Capítulo 10

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Eu iria andando até o restaurante mas minha mãe me convenceu a ir de carro dizendo que com certeza mais tarde um pouco choveria, peguei meu carro e menos de 10 minutos eu estava a frente do restaurante, hoje o letreiro estava aceso pude ler o nome novamente, La Habana, quando entrei no restaurante é como ser tele transportado para um país latino, mais precisamente Cuba, tudo fazia alusão ao país. Camila sempre foi muito devota a suas raízes, mesmo saindo de lá muito nova, com apenas 4 anos, nunca deixou sua paixão acabar com a nova cultura em que passou a viver.

Olhei por cima tentando encontrar Luna ou Camila, até que uma garçonete veio ao meu encontro.


- Hola, bien venida ao La Habana, posso lhe sugerir uma mesa? - a moça falou gentil mistura do o espanhol ao inglês.


- Obrigada, na verdade eu estou à procura de uma pessoa... é...


- Tia Greta, essa era a tia Lauren, minha convidada, pode deixar que eu levo ela até a mesa. - Luna chegou falando com a garçonete.


- Sem problemas baixinha. Muito prazer, Greta. - a garçonete falou me estendendo a mão, eu gentilmente apertei.


- Prazer, Lauren.


- Tia Greta, você pode avisar a mama que a tia Lauren chegou. Ela não me deixa entrar na cozinha. - fez um bico e Greta concordou sorrindo.


- Vamos, tia Lauren. - pegou minha mão me guiando até a mesa.


Cheguei na mesa e Teri já havia chegado, a cumprimentei e me sentei, Luna puxou a cadeira e se sentou do meu lado, minutos depois Camila chegou nos cumprimentou e saiu para trazer os pratos. Ela sempre cozinhou bem, mas essa ropa vieja estava divina, era de comer rezando. O clima estava muito bom, já havíamos terminado de jantar e estávamos comendo a sobremesa, eu e Luna comíamos sorvete de manga enquanto Camila e Teri comiam de Avelã, Camila ainda trocava poucas palavras comigo, suas conversas era quase sempre direcionada a Teri, me contentava apenas com a presença dela, enquanto isso me divertia com os papos de Luna.


- É tia Lauren, meu nome é igual da sua abuela. - ela falou ao ver minha tatuagem com o nome da minha falecida avó. - Sabia que a mama disse que meu nome foi escolhido por ela e por um alguém especial? - Camila se remexeu desconfortável. - Queria saber quem é, eu gosto tanto do meu nome queria agradecer, eu tenho uma amigo que...


- Filha, é feio falar de boca cheia. - Camila repreendeu.


- Uma pessoa especial, interessante, acredita que eu também fiquei curiosa agora, Luna. - Teri falou com a pequena fazendo Camila ficar desconfortável novamente.


- Teri. - a chamei em repreensão.


- O que, também sou curiosa.


- Chega, para com isso. - falei entre dentes.


- Eu também sou curiosa, quando eu descobri eu te conto Tia Teri. - Luna sorriu coma boca lambuzada de sorvete de manga. Não pude deixar de rir, levando uma olhada feia de Camila, se ela soubesse o quão linda ela fica quando está brava.


A noite seguiu entre conversas, minha com Luna e Teri, mesmo sendo ignorada pela latina eu estava genuinamente feliz, o restaurante já estava quase vazio, a cozinha já havia sido fechada para limpeza, só havia duas mesas além da nossa ocupada. Depois de um tempo um funcionário chamou por Camila que pediu licença e foi até a cozinha, Luna estava começando a ficar sonolenta a chamei pra deitar no meu colo e ela aceitou de bom grado, estava numa conversa com Teri quando seu celular começou a tocar, enquanto Teri falava ao telefone eu cantarolei baixinho uma canção de ninar para Luna e a balançava suavemente a fazendo se entregar ao sono.

Pra sempre minha garota Onde histórias criam vida. Descubra agora