras. Ela, claro, aceitou, mas achou estranho. É como se a tratassem como parte da família.

Mas certamente foi agradável. Havia se afastado de seus outros amigos? Sim, mas seus outros amigos não pareciam interessados em voltar a falar com ela, e Alice não forçaria uma amizade na qual só ela se empenha.

Alice estava tão imersa em seus pensamentos que só percebeu tarde que seu momento de tranquilidade na biblioteca havia sido interrompido por um Draco bastante irritado.

— Ah, quer que eu mexa em algo daqui para trazer espaço para a sua raiva? — Murmurou a morena com diversão ao notar a expressão carrancuda do platinado.

Draco lançou um olhar desagradável para ela, não estava no humor para suportar seus comentários sarcásticos. — Oh, por favor, cala a boca se não quiser que eu a cale.

Alice ergueu as sobrancelhas, surpresa. — Eu gostaria de ver você tentando, Malfoy. — Respondeu, voltando a olhar para seu livro, mas o olhar intenso de Draco a fez suspirar. — Bom, o que foi que aconteceu?

— Estava com outro cara — declarou, mas Alice o olhou confusa. — Astória. — Esclareceu, abaixando a cabeça. — Eu pensei que funcionaria se nós dois fizéssemos isso, mas aparentemente Astoria estava muito ocupada com o garoto de ouro, Cedrico Diggory. — Murmurou com um certo tremor na voz.

Cedrico.

Cedrico Maldito Diggory.

Alice desviou o olhar de Draco ao ouvir o nome dele. — Não se preocupe, isso é só por uma noite, acredite em mim. — Franziu a testa. — Maldito pervertido, ele tem dezessete e Astoria acabou de fazer quinze. Por Merlin.

— Oh, mas Astoria parecia muito à vontade, não acho que seja só por uma noite — insistiu.

— Sim, é — reafirmou. — Cedrico tem namorada, só quer se deitar com ela e depois vai voltar de joelhos para Cho. E a pobre garota vai ter que perdoar ele. Por quê? Porque Diggory sempre consegue tudo o que deseja. — Alice sentiu os olhos arderem, fechou o livro com força e se levantou para colocá-lo nas estantes.

— Uau, o que está acontecendo? — Perguntou Draco, levantando da cadeira ao ver os olhos da lufana se encherem de lágrimas. — Espera... Como você sabe...? Oh, Alice, eu não quis-

— Está bem, Draco. Já superei, mas ainda continua... incomodando. — Suspirou. — Eu tinha quatorze anos, Cedrico tinha dezesseis, e eu fui uma garota boba que achava que seria o amor da minha vida. Não era um namoro aberto, era secreto, eu queria que fosse assim. Depois ele me traiu com Cho, várias vezes, e eu- — Respirou fundo para evitar que as lágrimas caíssem, não era de falar sobre esses assuntos. — Eu o perdoei até que me cansei e terminei o relacionamento. Cho não tem culpa, acredite, ela não sabia que eu era a namorada, também foi enganada.

Ambos ficaram em silêncio.

Então aconteceu algo que Alice pensou que nunca ia acontecer: Draco a abraçou.

A morena abriu ligeiramente os olhos, mas deixou-se abraçar. Era evidente que Draco estava fazendo o melhor que podia para consolá-la; ela podia sentir os músculos tensos em seu abraço e o ritmo acelerado de seu coração. Era óbvio que Draco não costumava dar abraços. Mas ela retribuiu.

Ironia do destino, eles também haviam se tornado amigos. Passar o dia e a noite juntos os fez bastante próximos, para dizer a verdade; já faziam parte do dia a dia um do outro.

Draco limpou a garganta. — Não sou o melhor nesses casos; Theo é quem sabe consolar, Blaise é quem sabe dar abraços e Pansy é quem sabe conversar. E eu? Bem, sou o que é consolado.

Ela riu; era óbvio que ele estava envergonhado, suas bochechas vermelhas e seu leve gaguejar ao falar denunciavam isso. Era engraçado ver uma pessoa tão fria tentando ser, pelo menos um pouco, calorosa.

— Não zomba — murmurou Draco.

— Está bem, está bem — ela parou de rir. — Obrigada, Malfoy, sua idiotice é engraçada.

— Cala boca — Draco passou o braço pelos ombros dela. — Agora vamos sair por aquela porta e mostrar para aqueles dois o que estão perdendo. Fechado?

A morena assentiu antes de ambos saírem da biblioteca. Foi glorioso ver o olhar de desprezo de Cedrico e a expressão séria que surgiu no rosto de Tori; era óbvio que ambos tinham sentimentos pelos garotos que saíam abraçados da biblioteca. Mas era uma pena para Cedrico, porque a única que seria correspondida seria Astoria. Alice nem de brincadeira voltaria com seu ex.

Quando viraram à direita no final do corredor, Alice e Draco começaram a rir.

— Você viu a expressão dele!? Draco, é óbvio que ele gosta de você, está fazendo a mesma coisa que você, tentando te provocar ciúmes. Não desanime. — Ela parou em frente ao garoto e colocou a mão no ombro dele. — Peço para ser a madrinha do casamento, se vocês terminarem juntos.

Draco riu. — Você parece mais empolgada do que eu. — Zombou o garoto. — Acho que tenho a maneira perfeita de esquecer esses problemas amorosos. Lembra que Theo e Blaise tinham algo para me dizer? — Alice assentiu. — Bem, eles vão fazer uma festa esta noite, na nossa Comunal. Podemos ir.

— Certo, e só aceito porque isso está no contrato. Não por outra razão.

O que é o pior que pode acontecer em uma festa?

𝖌𝖎𝖗𝖑𝖋𝖗𝖎𝖊𝖓𝖉 ━━ 𝖉𝖗𝖆𝖈𝖔 𝖒𝖆𝖑𝖋𝖔𝖞Onde histórias criam vida. Descubra agora