Capítulo IX

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Jungkook

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Jungkook

Liguei para o prefeito Baekhyun porque ele e sua mulher, Lena, haviam organizado o tal jantar beneficente. Fiz algumas perguntas e não sei se foi por vontade própria ou medo, mas ele respondeu a todas as minhas perguntas.

Baek também me disse que o tal homem surgiu minutos antes da festa e se apresentou como um representante comercial. Ele não viu nenhum problema em colocar mais um prato à mesa, pois a nossa só tinha quatro lugares ocupados.

- O jantar está servido. - Meu pai bate na porta do escritório e entra. - Como estão as coisas entre vocês? - referindo-se ao meu casamento.

- Sente-se, papai, acho que precisamos conversar. - Jeon Namjoon me olha confuso.

Sem rodeios, conto tudo ao meu pai, desde as pílulas misteriosas até a morte de Lana. Mesmo ele se aposentando do trabalho, prefiro que ele esteja sempre a par de tudo que acontece.

- Irei fazer algumas ligações. - Jeon Namjoon bate na mesa. - Quando o respeito pelo líder é perdido, o único recurso é a morte, pois todos se tornam nossos inimigos. Os Thunders mandam na Coreia desde o tempo de meu avô.

- Estou chegando perto, papai, não se preocupe. Amanhã vamos começar as buscas novamente na cidade. - Guardo alguns documentos e começo a me levantar para ir encontrar Jimin para jantar. - Vamos?

- Sente-se, temos problemas e acho que isso não tem solução. Você precisa estar preparado para o que está por vir. - O olhar do meu pai se encontra com o meu e meu coração acelera, me trazendo uma sensação ruim. - Park Félix ligou hoje e pretende vir à Coreia.

- Droga, o que ele quer? - Bufo. - Agora não é uma boa hora para visitas.

- Ele disse que vem buscar Jimin; seu ômega voltará para a casa.

- O que? - Jogo uma garrafa que está na mesa contra a parede. - Eu mato aquele desgraçado. Jimin só sai daqui se eu estiver morto; diga isso a ele.

- Poderá fazer isso você mesmo; ele chega amanhã.

Ando até a janela e passo a mão sobre meus cabelos. Sinto meu peito estufar e minha respiração ficar pesada. Minha vontade é sair daqui agora, ir até o Japão e dar um fim em toda aquela família maldita. Não consigo imaginar minha vida sem meu ômega. Sei que começamos mal nosso casamento, mas agora que está tudo se encaixando, aquele velho maldito acha que pode vir e tirar o que é meu. Vou até minha mesa, pego minha arma e a coloco na cintura, pego minha jaqueta e sigo em direção à porta.

- Onde vai? - A voz do meu pai se altera. - Melhor não fazer isso.

- Perdi a fome, preciso esfriar a cabeça. - Abro a porta e vou em direção à minha moto.

Meia hora depois...

A mão da mulher desliza sobre meus ombros, e seus olhos se refletem no espelho à nossa frente.

Amor MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora