Capítulo 7

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Voltamos pra casa, meus pais já tinham ido deitar, eu e Tay resolvemos ver um filme enquanto comíamos escondidas a torta como fazíamos quando éramos mais novas.

- Tay não põe no pote de vidro, vai fazer barulho. - cochichei pega do uma colher tentando não fazer barulho.

- Tá bom, então pega os de plástico que estão naquele armário. - ela apontou para o armário onde estavam os potes.

Na hora em que fui pegar deixei as colheres caírem no chão fazendo um barulho estrondoso, sorri amarelo e ficamos paralisadas, depois de uns segundos chequei a escada e ninguém havia se mexido, respirei aliviada, peguei as colheres junto com os potes , Tay e eu dividimos o espaço da geladeira enquanto íamos pegando os pedaços de torta.

- Muito bonito né! - minha mãe falou mais alto atrás de nós fazendo a gente dar um pulo pelo susto.

- Mamãe. - falei ofegante. - Quer me matar atira logo em mim, por Deus. - coloquei a mão no peito enquanto regularização minha respiração.

- Sabia que vocês estavam assaltando a torta. - falou com as mãos na cintura fazendo uma falsa cara de brava. - Confesso que é bom ver vocês fazendo isso, me faz voltar no tempo em que vocês eram menores e vivam embaixo das minhas asas. - falou emocionada.

- Oh mamãe. - depositei um beijo em sua cabeça. - Eu também adoro esses momentos, me faz sentir que o tempo não passou.

- Mas passou Laur, logo você tem trinta e você sabe, a partir dos trinta já começa a cheirar sabão. - Ri do comentário de Taylor, desde pequena ela dizia que pessoas velhas cheiravam a sabão, e cheirar a sabão significa que está velho.

- Me respeita garota que eu ainda posso te bater. - Tay me mostrou a língua e colocou uma colherada da torta na boca.

- Até essas implicâncias de vocês me faz falta.

- Mamãe, estive pensando e depois da conversa que tive com a Tay, eu tomei uma decisão, mas antes que me pergunte só comunicarei amanhã. - Tay me olhou e sorriu, eu não precisava falar só de me olhar ela já sabia o que eu tinha decidido. - Boa noite, dorme com Deus. Te amo. - deixei um beijo na bochecha de minha mãe e subi pro meu quarto.

Minutos depois que entrei Tay entrou com seu pote de torta e duas garrafas de água.

- Não poderia esquecer da água. - me Du uma das garrafas. - Já adianto que irei dormir aqui, e não aceito reclamações. - se deitou ao meu lado.

Sim senhora. - a cobri. - Está de seu agrado senhorita?

- Está perfeito, agora põe o filme. Liguei no canal de filmes. - Nada de terror.

- Parece que hoje quem manda é você. - ergui minhas mãos em rendição apaguei a luz e dei o play em um filme de romance que Taylor disse que era bom.

Na metade do filme a gente já havia capotado, despertei com a luz da tv, a desliguei, cobri Tay corretamente, me ajeitei e senti meus olhos fechando, pela primeira vez em anos eu dormiria rápido e sem estar exausta ao extremo, essa noite seria uma das melhores em anos, aliás essas horas em Morgantown estava sendo as melhores desde do dia em que fui embora, com esse pensamento me entreguei ao sono.

Despertei no dia seguinte Tay já não estava mais do meu lado, olhei a hora já eram 9AM, a tempos eu não dormia tão bem assim, levantei fiz minha rotina matinal e desci para o café. Todos já estavam na mesa.

- Bom dia família, como dormiram. - saudei.

- Bem e você meu amor, dormiu bem? - meu pai perguntou carinhoso.

Pra sempre minha garota Onde histórias criam vida. Descubra agora