Capítulo VII

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Jimin

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Jimin

Não me senti triste quando Jungkook me disse que não ficaríamos para o jantar; seu olhar e seu aperto em minha pele demonstravam todo seu ciúme e possessividade.

- Vou no banheiro me ajeitar e já volto. - Desvencilhei-me de seus braços e saí, o deixando ali.

- Não demore. - Afirmei com a cabeça.

Fui até o banheiro e ajeitei meu cabelo, logo lavando meu rosto. Quando saí, vi Jungkook parado e a jovem morena que estava em nossa mesa sorrindo abertamente para ele. Senti ciúmes quando a mão dela deslizou sobre a lapela do paletó dele e a mão dele foi para o cabelo dela. Prometi a mim mesmo que não me deixaria abater por uma crise de ciúmes; sim, estava com ciúmes daquele homem. Respirei fundo e andei até eles.

- Resolveu ficar? - Meu olhar correu entre ele e a mulher, que parecia assustada.

Dei as costas para eles e saí, deixando meu marido para trás. Senti quando sua mão firme puxou meu braço.

- O que aconteceu? - Não respondi à sua pergunta e continuei andando até a saída.

Entramos no carro e logo sua mão tocou de leve minha perna. Eu a puxei e fui mais perto da janela; não demonstraria a ele minha frustração. Não vim para a Coreia para ser corna e, se isso acontecer, eu mesmo cravo uma bala na cabeça dele.

Senti quando um carro nos atingiu, uma, duas vezes.

- O que está acontecendo? - Jungkook tenta olhar pelo vidro da janela. - Uma emboscada.

- Me dê uma arma. - Pedi e ele me olhou espantado. - Agora.

Sua mão foi até embaixo do banco e logo ele colocou uma arma em minhas mãos. Abaixei o vidro e atirei, acertando um homem que vinha em nossa direção.

Uma outra pancada e nosso carro ficou de cabeça para baixo. Jungkook me puxou para fora do carro; seus homens atiraram para todos os lados. Me escondi entre a parede de carro que se formou para nos proteger. Atirei, descarregando minha arma, mas não me dei conta de que um alfa havia atravessado a barreira e tentado me puxar. Entrei em luta corporal com ele, desferindo socos e pontapés contra seu corpo. Ele me jogou no chão e, quando iria socar meu rosto, sua cabeça foi atingida por um tiro, e seu corpo caiu ao meu lado. Olhei para a direção de onde veio o tiro e vi Jungkook correndo para mim.

- Limpem tudo. - Jungkook me abraçou e me ergueu em seus braços. Entramos em outro carro e fomos para casa.

- Vocês estão bem? - Yoongi corre em nossa direção. - Sabe quem fez isso? - Seu olhar vai até meu marido.

- Vou me vestir e vamos atrás de quem está fazendo isso. Conheci um dos homens do Tiger. Vá para o quarto e descanse; logo estarei de volta. - Meu alfa beijou meu rosto e fui para meu quarto.

Meu quarto estava escuro; acendi a luz do abajur e peguei meu telefone. Minha mente estava uma confusão. Desde que cheguei na Coreia e comecei a conviver com Jungkook, tudo é tão confuso: meus sentimentos, meu corpo, que está vivendo um misto de sensações.

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